O setor relojoeiro suíço vive dias mais positivos. O aumento das exportações e, também, o comportamento do mercado asiático, especialmente o chinês, têm ajudado às boas notícias. E isso reflete-se no nível de emprego, que depois de um período mais sombrio, voltou a crescer, segundo os últimos dados revelados. O setor emprega agora cerca de 58 mil pessoas.
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Depois de um período de incertezas, o setor relojoeiro suíço volta a levantar voo. São dados oficiais: cerca de 58 mil pessoas trabalhavam na indústria relojoeira suíça em setembro de 2018, ou seja, mais 2700 do que um ano antes. Notícias positivas: o setor praticamente compensou as
perdas de emprego registadas continuamente desde 2014, quando uma série de notícias negativas levaram a um desinvestimento na capacidade produtiva deste importante setor da economia suíça. O arrefecimento do mercado chinês e a chegada dos relógios conetados foram alguns doschoques com que a indústria teve de se defrontar. Forçando a cortes na produção. E isso refletiu-se negativamente nos níveis de emprego no setor.
Agora, segundo os dados disponibilizados pelas entidades patronais suíças, os efetivos da indústria relojoeira aumentaram fortemente em 2018, no caso 5,2%. Trata-se do primeiro crescimento em quatro anos, contrabalançando dois terços das perdas de emprego verificadas desde 2014. Um sinal que vem no seguimento do crescimento do valor das exportações relojoeiras em 2018 (+6,3%). É em Neuchâtel que se verifica o maior incremento de emprego (mais 1277, ou seja, mais 9,1%). O maior número de empregos continua concentrado na zona do arco jurassiano: Neuchâtel (15.289 trabalhadores), Berna (12.228) e Genebra (10.077). Este
é o trio que se destaca entre os cantões relojoeiros. Outro dado interessante nos dados agora revelados é que 86% dos empregos no setor trabalham em empresas que acordaram a Convenção Coletiva de Trabalho.
Imagem em destaque: © Officine Panerai
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