TAG Heuer Connected: Carrera Connection

É um dos relógios sensação do momento, ao qual nem Pedro Lamy, Filipe Albuquerque e Miguel Barbosa ficam indiferentes: habituados a lidar com tecnologia de ponta, os três pilotos nacionais participaram na apresentação do TAG Heuer Connected em Portugal e elogiam as valências do smartwatch da TAG Heuer. Qual será a reação dos aficionados puros e duros da relojoaria mecânica?

TAG Heuer

Passado, presente e futuro. Na primeira década e meia do milénio em curso, a TAG Heuer investiu muito na herança Heuer da sua história — com múltiplas reinterpretações de modelos míticos do seu portefólio inspirados pelo desporto motorizado (Carrera, Monaco, Autavia, Monza) e a incursão na alta-relojoaria mecânica (sobretudo com o recurso a altas-frequências que potenciaram a precisão do lendário Mikrotimer). No ano passado, sob a batuta do seu carismático líder Jean-Claude Biver, a TAG Heuer decidiu fazer mais jus ao TAG do seu nome bicomposto.

TAG Heuer Connected
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

TAG Heuer Connected

Para quem não saiba, TAG significa Techniques d’Avant-Garde. Ou seja, a marca sediada em La Chaux-de-Fonds deixou de lado a relojoaria mecânica tradicional para, associada a dois gigantes de Silicon Valley como a Google e a Intel, apresentar o Carrera Connected — que está a ser um enorme sucesso planetário. Em Portugal, o smartwatch da TAG Heuer foi lançado no passado mês de julho com a ajuda de três embaixadores da marca: os pilotos Pedro Lamy, Filipe Albuquerque e Miguel Barbosa, e o surfista Garrett McNamara, que, em Lisboa e no Porto, ajudaram a mostrar as valências do novo instrumento do tempo dos tempos modernos capaz de concorrer com o Apple Watch mas com muito mais de ‘relógio’ — adotando mesmo a arquitetura do cronógrafo Carrera Heuer-01 de 2014. Com uma nuance especial: dois anos volvidos, é possível aos donos do Carrera Connected adquirir um movimento mecânico propriamente dito (o Calibre 5) para substituir o software de modo a transformar um relógio de tecnologia dedicada ao mundo ‘virtual’ por um mecanismo ‘real’ na mais pura tradição relojoeira suíça. Pelos vistos, está prevista a ‘evolução da espécie’… neste caso, da inteligência numérica para a sageza intemporal de um relógio mecânico!?

O TAG Heuer Connected foi inicialmente apresentado ao mundo por um triunvirato de relevo: Jean-Claude Biver teve a seu lado Brian Krzanich, CEO da Intel Corporation, e David Singleton, vice-presidente de engenharia para Android da Google. «Estamos orgulhosos; o TAG Heuer Connected oferece-nos os meios não só para nos ligarmos ao futuro, mas também à eternidade», afirmou o sempre entusiasta Biver. Por sua vez, Krzanich referiu que «a Intel possibilita experiências incríveis por meio de tecnologia inteligente e conectada. Criámos um produto bonito, inteligente e funcional que harmoniza a mais recente inovação de computação com a experiência secular da relojoaria, a estética intemporal e a qualidade suprema». Singleton acrescentou: «a Google esforça-se para disponibilizar informação correta no tempo e no lugar certos; o Android é a nossa forma de levar essa experiência útil para inúmeros dispositivos eletrónicos em todo o mundo. O TAG Heuer Connected, operado por Android Wear, é um relógio de luxo não só belo mas também incrivelmente útil».

Valores

O valor nominal está um pouco acima da média da concorrência, mas isso não tem impedido a procura porque, de facto, se trata de um produto distinto. Com um preço estabelecido em Portugal de 1.400 euros para a versão com bracelete de borracha e de 1.600 para a versão com correia em pele, o TAG Heuer Connected tem conhecido um tal sucesso que tem estado esgotado em todo o mundo — forçando a TAG Heuer a aumentar a sua produção de cerca de 1.200 unidades por semana para 2.000. E se, como foi referido, o preço está bem acima da média do principal competidor Apple Watch, o TAG Heuer Connected também se situa bem abaixo da média do preço dos relógios TAG Heuer; para mais, tendo em conta uma perspetiva mais transversal, será mesmo o mais completo smartwatch do mercado. Noblesse oblige: o objetivo era que o utilizador não sentisse que tinha uma versão mini do iPad — sente-se mesmo que é um relógio que temos no pulso.

TAG Heuer Connected
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

Caraterísticas

A estética é facilmente reconhecível para quem está familiarizado com os recentes desenvolvimentos no catálogo da TAG Heuer. A caixa  ultra-leve do TAG Heuer Connected é concebida em titânio de Grau 2 e segue as linhas modernas/contemporâneas do já referido Carrera Heuer-01, mas com um diâmetro ligeiramente maior (46 mm em vez de 45). As funções são ativadas a partir de pressões na coroa e do deslizar do ecrã — e tem todas as funções que se desejam numa extensão de um smartphone… e mais algumas. Quanto ao mostrador tradicional no modo relógio, há mais de 2.000 variantes disponíveis — incluindo várias que evocam os modelos tradicionais da marca e ainda mostradores personalizados em honra dos principais embaixadores da marca, como Cristiano Ronaldo.

TAG Heuer Connected
© TAG Heuer

E o que é que o TAG Heuer Connected pode oferecer? Para já, um mínimo de 25 horas de bateria, totalmente recarregável em menos de duas horas. A memória é de 1GB, com mais 4GB de capacidade de armazenamento. E inclui vários sensores — incluindo acelerómetro, giroscópio e microfone. É compatível com os sistemas operativos Android 4.3+ e iOS 8.2+, com a ligação a outros aparelhos a processar-se via Bluetooth. O vidro de safira é antirrisco e  o ecrã LCD Touch on Display com resolução 360 x 360 (240 ppi) permite múltiplos reconhecimentos de dedo.

Depois vêm todos os desenvolvimentos e micro-aplicações promovidos pela TAG Heuer e seus parceiros de empreitada. Todos os mostradores do TAG Heuer Connected são inspirados noutros modelos da marca — as funções personalizadas de alarme, contador e cronógrafo. São milhares as aplicações já disponíveis, e estão a chegar muitas mais.

TAG Heuer Connected
© TAG Heuer

Conclusão

Em guisa de conclusão, é preciso experimentar para ver e depois crer — mas o TAG Heuer Connected apresenta-se como um belo relógio para a jovem geração atual (que a ajudará a abandonar o ‘primitivo’ gesto de tirar do bolso o smartphone para ver as horas, como se fosse um antigo relógio de bolso!) e um excelente complemento para os amantes da relojoaria mecânica tradicional. ET_simb

Para mais informações sobre o TAG Heuer Connected, consulte o site da TAG Heuer ou a Torres Distribuição.

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