O Mundial de Futebol, Portugal e a Hublot

A Hublot é a marca relojoeira predominante no universo futebolístico e é a cronometrista oficial do Campeonato do Mundo de Futebol. Fomos ao Qatar experimentar o novo Big Bang E conectado de terceira geração, ver a Seleção das Quinas e apreciar os contornos especiais de uma competição que tem gerado alguma controvérsia.

BIG BANG E FIFA WORLD CUP QATAR 2022™ | © Hublot
Relógio Oficial do futebol: o Big Bang E FIFA World Cup Qatar 2022 | © Hublot

O Campeonato do Mundo de Futebol é, a par dos Jogos Olímpicos, a mais importante realização desportiva do planeta — e talvez ultrapasse mesmo as Olimpíadas em fervor nacionalista, atendendo à natureza polarizante do futebol. A 22ª edição está a ser ainda mais polarizante devido às diversas polémicas que têm rodeado a primeira realização do certame no mundo árabe, relacionadas com a escolha do país, a data e os direitos humanos… mas nenhuma controvérsia parece obstar ao tremendo impacto mediático da competição e à sua qualidade organizativa. Porque a FIFA World Cup está mesmo no centro das atenções e o Qatar não deixou nada ao acaso para que tudo corresse da melhor maneira. A Hublot também não, enquanto cronometrista oficial.

Hublot QATAR 2022 | © Miguel Seabra / Espiral do Tempo
Vista a partir da Maison Hublot, o quartel-general da marca em Doha | © Miguel Seabra / Espiral do Tempo

Emn 2006, a Hublot tomou a decisão de se tornar na primeira marca relojoeira de prestígio a emparceirar de modo constante com o futebol — uma modalidade até então encarada como sendo popularucha pela alta-relojoaria e também de perigosa associação devido aos múltiplos episódios menos recomendáveis que a têm rodeado. Mas o futebol é também um desporto extraordinário que passa por ser o mais seguido e praticado em todo o mundo. A Hublot optou pelo lado positivo e o que se pode dizer é que o futebol ganhou muito com o investimento da Hublot. Tem sido possível ver os dois lados dessa moeda no Qatar, onde a seleção nacional portuguesa já logrou apurar-se para os oitavos de final, após terminar em primeiro lugar na sua poule de apuramento com celebrados triunfos sobre o Gana (3-2) e o Uruguai (2-0)… apesar do desaire no terceiro encontro face à Coreia do Sul (1-2).

Hublot at WORLD CUP QATAR 2022™ | © Hublot
Os placares utilizados pela equipa de arbitragem para as substituições e tempo extra | © Hublot

Já se sabe que Portugal ama o futebol. O mote ‘Hublot Loves Football’ também não é só para hooligan ver, é mesmo uma realidade poderosa através de acordos oficiais com a FIFA, a UEFA, clubes, treinadores, jogadores e velhas glórias da modalidade. E a presença é efetiva até mesmo no plano tecnológico, com a gestão do tempo oficial, as placas informativas utilizadas pelo quarto árbitro e os relógios envergados pelos árbitros que também estão ao dispor dos adeptos: o Big Bang E FIFA World Cup Qatar 2022 é o modelo Connected de terceira geração da Hublot, sendo logicamente a versão com o desempenho mais elevado. Com um mostrador mais amplo e de alta definição, inclui uma nova aplicação especialmente desenvolvida para o futebol que permite capturar da melhor maneira os melhores momentos de cada jogo.

| © Miguel Seabra / Espiral do Tempo
O novo Big Bang E FIFA World Cup Qatar 2022 | © Miguel Seabra / Espiral do Tempo

Trata-se de um excelente auxiliar para qualquer aficionado, como tivemos a oportunidade de constatar in loco no acompanhamento dos encontros Espanha-Alemanha e Portugal-Uruguai. Tempo oficial, estatísticas, informação sobre os jogadores — o Big Bang E FIFA World Cup Qatar 2022 é uma excelente combinação entre técnicas de relojoaria sofisticadas e dispositivos eletrónicos de ponta. A caixa de 44 mm em titânio preto e cerâmica preta polida e microjateada evoca o emblemático Big Bang mecânico que catapultou a Hublot para um novo patamar em 2005; a variante connected/smartwatch está equipada com Wear OS 3.0 by Google e o utilizador tanto pode aceder a aplicativos no Google Play como realizar pagamentos simples com o Google Wallet, para além da visualizar rapidamente informações úteis a partir de uma lista personalizada e do serviço de notificações e mensagens.

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Big Bang Unico e o skyline de Doha | © Miguel Seabra / Espiral do Tempo

A versão oficial do Big Bang E FIFA World Cup Qatar 2022 tem um mostrador bordeaux e uma pulseira em borracha com forro preto e bordeaux inspirada nas cores da bandeira do país-sede. Os adeptos podem também também adaptar os mostradores e as braceletes com as cores e bandeiras de cada um dos 32 países participantes. Fora todas as outras valências inerentes a um smartwatch de luxo, porque o relógio foi pensado para ir muito além do Campeonato do Mundo — tanto na utilização como nas funcionalidades. E também a Hublot não cinge a parceria futebolística ao seu relógio conectado. Muito longe disso: os seus embaixadores e amigos da marca usam maioritariamente os modelos mecânicos da marca; por vezes usam mesmo dois relógios, o mecânico num pulso e o conectado no outro.

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O cronógrafo Classic Fusion de mostrador azul | © Miguel Seabra / Espiral do Tempo

«Por trás da sua aparente simplicidade, o futebol esconde um domínio técnico perfeito e um constante desejo de expandir os seus limites, tal como a Hublot», refere o CEO das marca, Ricardo Guadalupe. «É um desporto popular e acessível a todos, uma linguagem universal que pode ser desenvolvida desde muito jovem e em qualquer sitio». A Hublot foi a primeira marca de luxo a encarar um desporto tão popular como o futebol enquanto veículo promocional de exceção. E adotou uma estratégia açambarcadora: através da FIFA e da UEFA, é cronometrista oficial do Mundial, do Euro e da Champions League; para além do patrocínio da Premier League e da parceria clubística com Benfica, Juventus,  Chelsea, Ajax e Boca Juniors, também tem acordos individuais com técnicos como José Mourinho, Didier Deschamps e Gareth Southgate, craques contemporâneos como Kylian Mbappé ou Xherdan Shaqiri e lendas da modalidade como Pelé. 

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Um cronógrafo Big Bang e o logótipo da Hublot associado ao futebol durante o encontro Portugal-Uruguai | © Miguel Seabra / Espiral do Tempo

Para acolher os clientes, embaixadores, amigos da marca, convidados e imprensa, a Hublot estabeleceu a Maison Hublot numa das praias de Doha — uma casa com piscina personalizada e serviço de catering permanente com uma decoração alusiva ao futebol, sendo de destacar as imagens dos muitos embaixadores e as bolas de futebol por eles imaginadas. José Mourinho e Luís Figo estão em destaque na decoração; o antigo melhor jogador do mundo (2000) entrou recentemente para a família Hublot, ao passo que o já lendário treinador apresenta uma antiga associação à marca e foi mesmo o protagonista do Spirit of Bang, o modelo tonneau que veio dar ao Big Bang uma vertente mais geométrica. Vimos também na Maison Hublot Alan Shearer, o grande goleador inglês, com o novo Square Bang estreado este ano. Como muitos outros modelos da marca no pulso de individualidades várias.

BIG BANG E FIFA WORLD CUP QATAR 2022™ | © Hublot
O Big Bang E FIFA World Cup Qatar 2022 com as tradicionais cores qataris | © Hublot

«A Hublot representa uma fusão de inovação, tecnologias e materiais que me agrada muito», diz Kylian Mbappé — o avançado francês capaz de fundir qualquer defesa e que está lançado para bater recordes de golos em Campeonatos do Mundo no Qatar. Claro que o ajudará a possibilidade de a seleção francesa chegar bem longe na prova e mesmo revalidar o título mundial. Mas seria bom que Portugal fizesse melhor do que as duas meias-finais que tem no seu currículo (1966, 2006).

Luis Figo | © Hublot
Luis Figo é um dos novos ‘amigos da marca’ | © Hublot

A seleção nacional tem sido apoiada localmente por portugueses mas também por muitos adeptos da Península Arábica ou da Ásia que escolheram Portugal. Não se trata de figurantes ou mesmo claques pagas, como tem sido aventado. São fãs de futebol de países que não estão presentes no certame e que decidiram apoiar Portugal por gostarem da Seleção das Quinas ou por causa da enorme popularidade dessa estrela à escala planetária que é Cristiano Ronaldo. Tem havido muitas críticas relativamente a esses fãs, mas a situação pode ser comparável ao ténis — há adeptos de todos os países que vão expressamente aos maiores torneios mundiais apoiar o suíço Federer, o espanhol Nadal ou o sérvio Djokovic. De resto, a organização é extraordinária, a segurança é total e os estádios são fabulosos. Sem esquecer as ruas com ar condicionado! É claro que dinheiro não falta num país riquíssimo em recursos (sobretudo gás natural), e o aspeto monetário foi fundamental para assegurar um tão elevado nível organizacional. Mas, diga-se o que se disser, e apesar do modo nebuloso como ganhou o direito de acolher a prova e todas as questões inerentes aos direitos humanos, o Qatar está a dar provas de como um país com pouco mais de três milhões de habitantes consegue levar a cabo um tal empreendimento.

José Mourinho | © Hublot
José Mourinho tem já uma longa associação à Hublot | © Hublot

Estima-se que o orçamento do Campeonato do Mundo do Qatar ande à volta dos 220 biliões (ou 220 mil milhões) de dólares, embora o CEO da prova diga que o custo real seja de 8 biliões e que o resto está associado a infrastruturas globais que foram implementadas desde o anúncio da vitória da candidatura em 2010. A competição decorre até ao dia 18 de dezembro e… vamos ver até onde pode chegar a Seleção Nacional. O mais longe possível, espera-se!

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