O domingo em Genebra começou com a sessão da Sothebys, no Hotel Mandarin Oriental, do leilão Important Watches um título que apenas parcialmente saiu justificado considerando a seleção de modelos apresentados. E poderá bem ser esta a justificação para os fracos resultados que o leiloeiro tem vindo a ter, e que em Genebra voltaram a ser sofríveis, com quase um quarto dos lotes a não alcançarem o valor mínimo e, consequentemente, a não serem vendidos.
Com a sala sempre com mais cadeiras vagas do que ocupadas, foi notório o efeito sobre muitos relógios que, se fossem neste momento leiloados por outra casa teriam certamente obtido valores mais elevados. Um efeito que acabou por ser aproveitado por alguns dos poucos compradores presentes.
A honra da casa acabou por ser salva pela Urban Jurgensen. A marca histórica marcou presença no catálogo com três exemplares de pulso e cinco de bolso, todos marcados pela intervenção do génio relojoeiro britânico Derek Pratt. E apesar de os valores alcançados estarem longe de qualquer recorde, os resultados do lote 272, com 56.000 francos, e do lote 273 com 82.000 francos foram talvez a única lufada de ar fresco que passou pela sala do Hotel Mandarin Oriental.
Exceção talvez ao lote 334, representado por um relógio de bolso da Patek Philippe com pintura em miniatura sobre esmalte representando uma cena de caça copiada de um original a óleo do pintor John E. Ferneley. Um trabalho executado por G. Menni, um contemporâneo de Susanne Rohr, recentemente galardoada durante o Grande Prémio de Relojoaria de Genebra. A peça datada de 1980 foi arrematada por 175.000 francos.
Para mais informações sobre o resultado dos leilões, consulte o site oficial da Sothebys.
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