A Sotheby’s leva à praça, hoje, dia 5 de abril, em Hong Kong, um requintado alfinete que pertenceu à rainha D. Amélia de Orleães e Bragança. Com um valor base de licitação entre cerca de 1 milhão e 1,4 milhões de euros, a joia é destacada não só pela sua proveniência, mas também pelas três esmeraldas colombianas que integra.
Foto de entrada: © Sotheby’s
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Com efeito, o alfinete está datado como peça do século XIX e é concebido em prata e ouro, cravejado de diamantes em talhe brilhante antigo e em talhe rosa (num total aproximado de 23 quilates) e com três esmeraldas colombianas de superior qualidade — com 12,22 ct, 3,43 ct e 2,95 ct, cuja proveniência foi confirmada pelos laboratórios gemológicos Gubelin, SSEF e AGL.
Originalmente, o alfinete foi oferecido a D. Amélia em 1886, no âmbito do seu casamento com D. Carlos, pelo seu padrinho, o Duque de Aumale, filho de Luís Filipe, último rei de França.
No entanto, Gabriele Murdock terá sido a sua mais recente proprietária, tendo vendido a peça à Sotheby’s, Nova Iorque, em dezembro de 1999. Anteriormente, pertencera a uma princesa da casa real da Jugoslávia, que a tinha vendido também à leiloeira, em dezembro de 1981.
Lê-se no catálogo:
«A grandeza deste alfinete reside não só na sua proveniência, mas também nas três atrativas esmeraldas colombianas, que são naturais e sem tratamento de clareza, das quais a pedra central pesa uns impressionantes 12,22 quilates. Um alfinete nobre com gemas de tal importância atrairia tanto aficionados de joias antigas, como conhecedores de gemas.»
De acordo com o Diário de Notícias online, «o Palácio Nacional da Ajuda, onde a rainha D. Amélia viveu e onde se guardam as joias da Coroa, não fará qualquer proposta pelo alfinete de peito que vai agora a leilão. “Nem se coloca a hipótese”, afirma o diretor da instituição, José Alberto Ribeiro, considerando os valores em causa para a aquisição da joia, pertença da rainha e não da Casa Real.» 
Consulte o site oficial da Sotheby’s para mais informações.
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