Arranca hoje a The Art of Watches Grand Exhibition New York 2017 da Patek Philippe, uma mega exposição que reúne um conjunto de instrumentos do tempo representativo do mundo Patek Philippe, mas também da história da relojoaria em geral. A Espiral do Tempo já está a caminho de Nova Iorque, mas antes de trazermos as nossas impressões, deixamos alguns exemplos de peças que sabemos que vamos encontrar. Além disso e para marcar este momento, durante dois dias o nosso site dedica-se em exclusivo a conteúdos sobre a marca genebrina.
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Um dos grandes eventos relojoeiros deste ano inaugura hoje, dia 13 de julho. A “The Art of Watches Grand Exhibition” – Discovering the World of Patek Philippe” surge como a quarta exposição que a marca promove nos últimos anos para divulgação da sua história. As mais recentes realizaram-se em Munique, em 2013, e em Londres, em 2015, com esta última a surpreender não só pela grandiosidade do evento, como por ter contemplado peças incontornáveis e até mesmo lendárias provenientes também de colecionadores particulares.
A “The Art of Watches Grand Exhibition” contempla 10 salas temáticas que oferecem uma retrospetiva de todo o percurso da Patek Philippe. Ao todo serão 450 peças que abordam 178 anos de história relojoeira.
E, à semelhança do que aconteceu em 2015, a marca estabelece a ponte com o país anfitrião ao reunir um conjunto de 27 instrumentos do tempo de colecionadores dos Estados Unidos, nomeadamente 11 peças que pertenceram a dois nomes bem afamados no domínio dos relógios Patek Philippe: Henry Graves Jr. e James Ward Packard.
Da coleção de Henry Graves Jr. estarão expostos seis relógios do Museu Patek Philippe, nomeadamente um relógio de bolso open-face com repetição de minutos,Grande Sonnerie, Petite Sonnerie, Perpetual Calendar e indicação das fases da Moon Phases.
A U.S. Room contempla também instrumentos do tempo cedidos pela Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy e por colecionadores particulares.
Aqui estão alguns dos relógios que vamos poder lá encontrar:
John F. Kennedy Clock (1963)
Manufaturado pela Patek Philippe e encomendado pelo retalhista germânico Heinz Wipperfeld, este interessante relógio de mesa foi oferecido por Willy Brandt a John F. Kennedy Jr. em 1963, no dia depois do seu discurso “Ich binein Berliner”. O relógio pertence à Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy, de Boston, Massachusetts, e indica a hora em três fusos horários – Moscovo, Washington D.C e Berlim – significando o estabelecimento de uma linha de comunicação direta entre Washington D.C e Moscovo.
James Ward Packard’s Astronomical Pocket Watch (1925)
Considerado como um dos mais complicados relógios alguma vez concebidos pela Patek Philippe, o famoso “The Packard” foi encomendado por James Ward Packard em 1927. As suas numerosas complicações incluem repetição de minutos, calendário perpétuo, equação do tempo marchant e indicação do nascer e do pôr do sol.
Além dos requintados motivos decorativos associados à caixa e ao próprio mostrador, o mais impressionante neste relógio de bolso é a detalhada carta celestial que apresenta as estrelas (mais de 500 são representadas) que podem ser observadas em qualquer altura do ano no céu de Warren, Ohio, local de nascimento do próprio Packard. Junto da carta celestial, podemos ver ainda a gravação detalhada que associa esta peça ao seu proprietário.
Joe DiMaggio’s Ref. 130
Esta referência da Patek Philippe integra uma coleção privada e foi cedida à Patek Philippe especialmente para a “The Art of Watches Grand Exhibition New York 2017”. Datado de 1941, o relógio terá sido oferecido a Joe DiMaggio, jogador americano de basebol, pelos proprietários do New York Yankees, pelo qual DiMaggio jogava.
A “The Art of Watches Grand Exhibition New York 2017” decorre entre os dias 13 e 23 de julho de 2017 no número 42 da Cipriani St. e vai estar aberta ao público em geral.
Vale a pena seguir todos os passos desta mega exposição no Facebook e no Instagram.
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