Oris Mar Português: vencedores anunciados

Já foram anunciados os vencedores do passatempo fotográfico Oris Mar Português, que convidou os portugueses a partilhar fotografias do nosso mar e que resultou numa página de Instagram, que acaba por se tornar num bilhete postal de Portugal. Promovida pela Oris, com o apoio da edição portuguesa da National Geographic e pela Espiral do Tempo, a inciativa contou com o fotógrafo Nuno Sá enquanto padrinho. Pedro Esteves foi o grande vencedor, com uma imagem que retrata o mundo da arte xávega; já Jaime DeBrum foi distinguido com uma menção honrosa.

Aqui ficam as fotos vencedores e o testemunho de ambos.

Oris Mar Português — Primeiro prémio: Pedro Esteves

PedroEsteves
©  Pedro Esteves — A imagem foi realizada na praia da Torreira, em 2015, durante o mês de setembro, numa manhã em que o tempo estava bastante encoberto. Esta é uma praia onde ainda se pratica a arte xávega, uma arte de pesca costeira artesanal. Nesse dia, na praia, havia bastantes gaivotas que, com o chegar da rede, se começaram a aproximar. Quando os homens estavam a separar o peixe, esperei que as gaivotas se aproximassem mais e tentassem a sua sorte para apanhar algum peixe. Fiz várias imagens, mas esta foi a minha preferida, pois foi aquela em que consegui captar as gaivotas mais perto de mim. Ao editar a imagem, optei por convertê-la em preto e branco, pois penso que a torna mais intemporal. Pedro Esteves

Oris Mar Português — Menção honrosa: Jaime DeBrum

Jaime DeBrum
© Jaime DeBrum — A foto foi realizada a bordo do bote baleeiro ‘Maria Armanda’, trata-se de uma embarcação genuína (sem restauro) que navegou os mares do sul da ilha do Pico (Vila das Lajes do Pico) e caçou baleias (cachalotes) até 1987, felizmente hoje em dia, este bote é utilizado apenas para fins desportivos nas modalidades de remo e vela. A foto foi realizada durante um treino de remo da companha (nome dado a uma equipa de sete, que forma a tripulação do bote) do ‘Maria Armanda’ e coincidiu com a altura do pôr do sol. Para realizar a foto, tive que me debruçar sobre a borda do bote e tratando-se de uma embarcação estreita na sua largura naturalmente inclinou-se obrigando o oficial (skipper) da embarcação a debruçar-se do outro lado para compensar e manter a embarcação nivelada. Jaime DeBrum

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