Chopard: cinco notas sobre o novo L’Heure du Diamant Moonphase

Há relógios que nos convidam a andar com a cabeça na Lua ou com os olhos postos no céu. Ao unir uma estética elegante e arrojada ao encantamento das fases da Lua, o L’Heure du Diamant Moonphase da Chopard é um desses relógios. Um bonito equilíbrio entre alta joalharia e alta relojoaria.

No Watches and Wonders Geneva 2025

A evolução da relojoaria está particularmente ligada à dança dos astros, na sua relação com o tempo, mas também sempre soube olhar para o céu noturno em busca de desafios, não apenas na procura de maior precisão, mas também de mais complicações e de um toque mais romântico ou de encantamento. O caso da indicação das fases da Lua é um excelente exemplo desta opção, especialmente nos relógios pensados para o público feminino. No rescaldo de um fim de semana de ‘Lua Rosa’, destacamos o L’Heure du Diamant da Chopard, apresentado no Watches and Wonders, que encontra precisamente na Lua a sua fonte de inspiração.

Num equilíbrio entre alta-relojoaria e alta joalharia, o novo modelo distingue-se por um conjunto de detalhes (que são mais do que detalhes), que fazemos questão de destacar.

Aqui ficam, assim, cinco razões pelas quais este relógio de pulso merece toda a atenção:

1 | A primeira complicação da coleção

Pela primeira vez, a coleção L’Heure du Diamant integra uma complicação relojoeira: a indicação das fases da Lua. No interior da caixa de apenas 35,75 mm em ouro branco, vive o novo Calibre Chopard 09.02-C, com dimensões compactas e 42 horas de reserva de marcha, desenhado para se adaptar discretamente ao pulso, sem abdicar da precisão.

O L’Heure du Diamant Moonphase indica as fases da Lua graças ao Calibre Chopard 09.02-C, um novo movimento de corda automática de dimensões compactas, que se adequa na perfeição a modelos mais joalheiros | Fotos: Chopard

De acordo com a marca, este movimento de corda automática apresenta uma diferença horária de apenas 57,2 segundos entre dois ciclos lunares. Isto significa que só depois de 122 anos é que se vai verificar a discrepância de um dia face ao percurso real da Lua, altura em que devem ser então feitos os devidos acertos na indicação das fases da Lua. O destaque vai também para a forma como esta complicação é apresentada: a representação do único satélite natural da Terra surge numa janela lateral sobredimensionada, que permite uma leitura clara do seu percurso, num reforço da dimensão contemplativa do mostrador. Cabe a um disco em aventurina sob o mostrador dar vida a esta complicação. O relógio indica também as horas e os minutos por meio de ponteiros centrais.

2 | Um céu estrelado no mostrador

Não é de todo novidade em relojoaria, mas resulta sempre: a utilização de aventurina para sublinhar o caráter mais cósmico de um relógio de pulso. No L’Heure du Diamant um dos elementos que mais chama a atenção ao vivo é precisamente o mostrador em vidro de aventurina, no qual a profundidade do azul e os reflexos cintilantes fazem lembrar um céu noturno limpo.

O mostrador azul escuro em aventurina apresenta um desnível que contribui para acentuar a sensação de profundidade | Foto: Chopard

Este material transforma o mostrador num cenário celeste que combina a tradição no uso de cores na coleção e o tal desejado toque poético. A acompanhar esta viagem ao espaço, temos ainda a correia em pele azul-escura que prolonga o tom do mostrador. Esta opção contribui para um elegante jogo de contrastes, entre o brilho dos diamantes e os tons escuros, mas também entre as superfícies lisas e as superfícies texturadas.

3 | Luz e mais luz

Nesta imagem, é possível ver a complexidade da caixa, bem como a estrutura que permite a cravação dos diamantes nas asas e luneta, de acordo com o tipo de engaste desenvolvido por Karl Scheufele | Foto: Chopard

O mostrador vive ainda mais graças à poderosa moldura preciosa que o rodeia. Falamos da elegante luneta em ouro branco com diamantes de corte brilhante realçados através de uma técnica de engaste exclusiva da casa, conhecida como ‘crown setting’ e que se prolonga pelas asas. Esta abordagem, que utiliza garras em ‘V’ desenvolvidas por Karl Scheufele, permite que cada pedra capte e, ao mesmo tempo, reflita intensamente a luz recebida. Desta forma, cria-se um efeito luminoso que se percebe de imediato. Nem sempre é assim, mas as fotografias ajudam a perceber este efeito. Os acentos de brilho são ainda mais sublinhados pelas notas de diamantes que animam o mostrador, tanto nos indexes, como na própria abertura das fases da Lua.

4 | Herança e modernidade

Pela primeira vez, a coleção L’Heure du Diamant da Chopard integra uma complicação relojoeira | Foto: Chopard

Embora respire o designado modernismo elegante da década de 1960, base de inspiração, o design deste relógio de pulso não perde de todo à ligação à tradição familiar da Chopard, em que, como sabemos, relojoaria e joalharia caminham lado a lado. O novo L’Heure du Diamant é um relógio-joia pensado para quem valoriza tanto a mecânica como a estética, ao mesmo tempo que valoriza um lado criativo que a marca tem cultivado ao longo da sua história. A combinação entre a precisão astronómica e o requinte joalheiro faz deste modelo uma expressão de equilíbrio, mas de sofisticação e alguma irreverência também.

5 | Para momentos especiais

No Watches and Wonders, em Genebra, tivemos a oportunidade de ver o relógio ao vivo. O relógio surpreende pela sua estética exuberante e, ainda assim, muito elegante | Foto: Cesarina Sousa/ Espiral do Tempo

Mais do que um exercício técnico ou uma peça de joalharia, como vimos, o novo L’Heure du Diamant da Chopard revela-se confortável e equilibrado, mesmo com os diamantes e a forte presença visual. O facto de a caixa ter apenas 35,75 mm de diâmetro talvez contribua para este equilíbrio geral, apesar da exuberância. Disponível apenas nas boutiques da marca, é um relógio claramente pensado para ocasiões especiais, mas também um convite à contemplação. No âmbito da coleção em que está integrado, este modelo distingue-se por acrescentar uma veia mais relojoeira à componente estética da coleção, muito marcada por uma vertente mais preciosa e decorativa. Uma estreia que faz sentido e que nos deixa a pensar naquilo que agora o futuro nos pode reservar.

Mais informações no site oficial da Chopard.


Algumas caraterísticas técnicas:

Chopard
L’Heure du Diamant Moonphase
Ano de lançamento | 
2025
Referência | 139445-1001
Disponível apenas nas boutiques da marca.

Novidade 2025: L’Heure du Diamant Moonphase | Foto: Chopard

Movimento | Mecânico de corda automática, Calibre Chopard 09.02-C, 169 componentes, 20,40mm de diâmetro,27 rubis,25.200 alt/h (3,5Hz) e 42 horas de reserva de corda.
Funções | Horas e minutos centrais. Indicação das fases da Lua.
Caixa Ø 35,75 mm | Ouro branco 18 kt, vidro de safira com revestimento antirreflexos, coroa em ouro ético de 18 kt com diamante de corte briolette. Luneta e asas em ouro ético de 18 kt cravejados com diamantes de corte brilhante (3,86 ct). Estanque até 30 metros.
Mostrador | Azul escuro em vidro aventurina. Ponteiros em forma de cone rodinados. Indexes e janela das fases da Lua cravejados com diamantes de corte brilhante.
Bracelete | Correia azul escura em pele de aligátor. Fecho em ouro ético de 18kt cravejada com diamantes.
Preço | Sob consulta.

Continue connosco: