Rumámos a norte. Muito a norte. Para conhecermos melhor o trabalho de Bárbara Morais que daria origem à capa do número 66 da Espiral do Tempo. Pelo caminho passámos por lugares maravilhosos, que hoje revisitamos.
O título desta produção evoca a canção «Erva Daninha Alastrar» de António Variações incluída no álbum Dar & Receber. Aqui fica a letra:
«Só eu sei que sou terra
Terra agreste por lavrar
Silvestre monte maninho
Amora fruto sem tratar
Só eu sei que sou pedra
Sou pedra dura de talhar
Sou joga pedrada em aro
Calhau sem forma de engastar
Só eu sei que sou erva
Joio trovisco ameaça
Nas ervas doces de enjoar
Só eu sei que sou barro
Difícil de se moldar
Argila com cimento e saibro
Nem qualquer sabe trabalhar.»
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- Tudor Black Bay S&G Ref. M79733N-0004 Corda automática | Aço e ouro amarelo 18kt | Ø 41 mm | © Paulo Pires / Espiral do Tempo
- Só eu sei | © Paulo Pires / Espiral do Tempo
- Jaeger-LeCoultre Polaris Chronograph Ref. Q9022450 Corda automática | Ouro rosa 18kt | Ø 42 mm | © Paulo Pires / Espiral do Tempo
- Jaeger-LeCoultre Polaris Chronograph Ref. Q9022450 Corda automática | Ouro rosa 18kt | Ø 42 mm & Montblanc 1858 Automatic Chronograph Ref. MB111592 Corda automática | Bronze | Ø 42 mm | © Paulo Pires / Espiral do Tempo
- Só eu sei | © Paulo Pires / Espiral do Tempo
- Só eu sei | © Paulo Pires / Espiral do Tempo
- Girard-Perregaux Cat’s Eye Day and Night Ref. 80488D52A451-CK4A Corda automática | Ouro rosa 18kt | 35,44 x 30,44 mm | © Paulo Pires / Espiral do Tempo
- Chanel Boy-Friend Tweed Ref. H5315 Quartzo | Ouro bege | 26,7 x 34,6 mm | © Paulo Pires / Espiral do Tempo
Produção fotográfica publicada no número 66 da Espiral do Tempo (Primavera | 2019)
Agradecimentos:
Bárbara Morais e a Paulo Belo.