Jaeger-LeCoultre: a odisseia estelar 2022

Em 2022, a Jaeger-LeCoultre apresentou uma série de novos relógios sob o mote ‘Odisseia Estelar’ que enaltecem a importância das complicações astronómicas no seio da manufatura. Num momento em que caminhamos a passos largos para o final do ano, fazemos um apanhado de algumas dessas novidades.

Foi em 2022, que a Jaeger-LeCoultre empreendeu um caminho que teve como base uma odisseia estelar que nos ajuda a compreender a relação da marca com o mundo das complicações astronómicas.

Numa entrevista, em Lisboa, Catherine Rénier, CEO da Jaeger-LeCoultre, chegou mesmo a esclarecer-nos sobre a estratégia da marca para 2022: «A coleção que apresentámos foi como que uma apresentação de alta-costura. Apresentámos um tema muito específico – a Odisseia Estelar – e quisemos abordá-lo nas mais diversas vertentes, desde a vertente feminina, às altas-complicações, passando pelo Atmos e pelo calendário perpétuo, para conseguirmos apresentar de forma completa o modo como as complicações celestiais nos inspiraram. Ao mesmo tempo, a apresentação dos produtos foi combinada com uma descoberta imersiva entre artesanato, cenário, o mixologista (com um bar cujas bebidas desenvolvidas tiveram como mote a temática celestial com ingredientes do Vallée de Joux), apostando nas emoções, no lado educacional e na descoberta. Na Jaeger-LeCoultre é muito isto: abrirmos as portas e expormos a nossa perícia técnica, mas também o nosso know-how design, esmaltagem e os ofícios artesanais raros – e partilhamos a nossa paixão com o público. O Watches and Wonders deste ano traduziu-se num vislumbre de tudo isto, com peças extraordinárias.»

Catherine Rénier, CEO da Jaeger-LeCoultre, Watches and Wonders 2022
Catherine Rénier, CEO da Jaeger-LeCoultre, Watches and Wonders 2022 | © Jaeger-LeCoultre

Entretanto, o tempo passou e as novidades, parcerias e iniciativas foram muitas. No entanto, queremos destacar uma: a inauguração de um Workshop de Descoberta dedicado ao Cosmos. Isto significa que, se tiver oportunidade, pode inscrever-se neste atelier criado para entusiastas e iniciantes da alta-relojoaria, ou para curiosos sobre a origem do tempo e o modo como hoje continua a ser medido.

Jaeger-LeCoultre
A importância das artes decorativas | © Jaeger-LeCoultre

O céu noturno do Vallée de Joux inspirou assim não só toda a dinâmica da marca, mas também a coleção de 2022 da Jaeger-LeCoultre. Isto significa que os novos relógios tiveram como fio condutor as complicações celestiais. Designadas também por complicações astronómicas, as complicações celestiais são funções que se distinguem das horas e dos minutos e que transpõem para o espaço de um relógio, e de forma prática, informação relacionada com fenómenos celestes. Segundo a própria Jaeger-LeCoultre, o fascínio pelo lado celeste nasceu da medição do tempo através das estrelas e dos planetas, enquanto os mestres relojoeiros captavam as complexidades do céu noturno do Vallée de Joux e as funções astronómicas acabaram por se tornar muito importantes no seu portefólio.

Jaeger-LeCoultre
A excelência mecânica da Grande Maison | © Jaeger-LeCoultre

Pois foi com base nesta herança que as novidades foram lançadas. E de todas elas, selecionámos algumas, como um resumo da odisseia 2022 da Grande Maison.

Rendez-Vous Star e Rendez-Vous Dazzling Star

Jaeger-LeCoultre Rendez-Vous Dazzling Star
Rendez-Vous Dazzling Star | © Paulo Pires / Espiral do Tempo

O novo relógio da mais romântica coleção da marca pegou na imprevisibilidade das estrelas cadentes e levou-a diretamente para o pulso. Sem sabermos quando, de tempos a tempos, uma estrela cadente passa no mostrador, sem aviso prévio. Assim de repente, podemos perguntar: para quê? Mas depois de um primeiro contacto, a razão não interessa nada, porque se trata de uma complicação lúdica e até poética – algo que vai muito além do sentido prático de indicação das horas.

Jaeger-LeCoultre-Rendez-Vous-Star num pulso feminino
Os novos Rendez-Vous Star da Jaeger-LeCoultre | © Cesarina Sousa / Espiral do Tempo

Neste novo relógio, da mesma forma que, durante o mês de agosto, somos capazes de passar horas a olhar para o céu noturno na esperança de o vermos riscado por estrelas cadentes, também no novo Rendez-Vous Star esta experiência pode acontecer – mas diariamente e diante dos nossos olhos. E se é o ‘jogo de espera’ que faz deste um relógio único para se ter no pulso, é a imprevisibilidade mecânica que o torna ainda mais especial. Ativada pelo movimento do pulso, a estrela cadente aparece no mostrador (através de um disco) em momentos aleatórios, embora possa também surgir a pedido, através da rotação da coroa por diversas vezes. Para tal, a marca criou um mecanismo totalmente novo. Esta complicação foi integrada em diferentes versões, sendo que as versões Dazzling com mostrador de aventurina em azul-escuro casam na perfeição com o espírito celestial associado à peça.

Os dois Atmos

O Atmos é um relógio de mesa fascinante pelo modo como produz a sua energia a partir das mínimas diferenças da temperatura do ar – apenas um grau Celsius providencia energia suficiente para garantir corda por 48 horas, possibilitando o seu funcionamento perpétuo se for mantido em condições diárias normais. Isto é possível graças a uma cápsula em forma de fole que guarda um gás reativo às mudanças de temperatura, fazendo expandir ou comprimir a cápsula que o guarda. Por outro lado, ao longo da sua evolução, o Atmos foi sendo adaptado em termos técnicos e de design, com a possibilidade de integrar mais funções sem aumento substancial do consumo de energia. E foi precisamente neste âmbito que o Atmos evoluiu em 2022, com a Jaeger-LeCoultre a apresentar o Atmos Hybris Mechanica Caliber 590, que reproduz de forma aproximada, em três dimensões e em tempo real, as posições e movimentos relativos da Terra, da Lua e do Sol.

Jaeger-LeCoultre Atmos Infinite
Atmos Infinite | © Jaeger-LeCoultre

Apelidado de Atmos Tellurium, o novo Atmos é o mais complexo alguma vez criado e engloba 443 componentes. Além de reproduzir com precisão a rotação da Terra no seu próprio eixo e as órbitas da Lua em torno da Terra, e da Terra em torno do Sol, o novo calibre permite a indicação dos meses e das estações correspondentes, com um calendário zodiacal. O mecanismo tem apenas um dia de erro em 5770 anos, no que diz respeito ao mês sinódico médio – ciclo completo das fases da Lua. Ao mesmo tempo, o ano solar neste novo Atmos tem um ciclo de 365,2466 dias, próximo do valor de referência de 365,2425 dias do calendário gregoriano. Isto representa um dia em 390 anos, o que significa que não precisará de ajustes até ao ano de 2412. O único outro ajuste que o relógio precisa é a mudança sazonal do horário de verão para o horário padrão.

Jaeger-LeCoultre Atmos Hybris Mechanica Calibre 590
Atmos Hybris Mechanica Calibre 590 | © Jaeger-LeCoultre

Ainda na coleção Atmos, mas já longe da complexidade do Hybris Mechanica Caliber 590, a Jaeger-LeCoultre apresentou também este ano o Atmos Infinite, que veio inaugurar um design novo na coleção. Um relógio de linhas puras, fiel à identidade do Atmos, que reinterpreta para o século XXI a clássica ‘redoma de vidro’ Art Deco. A caixa de vidro cilíndrica do novo relógio evoca as cúpulas abauladas dos modelos Atmos mais antigos. Por outro lado, o Calibre 570 da Jaeger-LeCoultre que o equipa é mantido no lugar por suportes de vidro que quase parecem invisíveis, dando a ilusão de que o mecanismo flutua, permitindo ainda uma vista desimpedida dos seus componentes.

Master Grande Tradition Calibre 948

O Master Grande Tradition Calibre 948 surge como a nova interpretação artística do Universal Time. Foi com este calibre que a Jaeger-LeCoultre juntou pela primeira vez a indicação de horas mundiais a um turbilhão voador – que faz um circuito completo em 24 horas. O destaque no novo relógio vai para o mostrador composto por diversas partes: no centro, encontra-se um mapa do mundo como visto a partir do Polo Norte, flutuando acima do mostrador através de uma esqueletização abaulada, representativa dos meridianos e paralelos do Hemisfério. O contorno dos continentes é feito a partir de uma folha de ouro branco e decorado com esmalte champlevé. Sob a cúpula, representando os oceanos, o fundo do mostrador é um disco em laca azul translúcida aplicada sobre um padrão guilloché ondulado que sugere o movimento do mar e a influência lunar nas suas marés.

Jaeger-LeCoultre Master Grande Tradition Calibre 948
Universalista: o Master Grande Tradition Calibre 948 | © Jaeger-LeCoultre

Os fusos horários são representados pelo nome das respetivas cidades, dispostas num anel em torno do mostrador. Depois, dois anéis concêntricos fixos têm um indicador de 24 horas com numerais aplicados e indexes retangulares e uma faixa de minutos gravada a laser num anel em laca azul. Simulando a rotação da Terra no seu eixo, o mapa abaulado da Terra – juntamente com o turbilhão universal e o anel das cidades – faz uma revolução completa de 360 graus em 24 horas, sempre indicando a hora certa para cada cidade. E apesar da sua complexidade, o novo Master Grande Tradition Calibre 948 distingue-se pela sua fácil leitura: as horas marcadas no anel junto do nome da cidade indicam a hora nessa mesma cidade. O tempo é ajustado com a coroa, que sincroniza todos os fusos horários do mundo.

Jaeger-LeCoultre Master Grande Tradition Calibre 948
A espetacularidade do Master Grande Tradition Calibre 948 | © Jaeger-LeCoultre

Na chegada a um novo destino, a hora local é definida pela mesma coroa, que move apenas o ponteiro das horas, em saltos de uma hora para a frente ou para trás, não interferindo com o funcionamento dos ponteiros dos minutos e segundos.

Master Hybris Artistica Calibre 945

Este ano, a Jaeger-LeCoultre reforçou o seu lado celestial também com duas bonitas interpretações do Grande Complication Calibre 945: o Master Hybris Artistica Caliber 945 Galaxia, em ouro rosa, e o Master Hybris Artistica Caliber 945 Atomium, em ouro branco. Limitados a cinco exemplares cada, ambos os modelos unem engenhosidade técnica e refinadas técnicas artesanais. Neles, podemos assim ver uma carta e uma abóboda celestiais, um calendário do zodíaco, a função de repetição de minutos e ainda um turbilhão voador. Com a nota de que o mecanismo que os equipa permite a exibição da passagem do tempo sideral. Sendo assim, abóbada celestial que se encontra no centro do mostrador mapeia o céu noturno do Hemisfério Norte visto do paralelo 46 – a latitude da manufatura Jaeger-LeCoultre na Vallée de Joux –, acompanhando a posição das constelações em tempo real.

Jaeger-LeCoultre Master Hybris Artistica Calibre 945
Jaeger-LeCoultre Master Hybris Artistica Calibre 945 | © Paulo Pires / Espiral do Tempo

Ao mesmo tempo, o turbilhão volante – designado pela marca como Cosmotourbillon –, além da sua função reguladora, mede a passagem do tempo, fazendo um circuito completo no sentido anti-horário do mostrador num dia sideral. Um ponteiro dourado em forma de Sol indica o mês do calendário zodiacal e a hora solar numa escala de 24 horas. Os ponteiros Dauphine indicam os minutos e os ciclos de 12 horas do tempo civil, exibidos em dois anéis concêntricos na orla do mostrador.

Jaeger-LeCoultre Master Grande Tradition Calibre 948
Jaeger-LeCoultre Hybris Artistica Calibre 945 | © Paulo Pires / Espiral do Tempo

Uma das surpresas de ambos os novos modelos passa pelo modo como a Jaeger-LeCoultre reinterpretou artística e artesanalmente todos os elementos do mostrador. Desta forma, foi a primeira vez que a marca apostou na técnica de esmalte grisaille, o que permitiu a criação de um efeito chiaroscuro e uma ilusão de tridimensionalidade, ainda mais potenciada pela construção nivelada do mostrador. Impressionantes são também as caixas que albergam toda esta complexidade.

Polaris Perpetual Calendar

Jaeger-LeCoultre Polaris Perpetual Calendar
O novo Polaris Perpetual Calendar da Jaeger-LeCoultre | © Paulo Pires / Espiral do Tempo

Com origem nos primeiros relógios de mergulho com função de alarme, o Memovox Polaris da Jaeger-LeCoultre remonta à década de 1960 e ali permaneceu até emergir em 2018 como uma coleção de espírito desportivo e elegante que une diversos universos — permanecendo, ainda assim, fiel aos elementos estéticos que caraterizam o modelo original. Este ano o lançamento de um calendário perpétuo como novo membro da família revelou-se uma boa surpresa. Com caixa de 42mm em aço ou ouro, o novo Polaris Perpetual Calendar tem mostrador azul degradé (inspirado no Polaris Mariner Memovox), evocando a transição do dia para a noite. O equilíbrio e a legibilidade são enfatizadas pelas indicações do calendário exibidas em três submostradores: os indicadores de data, mês e dia encontram-se às 9, 12 e 3 horas, respetivamente, com o ano apresentado no indicador de mês. Depois a indicação de fases da Lua é apresentada às 6 horas, com uma exibição retrógrada para o Hemisfério Sul a servir de moldura para uma exibição clássica para a sua contraparte Norte. Cada submostrador é ligeiramente recuado e com acabamento em texturas diferentes – caraterística de todos os modelos da coleção.

Jaeger-LeCoultre Polaris Perpetual Calendar
O novo Jaeger-LeCoultre Polaris Perpetual Calendar | © Paulo Pires / Espiral do Tempo

No centro do mostrador, um discreto indicador de zona de segurança fica vermelho entre as 20h e as 04h como forma de chamar a atenção para o facto de que não se deve acertar a hora ou o calendário durante esse período de tempo. Destaque ainda para os ponteiros esqueletizados e os indexes aplicados em forma de trapézio, com revestimento luminescente, o que favorece a legibilidade em todas as condições de luz. A caixa de 42mm, em aço ou ouro rosa, apresenta os principais códigos de design Polaris: linhas marcadas, molduras finas, vidro e superfícies com acabamento escovado e polido. O fundo transparente permite acompanhar o funcionamento do calibre Jaeger-LeCoultre 868AA, uma versão atualizada, de acordo com as mais recentes tecnologias, e com reserva de corda ampliada, de um movimento de calendário perpétuo que apareceu pela primeira vez em 2013.

Polaris Date Green

Também na coleção Polaris, a surpresa passou pelo Polaris Date que passou a estar disponível com mostrador lacado com degradé duplo verde e diversos acabamentos texturados que não comprometem de todo a legibilidade e o bem conseguido design global. O equilíbrio entre superfícies opalinas e superfícies granuladas e o efeito raiado definem claramente cada segmento do mostrador – da luneta interior móvel à escala dos minutos. A cor verde azeitona vai-se desdobrando em diferentes tonalidades, consoante a incidência da luz. A camada de laca translúcida que reveste o mostrador oferece-lhe uma interessante profundidade e faz com que os indexes em cor de baunilha com Super-LumiNova® se destaquem.

Jaeger-LeCoultre Polaris Date Green | © Jaeger-LeCoultre
Uma nova e surpreendente cor: o Polaris Date Green | © Jaeger-LeCoultre

A luneta interior móvel, controlada pela coroa que se encontra na posição das 2 horas, é uma das características fundamentais deste relógio de mergulho, permitindo medir intervalos de tempo e fazer contagens regressivas. Com caixa de 42 mm em aço com superfícies escovadas, chanfros polidos nas asas e fundo transparente, o Polaris Date é estanque até 200 metros, ainda assim revela-se versátil, adaptando-se aos mais diversos ambientes. O sistema de troca rápida da bracelete em cauchu verde é também um dos pontos a destacar. No interior, encontra-se o Calibre 899 de última geração, com 70 horas de reserva de marcha.

Novos Master Control

Em 2022, a Jaeger-LeCoultre celebrou os 30 anos do Master Control, um modelo que veio, na altura em que foi lançado, inaugurar um sistema de controlo de qualidade de 1000 horas (1000 Hours Control), de acordo com os padrões internos da Manufatura, sendo posteriormente aplicado a toda a gama de relógios da Jaeger-LeCoultre. E foi esta coleção que este ano recebeu também novos modelos particularmente interessantes. Por um lado, a marca suíça lançou o Master Control Date e o Master Control Calendar com mostrador azul com efeito raiado escovado; por outro, lançou o Master Control Calendar e o Master Control Chronograph Calendar com bracelete em aço intercambiável.

Jaeger-LeCoultre Master Control Calendar
Versão azul do Master Control Calendar | © Paulo Pires / Espiral do Tempo

Com caixa de 40mm, os novos Master Control Date e Master Control Calendar com mostrador azul recuperam os códigos essenciais da coleção Master, nomeadamente, a associação entre algarismos arábicos aplicados e indexes facetados das horas em forma de seta, ponteiros Dauphine facetados das horas e minutos e asas curvas chanfradas em direção ao ponto de fixação da correia. A legibilidade é enfatizada por uma escala contrastante de minutos em azul-claro na qual as graduações são intercaladas por indexes circulares revestidos com Super-LumiNova®.

Jaeger-LeCoultre Master Control Date
Nova cor azul para o Master Control Date | © Jaeger-LeCoultre

No Master Control Calendar, o destaque vai para o regresso da indicação saltante da data e para um curioso ponteiro que termina em grande estilo: com a extremidade lacada a vermelho na forma do logótipo da Jaeger-LeCoultre, indicando a data na periferia do mostrador. O momento mágico neste relógio passa pelo modo como o ponteiro da data dá um salto de 90 graus entre o 15º e o 16º dia de cada mês, para evitar a sobreposição com as outras indicações.

Jaeger-LeCoultre Master Control Calendar e Master Control Chronograph Calendar
Braceles metálicas em estreia para o Master Control Calendar e o Master Control Chronograph Calendar | © Jaeger-LeCoultre

No caso dos modelos com estética em aço e braceletes intercambiáveis com sistema de troca rápida (uma estreia na coleção), o destaque vai para o mostrador prateado escovado com efeito raiado, mantendo igualmente os códigos de design essenciais do Master Control. O Master Control Chronograph Calendar destaca-se ainda pelos ponteiros de cronógrafo azuis e um disco azul de fases da Lua. Os dois novos modelos com bracelete em aço são igualmente acompanhados por uma correia castanha-clara em calfe Novonappa®, também equipada com o mesmo sistema de troca rápida, para maior versatilidade.

Reverso Tribute Duoface Calendar

Depois de ter celebrado, em 2021, o 90.º aniversário do Reverso, o seu mais reconhecível relógio de pulso, a Jaeger-LeCoultre voltou a apostar em novos lançamentos no seu desta coleção, enfatizando a versatilidade do modelo.
Sendo assim, a marca suíça apresentou o Reverso Tribute Duoface Calendar com a reinterpretação do calendário triplo e do conceito ‘Duoface’ (exibição de dois fusos horários em diferentes faces do relógio, mas ativados por um único movimento). Desta vez, estas duas complicações que fazem parte do ADN da manufatura surgem integradas numa versão, declinada em aço inoxidável e em ouro rosa de tons quentes, que se distingue pela maior profundidade de detalhes, pela execução refinada e pelas texturas delicadas.

Jaeger-LeCoultre Reverso Tribute Duoface Calendar | © Jaeger-LeCoultre
Reverso Tribute Duoface Calendar | © Jaeger-LeCoultre

Ainda assim, os códigos estéticos e espírito do modelo original estão todos lá.
Por outro lado, há que referir que o novo Reverso Tribute Duoface Calendar vem reforçar ainda a parceria da Jaeger-LeCoultre com a Casa Fagliano, um atelier artesanal argentino, reconhecido mundialmente pelas suas botas de polo. Sendo assim, as duas novas versões integram correias em pele de bezerro, produzidas pela Casa Fagliano, caracterizando-se pelo seu estilo muito próprio: correia azul-escura para o modelo de aço e castanha para o modelo de ouro rosa. Além das cores, uma das diferenças de ambas as correias reside no fecho, com o modelo em aço a estar equipado com fecho de báscula e a versão em ouro rosa, com fivela clássica. Uma forma de salientar as diferentes personalidades de ambas as versões.

Jaeger-LeCoultre Reverso Tribute Duoface Calendar | © Jaeger-LeCoultre
Reverso Tribute Duoface Calendar | © Jaeger-LeCoultre

A Grande Maison da relojoaria tem vindo gradualmente apostar no sistema de troca rápida de braceletes e o novo Reverso Tribute Duoface Calendar não é exceção. Cada declinação vem acompanhada por uma correia bimaterial, de pele e tecido, com cores que sugerem a pátina dos antigos equipamentos equestres — uma forma de evocar a ligação ao polo que une a Jaeger-LeCoultre e a Casa Fagliano.

Outras leituras