A Chopard regressa em parte às ancestrais origens dos instrumentos do tempo para apresentar um bonito relógio de pulso com um mostrador que vai mudando ao ritmo das estações do ano. É uma edição limitada a 25 exemplares.
No princípio tínhamos a natureza: o movimento dos astros no céu, a perceção de regularidades ao longo do ano, a mudança de cores, de plantas, de flores, dos estados do tempo, a cadência das marés, e a sucessão dos dias e das noites. A noção de tempo nasceu assim, ligada ao mundo que nos rodeia, muito antes de qualquer ponteiro, mostrador ou caixa de relógio.
Foram estes elementos naturais que acabariam por conduzir à criação de instrumentos do tempo como forma de melhor acompanhar as mudanças, primeiro óbvias, depois mais subtis, e até de as mimetizar, com crescente complexidade. E assim se foi construindo um mundo e um conceito de sociedade organizada em função da medição do tempo.

Agora, a Chopard recupera as origens da medição do tempo com o Imperiale Four Seasons, um relógio de pulso que interpreta o ciclo das estações através de uma bonita representação artística da passagem do tempo.
Ao ritmo das estações
No novo Four Seasons o destaque vai para um disco rotativo no mostrador que completa uma volta em 365 dias, numa evocação contínua e paciente do ritmo da natureza e, mais especificamente, das mudanças de paisagem que ocorrem de estação para estação. O disco é concebido em marchetaria de madrepérola pintada à mão e acompanha discretamente o andamento dos ponteiros das horas e minutos, surgindo na zona inferior do mostrador.

O efeito é tanto visual como real porque não se trata apenas de ver o tempo através dos ponteiros, mas antes de o observar a manifestar-se, lentamente, à medida do nosso pulso.
A decoração do mostrador prolonga o universo delicado da coleção. A metade superior é trabalhada em ouro branco ético de 18 quilates, com rendilhado em forma de flor de lótus, um dos motivos caraterísticos da linha Imperiale, também aplicado na coroa. A metade inferior revela um subtil degradé em madrepérola numa evocação das variações cromáticas das estações, como referimos.

A caixa, com 36 mm de diâmetro e 12,10 mm de espessura, também em ouro branco ético de 18 quilates, é decorada com diamantes na luneta, nas asas na e coroa. No interior, pulsa o movimento automático L.U.C 96.31-L, desenvolvido e montado internamente pela Chopard. Com 227 componentes, microrrotor em tungsténio e tecnologia Twin de duplo tambor, tem 65 horas de reserva de marcha.
Por fim, destaque para as quatro correias intercambiáveis que acompanham o relógio, todas em pele de aligátor a remeter para cada estação retratada no mostrador.
Complexidade poética

Limitado a 25 exemplares e disponível exclusivamente nas boutiques da marca, o novo Imperiale Four Seasons é mais do que uma peça de relojoaria ou de joalharia que enche o olho, porque nele está guardada uma complexidade acrescida que pode ser enquadrada no domínio das designadas complicações poéticas em relojoaria. Falamos de criações que nos levam a olhar para o tempo mecânico pelo seu lado mais belo, metafórico e até sensorial. Muitas vezes ligadas à natureza, como exemplifica bem esta novidade, temos um apontamento que foge do registo técnico tradicional e convida à descoberta de um tempo mais poético, e , por vezes, até se cruza com o conceito de complicações astronómicas.

A Van Cleef & Arpels é uma das marcas que se tem destacado nesta área, com destaque para o premiado Lady Arpels Heures Florales, inspirado no relógio de Lineu, ou para os seus mostradores animados por borboletas e até planetas, na representação com cálculos reais do movimento do sistema solar. Por outro lado, temos a Christophe Claret que explorou este mundo com o também premiado Margot e a sequela Marguerite, nos quais pétalas se soltam num jogo de ‘bem-me-quer-mal-me-quer’ mecânico.

O Rendez-Vous Shooting Star, por seu lado, leva-nos a olhar para o mostrador do relógio na esperança de termos a oportunidade de, eventualmente, assistir à passagem de uma estrela cadente, numa experiência de paciência equivalente à experiência real. E poderíamos ainda referir o RM 19-02 Watch Tourbillon Fleur da Richard Mille, cujo turbilhão se eleva do mostrador a partir de uma flor, ou as muitas casas que continuam a reinventar a tradicional indicação das fases da Lua, talvez a mais antiga das complicações poéticas.

Depois do bem-recebido L’Heure du Diamant Moonphase, com o novo Imperiale Four Seasons, a Chopard junta-se a esta galeria de criações que trazem beleza e um toque de realidade da natureza para o relógio. E fá-lo com uma abordagem própria (já se sabe), em que o savoir-faire relojoeiro e o savoir-faire joalheiro se unem de forma particularemente encantadora.
Algumas caraterísticas técnicas:
Chopard
Imperiale Four Seasons
Ano de lançamento | 2025
Referência | 385394-1001
Edição limitada a 25 peças em exclusivo nas boutiques Chopard
Exclusivo em boutiques Chopard

Movimento | Mecânico de corda automática Calibre L.U.C 96.31-L. 227 componentes, 36 rubis, 28.800 alt/h (4 Hz de frequência), 65 horas de reserva de marcha, dois tambores (tecnologia Chopard Twin), microrrotor em liga de tungsténio.
Funções | Horas e minutos centrais. Indicação poética das quatro estações.
Caixa Ø 36 mm | Ouro branco ético 18 kt, vidro de safira com revestimento antirreflexos. Luneta, asas e coroa cravejados de diamantes. 12,1 mm de espessura. Estanque até 50 metros.
Mostrador | Metade superior com rendilhado em forma de flor de lótus. Metade inferior com marchetaria de madrepérola pintada à mão. Disco rotativo com ciclo anual (365 dias). Ponteiros das horas e minutos esqueletizados.
Correia | O relógio é acompanhado de quatro braceletes em pele de aligátor: em laranja, em azul, em verde e em amarelo. Sistema de troca rápida. Fivela em ouro branco ético de 18 kt.
Preço | Sob consulta.