Espiral do Tempo celebra 60 edições ( e, no entanto, parece que começámos ontem!)

O número 60 reveste-se de uma importância muito especial para os apreciadores da bela relojoaria: 60 segundos perfazem um minuto e 60 minutos somam uma hora. Mestres relojoeiros, engenheiros e designers devem imperativamente sujeitar-se a esta convenção, pedra angular de qualquer novo mecanismo ou mostrador. O diktat do número 60 é praticamente inevitável, num momento em que celebramos 60 edições. Neste contexto, o número 60 foi, naturalmente, eleito como temática desta edição. Uma edição muito especial, onde procurámos ultrapassar os lugares comuns para surpreender ainda mais os nossos leitores.

E 60 revistas? O que representa a comemoração da 60.ª edição para a equipa editorial da Espiral do Tempo?

Acima de tudo, orgulhamo-nos por ter conseguido sobreviver a todos os sobressaltos que invadiram o setor relojoeiro e o mundo da edição, ao longo de mais de 16 anos. Enquanto a edição generalista portuguesa atravessa um momento bastante complicado, as publicações especializadas surgem como refúgio para alguns anunciantes. Conseguimos aumentar significativamente o número de marcas que nos apoiam através da publicidade. Este valor angariado ao longo dos anos permite sustentar uma equipa editorial totalmente ‘obcecada’ pela bela relojoaria. Foram entrevistadas centenas de personalidades. Deslocamo-nos em reportagem a dezenas de fábricas. Aceitámos outros tantos convites para estarmos presentes em lançamentos novos. E, por fim, vimos o nosso estúdio interno crescer, e, hoje, assinamos praticamente todas as fotografias editadas nesta revista ou utilizadas no nosso site e nas nossas redes sociais.

Posto isto, é com grande orgulho pessoal que agradeço publicamente aos meus colegas da equipa: o diretor-adjunto e responsável pela área comercial e de marketing, Paulo Costa Dias, a chefe de redação, Cesarina Sousa, o diretor de arte e grande impulsionador do estúdio Espiral do Tempo, Paulo Pires, bem como a sua assistente, Susana Gasalho. Não me posso esquecer do inimitável repórter e editor técnico Miguel Seabra, bem como dos sempre inspirados colaboradores Carlos Torres e Fernando Sobral. E também dos cronistas ‘fora da caixa’ Rui Cardoso Martins, que nos ilumina sobre um autor em cada edição, e o viajante José Luís Peixoto.

A Espiral do Tempo não poderia ainda deixar de agradecer a Miguel Gomes e Maria Pires da Art-Falco – Embaixadores da Natureza, que juntamente com Sirenia, tornaram possível a capa desta edição.

O número 60 da Espiral do Tempo está a chegar às bancas, mas pode também folheá-lo no nosso site.

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