Edição impressa | Maya Gabeira é uma surfista de big waves bem conhecida dos portugueses pelos seus encontros com as indomáveis gigantes da Nazaré. Mas, além disso, é unânime o reconhecimento internacional da sua carreira pelo modo como desafia constantemente o mar e pelas suas qualidades de perseverança e de constante autossuperação.
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Entrevista originalmente publicada no número 63 da Espiral do Tempo (edição de verão 2018)
Atleta de alta competição? Charger de ondas gigantes? Uma carioca que tem o mar como paixão? Ou um pouco de tudo isto? Quem é Maya Gabeira?
Eu sou uma atleta dedicada e apaixonada pelo desporto! Amo estar no mar e vivo tendo de me superar. Tenho de lidar com o medo e os riscos da minha profissão, mas isso faz parte da minha escolha.
Há um aspeto que, quanto a nós, a tornam uma figura única no panorama das big waves: a sua coragem e determinação, sobretudo depois do que aconteceu em Teahupoo, em 2011, e na Nazaré, em 2015 — dois acidentes gravíssimos. Mas a Maya superou-se, voltando sempre mais forte… Qual é o segredo para «não ceder sob esta pressão»?
O meu segredo é gostar do que faço e estar sempre disposta a melhorar. Eu tento evoluir e aprender com esses momentos difíceis e, por isso, acabo por voltar mais forte e mais preparada.
Nomeada para o Guiness Book of Records, pentacampeã do Billabong XXL Awards, nomeada para os prémios Laureus, vencedora do prémio ESPYS. Profissionalmente, o que é que lhe falta conquistar?
Eu ainda estou à espera da medição e oficialização de um recorde feminino no Guiness. Isso será, com certeza, a realização de um grande sonho.
Pudemos acompanhar a sua dedicação diária ao treino e a sua disciplina no Centro de Alto Rendimento da Nazaré (CARN). Mas essa é apenas a parte física. Como treina a parte emocional? Como se prepara para um lineup solitário em que está quase sempre sozinha com os seus pensamentos?
Acho que o treino me prepara para isso, pois treino nas mesmas condições da alta performance. Estar sempre na água e preparada faz com que as dúvidas desapareçam.
Tem noção de que é uma figura inspiradora que já levou muitos jovens a iniciarem-se no surf e que olham para si como referência profissional e humana? É também um dos seus objetivos? Divulgar a paixão pelo surf?
Espero que sim, o surf é um desporto maravilhoso e gostaria que todos pudessem praticar. É um desporto que faz bem ao corpo e à alma.
Que lugar ocupam os relógios na sua vida? Antes de estar associada à TAG Heuer, já gostava ou tinha o hábito de usar relógios de pulso?
Eu amo saber as horas, saber quanto tempo eu treino, ser pontual…
Em que contextos costuma usar o TAG Heuer Connected 41 e o Aquaracer Lady?
No meu dia a dia, eu tendo a usar os dois, mas o Aquaracer também sai comigo à noite para um jantar ou para me acompanhar numa festa.
Das funcionalidades do TAG Heuer Connected 41, quais as que mais utiliza?
Receber mensagens do WhatsApp sem ter de tocar no smartphone é maravilhoso!
Três razões pelas quais recomendaria o novo TAG Heuer Connected 41?
Poderia recomendar por diversas razões, mas destaco a possibilidade de estarmos conectados, sem termos de estar com o smartphone na mão, pelo facto de ser um relógio funcional e cheio de estilo, e pelo facto de permitir variar o mostrador, fazendo com que o relógio mude de cara e possa ser sempre diferente.
No seu dia a dia, prefere usar um smartwatch ou um relógio de pulso tradicional?
Prefiro o relógio de pulso tradicional, mas também tendo a usar muitas vezes o smartwatch.
Dos relógios TAG Heuer que já teve a oportunidade de usar, tem alguma preferência?
Neste momento, posso dizer que estou apaixonada pelo TAG Heuer Carrera.
Qual a melhor companhia de pulso para desafiar as ondas?
O TAG Heuer Aquaracer Lady.
Esteve recentemente com Jean-Claude Biver, CEO da TAG Heuer, na Suíça, que é também um entusiasta do desporto. Tentou convencê-lo a «dropar umas ondas»?
Foi incrível conhecê-lo e foi também incrível visitar a sede da TAG Heuer e toda a sua história. Jean-Claude Biver já dropou as suas montanhas de esqui e é uma pessoa muito inspiradora.
Quando é que o tempo para na sua vida e quando é que passa mais depressa?
Quando estou em temporada de ondas gigantes, o tempo passa muito depressa, mas quando chega o verão e tenho menos adrenalina a correr-me pelo corpo, o tempo passa mais devagar e eu fico mais relaxada.
O que tem a Nazaré de especial para si?
As ondas, o povo e a comida. Eu amo a Nazaré!
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