O Rolex TP52 World Championship 2025 realizou-se na passada semana, em Cascais durante cinco dias de competição ao mais alto nível. A vitória da American Magic Quantum Racing foi decidida por um único ponto, em relação à francesa Paprec.
O Rolex TP52 World Championship 2025 terminou com a vitória norte-americana, numa edição marcada pela competitividade extrema e pela exigência táctica imposta pelas condições ao largo de Cascais. A American Magic Quantum Racing conquistou o seu oitavo título mundial, ao superar a francesa Paprec por apenas um ponto, depois de 10 regatas disputadas entre os dias 1 e 6 de julho.
As condições na costa portuguesa, com ondulação significativa e ventos variados, colocaram à prova a precisão e a resiliência das equipas em competição. O nível técnico da frota em competição foi bem sublinhado pelo facto de sete equipas diferentes terem vencido pelo menos uma das regatas, num reflexo do equilíbrio entre os participantes.



A equipa americana, liderada por Doug DeVos e com Terry Hutchinson na tática, demonstrou consistência e capacidade de adaptação ao longo do evento. Com uma vantagem de dois pontos antes da última regata, a American Magic teve de resistir à pressão da Paprec, que ainda terminou à frente na última prova, sem, no entanto, conseguir a margem necessária para inverter o resultado final



«Vencer nunca é fácil. Estamos a construir algo para os velejadores mais jovens a bordo, e isso torna o dia de hoje ainda mais significativo. Nada substitui a sensação de sucesso. Teria sido muito fácil perder o foco naquela última descida, mas mantivemos o compromisso. O Harry (Melges/timoneiro) fez um ótimo trabalho, o Lucas (Calabrese/trimmer principal) foi excecional, e a Sarah Stone, a nossa navegadora, fez história como a primeira navegadora a vencer um Campeonato Mundial de Rolex TP52», refere Hutchinson

Com organização integrada no circuito 52 Super Series, o evento de Cascais voltou a sublinhar profissionalismo técnico que define a classe TP52. A parceria com a Rolex, patrocinador principal desde 2017 e cronometrista oficial da série, mantém-se como pilar fundamental da projeção e prestígio do campeonato.
Tom Slingsby, Rolex Testimonee e três vezes Velejador Mundial do Ano da Rolex, que competiu duas vezes no evento, destacou a exigência técnica e o valor competitivo desta classe que continua a atrair alguns dos melhores velejadores do mundo: «Vejo o Rolex TP52 World Championship como, provavelmente, a melhor e mais pura regata de monocascos que se pode fazer. O evento é, de facto, uma competição ao mais alto nível entre proprietários altamente competitivos, os melhores táticos, os melhores estrategas, os melhores trimmers e os melhores proeiros.»

O CEO da 52 Super Series, Agustín Zulueta, sublinhou o nível de compromisso das equipas e a importância da colaboração com a Rolex no desenvolvimento da competição: «O Rolex TP52 World Championship representa o ponto alto das regatas de grande prémio em monocasco. O nível de compromisso das equipas é extraordinário e a colaboração com a Rolex, desde 2017, tem sido fundamental para elevar a competição a um novo patamar.»