Esta semana reunimos um conjunto de artigo variados, centrados nas mais diversas atualidades relojoeiras, mas que não passam necessariamente apenas por meios de comunicação especializados. Da apresentação das novidades do Swatch Group – tendo em conta a ausência deste grupo da grande feira de Baselworld – passando por marcas esquecidas no mercado vintage, pelos resultados dos mais recentes leilões de Genebra e por uma análise interessante de dois smartwatches em português, eis as nossas propostas de leitura.
—
1 | SJX Watches: Geneva Watch Auction Report Spring 2019
Num mês recheado de eventos, o nosso colega Su Jiaxian (SJX) faz o relatório sobre os resultados dos principais leilões que decorreram em Genebra durante o mês de maio, com destaque para a Grande Complicação de George Daniels ou para o inesperado protótipo Aquanaut Patek Philippe. O primeiro atingiu o valor de 2.42 milhões de francos suíços, já o segundo foi arrematado por 330.000 francos suíços (sem taxas). Uma aspeto curioso foi o facto de o Rolex Submariner ref. 5508, incrivelmente bem preservado, ter sido uma conquista de F.P.Journe que se revelou bastante ativo durante todo este leilão promovido pela Phillips. O valor atingido pelo relógio: 500.ooo francos.
2| Gear Patrol: «Forgotten Watchmakers You Should Know»
Há marcas bem nossas conhecidas que tendem a dominar o mercado vintage, entre elas, a Patek Philippe, a Rolex ou a Audemars Piguet. No entanto, num breve artigo, o Gear Patrol enumera algumas casas que tendem a ser esquecidas ou menos referenciadas, apesar da sua forte presença no período anterior à crise do quartzo. Enicar, Elgin, Cortébert ou Gruen são algumas das marcas apresentadas. Com a nota de que para cada uma delas é feita uma pequena contextualização que, acima de tudo, no ajuda a perceber o seu papel no âmbito da relojoaria, reforçando o seu papel ainda como marcas/peças que vale a pena colecionar. Para ler no Gear Patrol online.
3| Robb Report: «The Best Watches Coming From Breguet, Blancpain, Omega and the Rest of the Swatch Group This Year»
Como se sabe, o Swatch Group optou por, este ano, apresentar as suas novidades num evento exclusivo, tendo em conta o facto de não ter estado presente em Baselworld, num abordagem de apresentação centrada na proximidade com os clientes, retalhistas e impressa. E, neste sentido, foi neste certame que marcas como a Blancpain, a Omega ou a Breguet apresentaram as suas novidades. Um dos modelos mais marcantes foi mesmo o Omega Apollo 11 50th Anniversary Watch, uma novidade que vem celebrar com pompa e circunstância os 50 anos da missão Apolo, mas a Robb Report destaca, no seu site oficial, mais algumas das novidades Swatch Group que têm dado que falar.
4| FHH Journal: «Konstantin Chaykin, the conqueror»
Quem aprecia relojoaria em geral e relógios de pulso em particular, já ouviu certamente falar de Konstantin Chaykin – ou pelo menos ouviu falar de alguns dos seus relógios, como o Joker ou recém divulgado protótipo Conqueror Mk1, um incrível instrumento do tempo que indica o tempo na Terra e o tempo e data em Marte e apresenta a posição relativa dos dois planetas. O único membro russo da Académie Horlogère des Créateurs Indépendants (AHCI), foi recentemente entrevistado pelo FHH Journal. E nós ficámos fascinados… Leitura obrigatória…
5| Observador: «Testámos dois smartwatches para saber se já podemos largar os relógios tradicionais»
O artigo começa assim: «Já podemos deixar os relógios tradicionais e começar a utilizar smartwatches? Durante o início do ano experimentámos dois relógios inteligentes para responder a esta questão. ». E, depois, o artigo termina assim: «No futuro, podemos ver mais empresas de relógios tradicionais, como o grupo suíço Swatch (que detém a marca com o mesmo nome e outras como a Omega e a Tissot), a entrar neste mercado de relógios inteligentes. Até lá, o que temos é uma tecnologia que está quase lá, mas que nos faz manter ainda no pulso o relógio tradicional que já tínhamos há 10 anos.» Curioso, não é? Mas o que mais nos interessa aqui é salientar que este artigo apresenta uma análise completa que vale a pena ler de dois smartwatches diferentes – porém, o mesmo artigo leva-nos também, como reação, a continuar a defender o que defendemos há um tempo – relógios de pulso tradicionais (mecânicos ou de quartzo) e smartwatches são produtos de âmbito diferentes e que, mais do que concorrentes, podem ser complementares. Para ler no Observador.
—