Ecossistema Rolex

A Rolex é a mais possante marca do universo relojoeiro e uma das mais poderosas do Planeta — e está associada a uma cor específica que a tem acompanhado praticamente desde os primórdios: o verde, cuja peculiar tonalidade escura evoca não só prestígio e tradição, mas também uma sustentabilidade aos mais diversos níveis que justifica a sua hegemonia. Eis os segredos cromáticos, estratégicos, industriais, desportivos e mesmo ecológicos que permitiram à companhia genebrina ‘fazer a fotossíntese’ melhor do que ninguém… e tornar-se na indisputada número um.

Qual o poder do matiz na perceção de uma marca? Juntamente com o incontornável logótipo, as cores associadas a qualquer companhia afiguram-se como fundamentais para o respetivo branding e a inerente mensagem subliminar contribui para que os seus valores corporativos sejam assimilados pelo público em geral. Nesse aspeto, o verde-escuro associado à Rolex simboliza muitos dos valores reais e intangíveis que transformaram a manufatura genebrina no número um do universo relojoeiro – e numa das principais empresas do mercado mundial do luxo.

Claro que a afirmação de que uma marca é número um ou a melhor é sempre subjetiva e também condicionada por parâmetros de avaliação. Dois deles são particularmente relevantes: é a marca relojoeira que mais fatura no capítulo das vendas, com valores que praticamente dobram o montante da segunda classificada (a Cartier), sendo também a marca relojoeira com maior reconhecimento à escala planetária (segundo a Forbes). Como a Rolex chegou a tais níveis de sucesso comercial e fama global através de um círculo vicioso – que é, sobretudo, virtuoso – merece ser objeto de estudo; a absoluta intransigência relativamente à persecução de uma estratégia de longo prazo, à qualidade do produto e aos investimentos feitos na industrialização ou no marketing é uma razão muito forte. Adaptando um histórico lema em latim associado à implacabilidade da justiça, pode mesmo afirmar-se que ‘a lei é dura, mas é da Rolex’: dura lex, sed Rolex.

Fotografia: Paulo Pires / Espiral do Tempo | Trabalhos de clorofilotipia: Bárbara Morais
Fotografia: Paulo Pires / Espiral do Tempo | Trabalhos de clorofilotipia: Bárbara Morais

Semáforo verde

Há já várias décadas que a Rolex assumiu a primazia do mercado relojoeiro e esse domínio não tem abrandado. Numa era em que o acesso à comunicação é mais fácil e generalizado do que nunca, a maior facilidade com que tantas marcas de maior ou menor nomeada no mercado relojoeiro se dão a conhecer ao público não tem beliscado a auréola da Rolex. Comprovam-no a procura desenfreada, as listas de espera, o valor de revenda, os recordes nos leilões e até as milhões de imitações — sem esquecer a sua presença no pulso de estrelas, presidentes e campeões.

Um dos pilares do êxito é a estabilidade. Há muito que a Rolex percebeu que o seu verdadeiro negócio era a tradição e é por isso que dá a entender que não muda, mesmo estando permanentemente em busca de melhorar os seus relógios e fazendo atualizações periódicas em todas as áreas de produção — como atestam as mais de 400 patentes em seu nome. Essa consistência tem diretamente a ver com a imagem criada, e aí entra-se no campo da mística e da simbologia. O logótipo da coroa transmite a ideia de realeza. Além dos tons naturais associados à utilização da madeira, o verde e o dourado são claramente as cores corporativas — e se o dourado (nome oficial: metallic sunburst) remete imediatamente para noções de prestígio e preciosidade, o verde (nome oficial: cadmium green) tem muito mais que se lhe diga. Mesmo que a sua associação à marca se perca na bruma dos tempos e a especulação à volta do tema chegue à nacionalidade irlandesa da mulher do fundador, Hans Wilsdorf, ou às mesas dos casinos. Porque o verde 265C26 (Rolex Green) assume-se como pedra basilar do universo Rolex, como se pode constatar pelo próprio nome do lounge preparado pela marca genebrina para acolher os nomeados e convidados no Dolby Theatre, antes e depois da entrega dos Óscares: Rolex Greenroom.

Fotografia: Paulo Pires / Espiral do Tempo | Trabalhos de clorofilotipia: Bárbara Morais
Fotografia: Paulo Pires / Espiral do Tempo | Trabalhos de clorofilotipia: Bárbara Morais

Verde é também a cor tradicional do ténis, modalidade que, nos primórdios, se jogava exclusivamente em campos relvados, e que continua a ter hoje em dia, nos courts de relva de Wimbledon, a competição máxima do circuito profissional; a Rolex é cronometrista oficial do mais prestigiado torneio do mundo desde 1978, e partilha com o All England Club a mesma tonalidade corporativa verde e os valores da tradição. A receita cromática e tradicional que se aplica ao ténis também é válida para o golfe e para o hipismo, outras modalidades de verdejantes cenários e consideradas de grande prestígio que assentam que nem uma luva ao target desejado da Rolex.

Em cenários mais azuis, mas em ambiente igualmente natural, a Rolex é também uma histórica patrocinadora de grandes regatas, parceira dos mais prestigiados clubes náuticos e cronometrista de circuitos de vela. Numa vertente menos ecológica, mas de grande prestígio e significado para a marca, surge a longa ligação ao automobilismo — desde os recordes de Sir Malcom Campbell na praia de Daytona nos 30 até ao estatuto de cronometrista oficial da Fórmula 1, sem esquecer as lendárias 24 Horas de Le Mans e de Daytona.

Individualidade, artes e cultura

O que ressalta na análise à estratégia de patrocínio desportivo da Rolex é a individualidade e o culto da personalidade de exceção de campeões fora de série. Sim, a marca genebrina apoia os principais circuitos, as maiores provas e prestigiadas instituições — mas, na maior parte dos casos, trata-se de modalidades individuais. Não é por acaso: um relógio de pulso é um objeto funcional altamente personalizado e um símbolo do século XX, depois de durante séculos haver uma noção do tempo pública a partir de relógios das comunidades e das igrejas até se tornar pessoal, transportado no bolso e posteriormente no pulso. Da relojoaria grossa ou média, passou-se à individualização e à dimensão afetiva. A Rolex sempre soube que um relógio é um objeto precioso, cujo significado supera o seu valor material. Seja uma herança de família, um marco de sucesso ou um presente comemorativo, um relógio Rolex facilmente adquire uma dimensão simbólica e afetiva — como se pôde constatar na campanha que a marca fez sobre o «primeiro Rolex» de vários dos seus embaixadores, quando ainda não eram sequer patrocinados.

A estratégia de patrocínios estende-se do desporto à arte e à cultura, duas áreas de acentuada expressão individual. A começar pelas celebradas iniciativas filantrópicas Rolex Awards for Enterprise e Mentor & Protégé, que premeiam personalidades brilhantes. Depois, vem a música, destacando-se a ópera,. A arquitetura, com vários prémios e construções comunitárias (incluindo a ponte Hans-Wilsdorf, que beneficia a circulação em Genebra), também assume relevância — um dos programas Mentor & Protégé envolveu mesmo o arquiteto luso Siza Vieira. A ligação aos Óscares originou a construção do vanguardista Academy Museum of Motion Pictures, em Los Angeles, que será a primeira instituição do mundo dedicada à exploração da arte e da ciência… e à exaltação da tradição cinematográfica.

Fotografia: Paulo Pires / Espiral do Tempo | Trabalhos de clorofilotipia: Bárbara Morais
Fotografia: Paulo Pires / Espiral do Tempo | Trabalhos de clorofilotipia: Bárbara Morais

O cinema também contribuiu muito para o reconhecimento universal da Rolex, fazendo com que o nome da marca seja sinónimo de sucesso para tanta gente. Muitos são os filmes em que os relógios fazem parte da narrativa, sem que existisse qualquer implicação oficial da marca. A começar pelos primeiros filmes da saga James Bond, que inspiraram muitos a tornarem-se aficionados de relojoaria e colecionadores Rolex. Um Rolex equivale a dinheiro em caixa, como provou Dustin Hoffman, ao trocar o seu por dinheiro vivo numa emergência, durante o dramático Marathon Man (1976). Paul Newman, um ator tão ligado ao imaginário Rolex, também ostentava um em A Cor do Dinheiro (1986) — curiosamente, há quem considere que o verde está associado à imagem corporativa da Rolex precisamente porque… é a cor do dinheiro (nas notas de dólar). Os exemplos cinematográficos do status symbol ou da lendária fiabilidade da Rolex são muitos, mesmo no caso de uma gaffe: há um centurião romano que apareceu com um Rolex no filme Spartacus!

Ciência e ambientalismo

Mas a Rolex projeta-se muito para além de iniciativas de grande visibilidade no campo desportivo ou cultural. Como empresa detida pela Fondation Hans Wilsdorf, um fundo familiar privado, não tem de redistribuir proventos a quaisquer acionistas, e grande parte da enorme riqueza gerada — estimada à volta dos cinco mil milhões anuais — é canalizada não só para a pesquisa e desenvolvimento do seu próprio produto, mas também para iniciativas filantrópicas e, sobretudo, para tornar o mundo melhor.

Os próprios Rolex Awards for Enterprise recompensam projetos visionários com potencial para redefinir o futuro. Tanto no plano da ciência e da saúde, como na área ambiental. E a duradoura parceria com a National Geographic continua a promover a exploração, com o apoio a inúmeras expedições que investigam os oceanos, os polos, as montanhas, as florestas, as grutas, a fauna e a flora. O campo de ação da Rolex é tão vasto que a marca resolveu mesmo criar um site paralelo (rolex.org) ao habitual rolex.com. Afinal de contas, o verde está simbolicamente associado à saúde, à tranquilidade e à natureza…

Já em 1960, a Rolex tinha acompanhado o batiscafo Trieste no mergulho recordista na Fossa das Marianas, alcançando 10.916 metros de profundidade. Mais recentemente, apoiou o cineasta e explorador James Cameron na expedição Deepsea Challenge, que o fez descer a 10.908 km na depressão Challenger — o ponto mais profundo dos oceanos, também situado na fossa das Marianas — a bordo de um submersível experimental. O histórico da Rolex no desenvolvimento de relógios de mergulho para profissionais inclui, para além de vários recordes e inovações, como a válvula de hélio, modelos tão icónicos como o Submariner (talvez o design relojoeiro mais popular do mundo), o Sea-Dweller e o Sea-Dweller Deepsea.

Das maiores profundezas aos mais altos picos, a expedição liderada por John Hunt ao monte Evereste (8.848 metros) em 1953, na qual Edmund Hillary e Tenzing Norgay se tornaram nos primeiros a atingir o cume da mais alta montanha do mundo, estava equipada com relógios Oyster Perpetual. Em homenagem a esse feito histórico, foi lançado o Explorer ainda no mesmo ano. O Explorer II surgiria mais tarde, na década de 70, para proporcionar aos espeleólogos que passavam temporadas em grutas um relógio fiável que lhes permitisse ter a noção da altura do dia.

Fotografia: Paulo Pires / Espiral do Tempo | Trabalhos de clorofilotipia: Bárbara Morais
Fotografia: Paulo Pires / Espiral do Tempo | Trabalhos de clorofilotipia: Bárbara Morais

Fama e proveito

A omnipresença da Rolex e a criteriosa ligação a personalidades ou entidades de reputação imaculada contribuíram muito para o reconhecimento universal da marca e para que o seu nome fosse sinónimo de sucesso. Também contribui muito o grande investimento publicitário em canais de prestígio.

Daí não admirar que surjam tiradas como a de Jacques Séguéla, o famoso publicitário que criou um escândalo em França na sequência de uma entrevista ao canal France 2 em que defendia o facto de o presidente Nicolas Sarkozy usar relógios demasiado caros para o cidadão comum: «Se aos 50 anos não temos um Rolex, é porque falhámos na vida!» Posteriormente, tentou controlar a controvérsia gerada dizendo que tinha sido a «maior imbecilidade» que proferiu na vida e que a intenção era dizer que «a vida é um sonho e precisamos de sonhar. Um Rolex é um símbolo como outro. Não podemos dizer às pessoas que estão condenadas a não terem prazer. Temos direito a sonhar!». Ironicamente, Jacques Séguéla não tinha um Rolex na altura, mas a mulher ofereceu-lhe um por altura dos seus 80 anos.

Para além do status que lhe é frequentemente atribuído, quanto vale realmente um Rolex enquanto relógio? Para o público em geral, a Rolex é a Rolls-Royce da relojoaria — mas essa visão é errónea: há marcas muito mais caras e exclusivas, há relógios muito mais complexos e com mais funcionalidades. Um Rolex é um Mercedes-Benz a diesel, capaz de fazer 350.000 km por ano, sem dar quaisquer problemas. E é essa fiabilidade que está por trás da reputação da Rolex, sustentando a credibilidade de todos os patrocínios, embaixadores e campanhas de marketing. A opção por um estilo sóbrio e utilitário (quando não adornado nas versões joalheiras) é deliberada e existe desde os primórdios da marca, quando Hans Wilsdorf impôs como missão fazer os relógios mais precisos e robustos do mundo. O valor real de um Rolex pode ser determinado com uma hipotética questão: se houver um naufrágio e formos parar a uma ilha deserta, qual é o relógio que queremos ter no pulso? A esmagadora maioria dos especialistas em relojoaria, mesmo aqueles que preferem a alta-relojoaria das mais exclusivas manufaturas e que até podem não gostar do luxo em massa da Rolex, responderá que o ideal seria um qualquer modelo Oyster Perpetual.

Espírito Rolex

A combinação Oyster e Perpetual constitui a base material do espírito Rolex, e é um símbolo da sua sustentabilidade e sensibilidade ambiental. A marca genebrina investiu na estanqueidade desde muito cedo e tornou-se na primeira marca a fazer, em 1926, relógios verdadeiramente herméticos, o que significa que são totalmente impermeáveis a infiltrações de água, vapor ou partículas de pó nocivas ao mecanismo — graças a uma caixa tão inviolável quanto a da ostra (oyster) que se fecha, complementada com uma coroa de rosca. E também esteve, desde cedo, atenta à conceção de um calibre que dispensasse corda manual, bastando gestos do pulso no dia a dia para fazer andar o tempo para a frente com a ajuda de um rotor: em 1931, nascia o movimento perpétuo (perpetual), independente de qualquer pilha e, por isso, ecológico. Com o estabelecimento do conceito Oyster Perpetual, a aparência dos modelos Rolex permaneceu essencialmente a mesma desde os anos 40 e esse é precisamente outro dos tais ingredientes do sucesso: a evolução na continuidade, mantendo as principais linhas estéticas e renovando-as de modo quase impercetível, ao mesmo tempo que se trabalha continuamente nos aspetos menos visíveis a olho nu.

O caraterístico estilo exterior das caixas redondas Oyster e das braceletes metálicas (Jubilee, President ou Oyster) continua a par da reputação técnica interior, na tal busca permanente da excelência que deu fama à marca. E quando a Rolex atinge um aparente estado máximo de evolução, estabelece imediatamente um patamar seguinte de perfeição. Os quatro polos de produção (incluindo fundições) empregam mais de 6.000 pessoas e asseguram uma verticalização absoluta para fabricar 2.000 relógios/dia em modernas infraestruturas erguidas com preocupações ambientais; a tecnologia de ponta associada ao fabrico é a mais avançada da indústria relojoeira, com uma mecanização infalível que a mão humana não consegue alcançar e que se estende depois ao serviço pós-venda… porque os relógios são criados já a pensar na sua longevidade e revisões mecânicas a longo prazo. Também os componentes são de qualidade excecional. O aço específico utilizado pela Rolex é denominado Oystersteel e baseia-se no 904L, sendo introduzido no Sea-Dweller em 1988 e estendendo-se à produção global em 2003. A marca também foi pioneira na utilização de vidros de safira antirrisco e antichoque, em 1977. E na utilização da cerâmica, com as suas lunetas em Cerachrom. A espiral Parachrom é feita numa liga exclusiva, composta maioritariamente de nióbio e zircónio. O balanço é de inércia variável e os parafusos, apelidados Microstella, estão no interior da roda para um melhor dinamismo e para evitar erros de manipulação. Fora o amortecedor de choques Paraflex e tudo o resto.

O selo verde que acompanha qualquer Oyster Perpetual simboliza a fiabilidade atual de cada relógio Rolex, através do certificado Superlative Chronometer (Cronómetro Superlativo), uma nomenclatura exclusiva da Rolex e presente no mostrador, que atesta que cada exemplar ‘sobreviveu’ a uma série de controlos específicos realizados pela marca genebrina nos seus laboratórios, segundo critérios próprios de elevada exigência e complementando a certificação oficial Contrôle Officiel Suisse des Chronomètres (COSC). Em 1910, a Rolex teve o primeiro relógio de pulso do mundo a receber o Certificado Suíço de Precisão Cronométrica, atribuído pelo Centro Oficial de Classificação de Relógios, em Bienne. Em 1914, o Observatório de Kew da Grã-Bretanha atribuiu a um relógio de pulso da Rolex um certificado de precisão de classe A — distinção que, até à altura, só havia sido atribuída a cronómetros da marinha.

A atual certificação Superlative Chronometer foi estabelecida em 2015, e contempla um diferencial de precisão médio de -2 a +2 segundos por dia, sendo que o COSC determina uma diferença de -4 e +6 nos movimentos em si antes de eles serem colocados nas caixas dos relógios. Os testes exclusivos — relativos à precisão cronométrica após a montagem, à impermeabilidade, à corda automática e respetiva autonomia — ampliam os limites do desempenho de cada exemplar. E contribuem ainda mais para a fama de fiabilidade que a Rolex ostenta, até porque o novo selo verde representa igualmente uma garantia de cinco anos, que é aplicável a todos os modelos Rolex, e que assegura a fiabilidade do relógio muito além da janela temporal, durante a qual um modelo de outra marca pode funcionar sem se proceder à sua revisão (três a cinco anos, quase dez, no caso da Rolex).

Costuma chamar-se «fiel amigo» ao cão. No meio relojoeiro, um relógio Rolex é frequentemente apelidado de «fiável amigo». Daqueles que duram uma vida.

Rolex Submariner Date

Ref. 116610LV | Corda Automática | Aço | Ø 40 mm | € 8.450
Relógio gentilmente cedido por Torres Joalheiros.

© Paulo Pires / Espiral do Tempo
© Paulo Pires / Espiral do Tempo

Apesar da sua omnipresença no universo Rolex, não são muitos os relógios da marca em que o verde surge dominante. Há mostradores com essa matiz na gama Oyster Perpetual, destacando-se o Day-Date 36 com correia verde a condizer e os algarismos romanos verdes nos mostradores ditos Wimbledon; na linha Professional, há a originalidade de os vidros dos modelos Milgauss serem verdes, mas o protagonismo vai para o Submariner Date com mostrador e luneta verdes — de cognome ‘Hulk’.

Pulso de Aço

A bracelete Oyster composta por três elos maciços em aço Oystersteel é uma imagem de marca da linha Professional e, consequentemente, da Rolex. No caso dos modelos Submariner está equipada com o fecho de segurança Oysterlock que evita aberturas acidentais e com o sistema de extensão Glidelock para um ajuste rápido e direto do comprimento da bracelete (para eventual colocação sobre o fato de mergulho).

© Rolex
© Rolex

Lupa e Coroa

Outros dois elementos identificativos que fazem do Submariner Date um ícone: a data ganha maior visibilidade graças ao aumento proporcionado pela lupa Cyclops, que é colocada sobre o vidro de safira; a coroa de rosca, protegida lateralmente por duas extensões da caixa, é parte fundamental do conceito estanque Oyster e está dotada do sistema patenteado de tripla impermeabilidade denominado Triplock.

© Rolex
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Alta Luminescência

Com uma escala de 60 minutos, a luneta rotativa unidirecional avança em cliques precisos e apresenta um contorno canelado para melhor aderência no manuseamento; é preenchida com Cerachrom (a supercerâmica desenvolvida pela Rolex) em tom verde muito idêntico ao do mostrador e inclui uma cápsula de alta luminescência Chromalight no marcador zero — com uma tonalidade luminescente azulada igual à dos ponteiros e dos marcadores das horas.

© Rolex
© Rolex

Visite o site oficial da Rolex para mais informações.

Texto originalmente publicado no número 66 da Espiral do Tempo.

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