Depois de diversas parcerias culturais estabelecidas com importantes museus, a Vacheron Constantin anunciou uma parceria com o Instituto Educacional do Museu do Palácio. A marca suíça está presente na China desde 1845.
O Instituto Educacional do Museu do Palácio é o novo parceiro da Vacheron Constantin. A marca relojoeira suíça anunciou a aliança com esta instituição chinesa que tem uma missão cultural e educativa em prol do público em geral. «Com estas parcerias, baseadas em valores comuns de conservação do património, de formação e de educação, a Vacheron Constantin mantém-se fiel ao compromisso que assumiu desde o início de preservar e transmitir as artes criativas. Essa perspetiva adquire todo o seu significado em solo chinês, onde a Vacheron Constantin está presente desde 1845», refere-se em comunicado.
A base das parcerias culturais empreendidas pela marca suíça ao longo dos anos assenta no seu interesse pelas mais diversas culturas e no contexto de intercâmbio e de promoção das diferentes formas de arte do mundo, que inspiraram, inclusive, a criação de relógios criativamente ornamentados: «Desde os seus primórdios, a Vacheron Constantin inspirou-se largamente nos universos culturais e artísticos observados na Europa, nos Estados Unidos, no Extremo Oriente e no Médio Oriente, sem deixar de prestar homenagem às suas raízes greco-romanas».
A primeira parceria foi estabelecida em 2007 com a Barbier-Mueller, em Genebra, e levou à criação da série a Métiers d’Art ‘Les Masques’, em homenagem à arte primitiva. Em 2019, a Vacheron Constantin
anunciou a sua parceria com o Louvre, seguindo-se, em 2023, o Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque. Agora, chega a vez do referido Instituto Educacional do Museu do Palácio.
A parceria
Com base nas coleções e nos recursos especializados do Museu do Palácio, o Instituto Educacional do Museu do Palácio e a Vacheron Constantin irão colaborar no desenvolvimento de programas educativos, criando sinergias assentes na visão partilhada que está no cerne do seu interesse em proteger o património cultural, fomentar os intercâmbios entre civilizações e promover a transmissão de competências, conhecimentos e habilidades manuais.
As duas instituições já começaram a trabalhar lado a lado em projetos conjuntos, nomeadamente em colaborações criativas, programas específicos com master classes e salas de aula de relojoaria, programas de investigação e intercâmbio, bem como o desenvolvimento de exposições e eventos especiais conjuntos.
A Vacheron Constantin destaca ainda que a nova parceria inscreve-se também na longa história entre a marca e a China, com testemunhos em arquivo que remontam a 1845. Um dos exemplos passa por relógio de bolso em esmalte azul cravejado de pérolas finas e diamantes, realizado por volta de 1865 para o imperador da China, peça que demonstra o modo como já naquela época o imperador e sua corte eram recetivos às criações relojoeiras da Vacheron Constantin.
Por outro lado, as tradições e artesanato chineses, bem como nas suas lendas e o seu calendário têm sido uma base de inspiração para diversas criações ao longo dos tempos. A peça mais recente é o relógio Les Cabinotiers – The Berkley Grand Complication, com 63 complicações, incluindo calendário perpétuo chinês, uma estreia mundial concebida para funcionar sem ajustes até ao ano 2200.
