A caminho do seu 30º aniversário, o Museu do Relógio encerrou o ano de 2022 com um lançamento emblemático: um relógio automático em edição limitada que homenageia um produto muito nacional e bem alentejano que faz parte obrigatória do melhor cardápio mediterrânico.
O Museu do Relógio vai cumprir três décadas de existência em 2025 e tem programado até lá o lançamento de vários relógios mecânicos com assinatura própria e tiragem exclusiva, uma tradição da instituição de Serpa com pólo em Évora que vem já de 1998. Para já, com o ano de 2022 prestes a acabar, foi desvelada uma edição limitada que presta tributo ao azeite — esse produto tão típico da Europa do sul em geral e do Alentejo em particular que passa por ser uma autêntica dádiva da natureza e que deve ser incluído em qualquer dieta saudável.
A edição limitada denomina-se Az-Zait, nomenclatura árabe que significa ‘sumo de azeitona e que deu origem à palavra portuguesa azeite. Trata-se da melhor gordura vegetal existente e o seu valor intrínseco não tem sido devidamente compreendido pelas novas gerações; no que diz respeito a Portugal, é um produto de excelência que é exportado para o mundo desde o século XVI e responsável por milhares de postos de trabalho na atualidade. Foi precisamente para sublinhar a sua importância no contexto nacional e alentejano que Eugénio Tavares d’Almeida, diretor do Museu do Relógio e filho do fundador António Tavares d’Almeida, idealizou uma tiragem exclusiva que fosse simultaneamente uma homenagem relojoeira ao azeite.
As duas premissas iniciais por trás do Az-Zait são evidentes: o relógio teria de ser obrigatoriamente mecânico e que tivesse uma paleta cromática reminiscente do precioso óleo. E a tonalidade verde surge muito bem declinada na luneta graduada e no mostrador dégradé que vai do verde azeitona para o preto na periferia. Para a caixa (com diâmetro de 41,5 milímetros) foi escolhida uma estrutura em titânio com o acabamento tradicional cinza mate e fundo transparente em vidro de safira que revela o movimento automático; como complemento, é possível escolher entre uma bracelete metálica em titânio condizente com a caixa ou correias de pele — uma em tons verde-azeitona e outra preta com pespontos brancos.
É de salientar a nova assinatura do Museu do Relógio no mostrador: a partir desta mesma edição, a designação por extenso passa a ser substituída pelo logótipo às 12 horas — o rebranding implica a ausência de letras e a utilização da roda de escape, símbolo identificativo da instituição. Todos os relógios lançados pelo Museu do Relógio a partir de agora adotarão essa simbologia no mostrador, com o logótipo e a designação completa no fundo. Na edição que presta tributo ao azeite surge a palavra Az-Zait inscrita em arabesco às seis horas.
A edição limitada Museu do Relógio Az-Zait é entregue numa caixa em madeira e apropriadamente secundada por uma garrafa de azeite premium especialmente elaborada para acompanhar o relógio. Se a peça for adquirida presencialmente no Museu do Relógio (em Serpa ou na extensão de Évora), será ofertada simbolicamente uma pequena oliveira viva. Também pode ser adquirido online no website do Museu, com entrega em mão em 24/48h em Portugal Continental.
Para potenciar o lançamento do Az-Zait e dar-lhe um maior significado institucional, Eugénio Tavares d’Almeida estabeleceu uma parceria com a Casa do Azeite e não só o lançamento oficial foi efetuado no reputado Lagar Olibest, nas imediações de Serpa, como houve ainda em dezembro um ‘Jantar de Az-Zait’ na Casa do Alentejo, em Lisboa — que reuniu colecionadores e amigos do Museu do Relógio vindos de todas as partes do país. O jantar teve como principal ingrediente o azeite: houve quatro pratos confecionados com quatro azeites diferentes, degustações várias e uma tertúlia dedicada à fusão de charme da paixão relojoeira com a essência do azeite. Mais jantares do género estão previstos no decurso dos próximos meses em diversas cidades portuguesas.
Primeiras Impressões
Trata-se de um lançamento emblemático muito ligado a Portugal e ao Alentejo, ‘pátria’ do Museu do Relógio. E o preço do Az-Zait é mesmo convidativo: 330 euros por um relógio automático com caixa e bracelete em titânio é uma verdadeira pechincha (295 euros se a correia for de pele, sendo aconselhável comprar com bracelete em titânio e adquirir também a de pele para alternar), apenas possível graças às excelentes relações de Eugénio Tavares d’Almeida com a credenciada casa germânica Tutima. A leveza do conjunto é notável: somente 101 gramas na versão com bracelete! O calibre automático utilizado é o robusto Miyota 8215 e a garantia estende-se até aos três anos.
Características técnicas
Museu do Relógio
Edição limitada e exclusiva Az-Zait
Ano de lançamento | 2022
Movimento | Mecânico de corda automática. Calibre Miyota 8215 com data; 21 rubis, 42h de reserva de corda, stop-seconds para acerto ao segundo.
Funções | Horas, minutos, segundos e data.
Caixa ø 41,5 x 13mm | Titânio. Luneta graduada fixa; vidro de safira à frente e no fundo; estanque a 100 metros.
Mostrador | Verde-negroni em dégradé; indexes, algarismos (12) e ponteiros luminescentes.
Bracelete | Pele verde-azeitona, pele negra ou metálica em titânio com báscula. Entregue em estojo artesanal em madeira, com tecido reciclado.
Exclusivo ‘Amigos do Museu’ | oferta de uma pequena oliveira viva se o relógio for adquirido num dos Museus (Serpa ou Évora).
Visite o site oficial do Museu do relógio para mais informações.
