«Cartier Design: A Living Legacy» no Museu Jumex

Com curadoria de Ana Elena Mallet e museografia de Frida Escobedo, a exposição estará patente até ao dia 14 de maio e percorre a história da Cartier através de uma seleção das mais icónicas joias da marca.

O Museo Jumex, na Cidade do México, apresenta Cartier Design: A Living Legacy, uma exposição patente desde o dia 15 de março que percorre a história da Maison através de uma seleção das mais icónicas joias da marca.

Algumas das joias Cartier expostas no museo Jumex
| © Cartier

Com curadoria de Ana Elena Mallet e museografia da arquiteta Frida Escobedo, a exposição contempla mais de 160 peças da Cartier Collection, bem como peças de coleções particulares e documentos de arquivo. Um convite para mergulhar na evolução do estilo Cartier, na linguagem diferenciada da marca, no seu design e no seu savoir-faire.

Em comunicado refere-se que as peças apresentadas «são relógios, joias e objetos decorativos extraordinários. Desta forma, são um testemunho da herança da Cartier, da sua importância histórica e da sua relevância hoje. Esta herança continua a inspirar as novas gerações de designers da Maison, que lhe prestam homenagem, que a mantêm viva no seu distinto espírito pioneiro e que a reinventam para o presente e para o futuro.»

Algumas das joias Cartier expostas no museo Jumex
| © Cartier

As peças expostas são objetos de design, construídos com maestria e excelência e a sua produção baseia-se no património e nos processos tradicionais, incorporando também novos métodos de investigação e produção, bem como avanços tecnológicos.

Um legado vivo

A exposição Cartier Design: A Living Legacy está dividida em cinco núcleos temáticos: «Os primeiros anos e o nascimento de um estilo», «Curiosidade Universal», «O Gosto de Jeanne Toussaint», «Medindo o tempo e vestindo beleza» e «María Félix e os Ícones da Elegância».

Algumas das joias Cartier expostas no museo Jumex
| © Cartier

A história de Jeanne Toussaint tem especial destaque narrativo nesta mostra porque Toussaint foi a primeira mulher diretora criativa da marca em 1933, trazendo a visão de Louis Cartier para uma sociedade em constante evolução. Outros pontos focais temáticos incluem os códigos e estilos icónicos da Maison, nomeadamente a pantera e o estilo guirlanda, bem como motivos inspirados em diferentes culturas do mundo, como o Egito Antigo, a Índia, a Ásia e o Oriente Médio.

Algumas das joias Cartier expostas no museo Jumex
| © Cartier

Uma profunda pesquisa documental dos arquivos da Cartier permite ainda revelar os meandros do processo criativo da Maison e contar a história de personalidades que adquiriram e usaram peças incomparáveis da marca. Entre elas, María Félix, José Yves Limantour e Alberto Santos-Dumont. «A sua relação com a Maison e seu legado atemporal é essencial para esta exposição», refere o comunicado. Desta forma, a exposição confirma a importância de Cartier na paisagem cultural.

Cartier Collection

A história da Cartier Collection teve início há quase 50 anos, quando a Maison resolveu recuperar peças icónicas assinadas pela Cartier. Em 1983, nascia a Cartier Collection, refletindo o savoir-faire da Maison, o seu legado cultural e a sua história. Com uma seleção que remonta à década de 1850 e até ao século XXI, integra mais de 3000 peças.

Algumas das joias Cartier expostas no museo Jumex
| © Cartier

A coleção Cartier já visitou museus como o National Art Center em Tóquio, o Grand Palais em Paris, o Design Museum em Londres e o Dallas Museum of Art. A exposição Cartier Design: A Living Legacy marca assim o regresso da Coleção Cartier ao México, 24 anos após uma primeira apresentação no Palácio de Belas Artes. Estará patente até ao dia 14 de maio, com um programa público e educacional paralelo, que pretende fazer chegar a arte da Cartier a diversos públicos através de diferentes ferramentas académicas, e com um catálogo editado pela Fundación Jumex e Rizzoli

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