O calendário perpétuo é uma complicação mecânica nobre que prolonga o tempo muito para além do imediato — e a sua complexidade sempre se fez pagar bem. Com o novo Classic Perpetual Calendar Manufacture, a Frederique Constant oferece a eternidade a um preço acessível e com quatro looks distintos. Todos eles elegantes.
Artigo patrocinado pela Frederique Constant.
No célebre romance de Alexandre Dumas, ‘Os Três Mosqueteiros’ eram quatro — Athos, Portos, Aramis e… D’ Artagnan. A Frederique Constant lançou este ano quatro versões do Classic Perpetual Calendar Manufacture (mostradores salmão, azul e prateado em caixas de aço; mostrador preto em caixa de ouro) e será sempre um exercício interessante fazer a respetiva equivalência com os heróis da espada. Embora não seja assim tão difícil: tendo todas elas o mesmo diâmetro e o mesmo calibre, há um que se destaca mais. Partindo do princípio que D’ Artagnan vale ouro sobre preto, será o misterioso Athos a versão em azul, o forte Porthos a variante metalizada e o intelectual Aramis a alternativa em salmão?

Mas deixemo-nos de novelas, mesmo que a obra de Alexandre Dumas seja um clássico da literatura. Na relojoaria, o calendário perpétuo é uma complicação clássica que faz sonhar com o seu lirismo — não obstante assentar no pragmatismo da engenharia mecânica e num movimento automático com centenas de peças que não só fornece a indicação do ano, do mês, da data, do dia e das fases da lua, mas também tem em conta os meses de 28, 29, 30 e 31 dias sem que seja necessário proceder-se ao acerto do calendário durante várias gerações.

Introduzido em 2016, o movimento de calendário perpétuo de fabrico próprio da Frederique Constant rapidamente ganhou fama pela fiabilidade e acessibilidade, apresentando uma relação preço/qualidade imbatível para se tornar num grande trunfo da marca genebrina. Esse trunfo tem agora quatro novos ases em 2025; sob a nomenclatura Classic Perpetual Calendar Manufacture, todos eles estão dotados do aperfeiçoado Calibre FC-776 com 72 horas de autonomia numa mais elegante caixa de 40 milímetros de diâmetro — afinações preciosas que levaram à substituição do Calibre FC-775 original, que motorizava o Slimline Perpetual Calendar e tinha uma reserva de corda com ‘somente’ 38 horas.

Na altura já era o mais barato calendário perpétuo do mercado; essa premissa mantém-se igual no triunvirato de modelos em aço, sendo que a versão em ouro tem o preço valorizado pelo uso do metal precioso. Todos eles fazem jus à categorização de ‘luxo acessível’ que tem sido o lema da Frederique Constant nas últimas duas décadas. E a sua aura é refinada: o Classic Perpetual Calendar Manufacture é mesmo um relógio bonito, surgindo na linhagem do apuramento estético que já vinha beneficiando a linha Manufacture.
Cérebro mecânico

O calendário perpétuo é uma das maiores façanhas da alta relojoaria e tem sido motivo de admiração há 150 anos. A proeza consiste em criar uma memória totalmente mecânica capaz de lidar com as irregularidades do calendário gregoriano. A estrutura formalizada de tal calendário implica ajustes ocasionais para acompanhar a passagem natural do tempo, repleta de subtis variações que passam despercebidas no dia a dia; os anos bissextos de quatro em quatro anos são apenas um desses muitos ajustes que compensam tais variações. O calendário perpétuo representa o pináculo da engenharia mecânica e é dominado somente por um número restrito de casas relojoeiras.

Isso faz com que o Classic Perpetual Calendar Manufacture seja, logo à partida, uma peça excecional sob vários prismas. Começando precisamente pela própria complicação — e o calendário perpétuo da Frederique Constant é particularmente fácil de ajustar, ao contrário de alguns outros: as funções de fases da lua, data, dia, mês e ano bissexto são reguladas através de um correspondente botão que está discretamente embutido na caixa. Se o relógio tiver corda suficiente, o utilizador precisa apenas de ajustar as horas e os minutos através da coroa no uso diário. Para além disso, a marca conseguiu compactar toda a complexidade mecânica de modo a que o Calibre FC-776 de manufatura pudesse ser alojado numa caixa de somente 40 milímetros de diâmetro, mais de acordo com os gostos contemporâneos e dos próprios colecionadores.
- Classic Perpetual Calendar Manufacture | Foto: Frederique ConstantO Classic Perpetual Calendar Manufacture com caixa em ouro amarelo tem um mostrador em ónix preto e detalhes dourados
- Classic Perpetual Calendar Manufacture | Foto: Frederique ConstantEste relógio destaca-se pelo contraste entre o tom quente do ouro amarelo da caixa e dos ponteiros polidos à mão e o preto absoluto do mostrador em ónix, muito elegante. É uma edição limitada a 37 exemplares
- Classic Perpetual Calendar Manufacture | Foto: Frederique ConstantOs relógio indicam também as fases da Lua, através de um disco rotativo, localizado às 6 horas.
- Classic Perpetual Calendar Manufacture | Foto: Frederique ConstantA caixa, o mostrador em ónix preto e os ponteiros dourados da edição limitada Classic Perpetual Calendar Manufacture em ouro amarelo.
- Classic Perpetual Calendar Manufacture | Foto: Frederique ConstantFrederique Constant Classic Perpetual Calendar Manufacture está equipado com o Calibre FC-776, que permite à marca de Genebra ter no seu catálogo o calendário perpétuo mais acessível do mercado, num patamar abaixo dos 10.000 francos suíços
Tantas indicações normalmente encheriam um mostrador de modo a tornar a sua legibilidade complicada. O Classic Perpetual Calendar Manufacture oferece uma leitura clara e intuitiva: indicadores separados para dia, data e mês, com uma janela para as fases da lua posicionada às seis horas. O indicador de ano bissexto, menos utilizado, encontra-se às doze horas, juntamente com o ponteiro dos meses. Toda a informação alusiva ao calendário insere-se num mostrador com acabamento radial que difunde a luz de forma homogénea sobre os indexes aplicados e os ponteiros principais polidos à mão.

O Classic Perpetual Calendar Manufacture é também excecional pelo seu posicionamento, mantido deliberadamente abaixo do patamar dos 10.000 CHF nas versões em aço — mesmo que tenha sido submetido a uma rigorosa atualização, com melhorias significativas no movimento sem alteração do preço. Por exemplo, a substituição do Calibre FC-775 pelo FC-776 implicou uma substancial passagem da reserva de corda das 38 para as 72 horas. Quase o dobro! O que significa que, nos tempos incertos que correm e perante a generalizada subida de preços em praticamente todas as áreas, a Frederique Constant optou por absorver os custos relacionados com o desenvolvimento do produto e a própria inflação, garantindo que o seu calendário perpétuo continua acessível e abaixo dos cinco dígitos nos modelos em aço (embora, com os impostos atuais, ultrapasse um pouco os 10.000).
Quatro facetas

O novo Classic Perpetual Calendar Manufacture foi introduzido no catálogo da Frederique Constant a dois tempos. No Watches and Wonders, no início de abril, foi desvelada a primeira versão — dotada de um mostrador em tom salmão que é particularmente cobiçado pelos aficionados de gostos mais enraizados na cultura relojoeira clássica. Daí que, usando a metáfora dos Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas que afinal são quatro, se possa equivaler ao intelectual Aramis.

As restantes variantes foram apresentadas no início de setembro, durante o Geneva Watch Days. Começando pelas versões em aço — uma delas num azul profundo que evoca os mistérios celestiais que até estão associados à própria função de calendário perpétuo dependente dos ciclos orbitais, e que remete para o místico Athos; a outra com mostrador metalizado que prolonga a tonalidade argenté da caixa em aço, sendo que ‘de aço’ era feito o pujante Porthos. Nos três casos, a espessura é de 12,1mm e a resistência à agua vai até aos 50 metros.

Depois vem o D’ Artagnan, o mosqueteiro suplementar e sensível: a versão exclusiva do Classic Perpetual Calendar Manufacture, numa tiragem limitada a 37 exemplares com caixa em ouro amarelo de 18 quilates (material usado pela Frederique Constant noutros modelos da linha Manufacture) e mostrador em ónix que é mais preto do que o negro. Um fortíssimo contraste entre o calor dourado da caixa e dos ponteiros polidos à mão e o negrume absoluto do mostrador. A espessura é muito ligeiramente maior para os 12,25mm e a estanquidade baixa um pouco para os 30 metros.

A edição em ouro amarelo do Classic Perpetual Calendar Manufacture faz-se acompanhar de uma correia em aligátor com fecho de báscula em ouro amarelo e — tal como os três mosqueteiros em aço — de um fundo transparente em vidro de safira, revelando o funcionamento interno do Calibre FC-776 com acabamentos em perlage e Côtes de Genève.
Quarenta à vista
Tendo celebrado o seu 35.º aniversário em 2023, a Frederique Constant continua a reafirmar o seu savoir-faire relojoeiro enquanto mantém as premissas da sua fundação: oferecer prestigiados relógios Swiss Made a preços justos. Tem cumprido bem essa missão estabelecida pelo casal de fundadores e empreendedores independentes, Aletta e Peter Stas.

Atualmente, orgulha-se de oferecer uma alargada gama de modelos mecânicos e também de quartzo — orgulhando-se de ter no seu currículo 34 calibres concebidos, desenvolvidos e assemblado na sua própria manufatura em Plan-les-Ouates, nos arredores de Genebra. Esse lote de movimentos inclui especialidades relojoeiras não só como o Calendário Perpétuo, mas também turbilhões, cronógrafos flyback, worldtimers, indicações da reserva de corda, datas grandes e até o revolucionário escape Monolithic, fabricado numa única peça de silício e com a elevada frequência de 40Hz.

A caminho das quatro décadas de vida, a Frederique Constant conta com cerca de 3000 pontos de venda em 120 países — incluindo, naturalmente, Portugal. Para cimentar a sua progressão internacional e desenvolver novas sinergias, desde 2016 que o denominado Frederique Constant Group (encabeçado pela Frederique Constant, mas que inclui igualmente a Alpina Watches, e a marca de alta-relojoaria Ateliers de Monaco) integra o grupo japonês Citizen. A continuidade do ideal dos fundadores é também garantida, de certo modo, pela mesma nacionalidade holandesa do CEO, Niels Eggerding.
Visite o site oficial da Frederique Constant para mais informações.
Algumas caraterísticas técnicas:
Frederique Constant
Classic Perpetual Calendar Manufacture
Referências | FC-776SAL3H6 (mostrador salmão e caixa em aço); FC-776ONB3H7 (mostrador preto e caixa em ouro amarelo); FC-776N3H6 (mostrador azul-escuro e caixa em aço); FC-776S3H6 (mostrador prateado e caixa em aço).
Ano de lançamento | 2025

Movimento | Mecânico de corda automática Calibre FC-776. 72 horas de reserva de marcha. 26 rubis. 28.800 alt/h (4 Hz). Decoração perlage e Côtes de Genève circular.
Mostrador | Raiado e circular nos submostradores. Salmão, azul escuro e prateado para as variantes em aço. Preto para a variante em ouro amarelo. Indexes aplicados.
Funções | Horas, minutos, calendário perpétuo com indicação do dia, mês, dia semana e ano bissexto, indicação das fases da Lua.
Caixa Ø 40 mm | Aço ou ouro amarelo na edição limitada. Estanque até 5 ATM. Vidro de safira convexo com tratamento antirreflexo. Fundo em vidro de safira e com gravações especiais nas partes em aço.
Correia | Pele de aligátor em castanho, azul-escuro ou preto, consoante a versão. Fecho de báscula.
Preços anunciados no site | 10.550 € para as versões em aço; 30.995 € para as versões em ouro amarelo.