Christophe Claret (re)encanta com Marguerite

Recorda-se do Margot da Christophe Claret? Impossível esquecer. O relógio feminino sensação de 2014, que chegou mesmo a ser apontado por alguns especialistas como o possível vencedor do Grande Prémio de Relojoaria desse ano, deixou de ser membro único enquanto modelo de senhora do portefólio da marca.  Em finais de junho foi apresentada uma nova versão. Chama-se Marguerite.

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O Margot da Christophe Claret foi uma das grandes estrelas do ano relojoeiro de 2014. © Christophe Claret

O Margot da Christophe Claret foi apresentado em 2014 e chamou de imediato a atenção. Lançado enquanto primeiro modelo feminino da coleção da marca e criado verdadeiramente a pensar no público feminino – do invólucro aos detalhes, passando pela sua original complicação – este relógio deixou o mundo a seus pés.

O Margot veio apelar à veia mais romântica ao recuperar o clássico jogo ‘bem me quer mal me quer’ num mostrador que apresentava no centro um malmequer cujas pétalas se escondiam num divertido momento lúdico ao qual se unia ainda uma complicação acústica – sempre que cada pétala se escondia, ouvia-se o som de um martelo vertical. O fundo guardava um segundo jogo: um rotor ornado com pedras preciosas permitia a todas as apaixonadas descobrir a verdadeira essência do seu amor, já que cada pedra traduzia um sentimento, consoante a sua cor.  Tão original, como feminino o Margot chegou mesmo a ser apontado como um dos possíveis vencedores da Aiguille d’Or do Grande Prémio de Relojoaria 2014. Não conquistou o almejado galardão, mas conquistou um bem merecido lugar na estreada categoria Hi.Mech para senhoras.

Vale a pena recordar o relógio no seguinte vídeo:

Quando foi lançado, o Margot surgiu em edição limitada e atualmente, está disponível na coleção Christophe Claret em quatro versões: duas com caixa em ouro branco e mostrador em madrepérola azulada, que se distinguem entre si pelo diferente estilo de cravação dos diamantes na luneta, e duas com caixa em ouro rosa e mostrador rosa, que se diferenciam igualmente pelo trabalho de cravação na luneta. As quatro versões estão limitadas a 20 exemplares cada. Um número reduzido que reflete bem a dificuldade que está por trás da criação deste exclusivo relógio mecânico.

Mas 2015 trouxe mais novidades e o Margot deixou de ser ‘filho’ único no catálogo da marca.

Marguerite

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O Marguerite é o segundo modelo de senhora apresentado pela Christophe Claret. © Christophe Claret

A Christophe Claret apresentou no final do passado mês de junho um modelo complementar ao Margot. Chama-se Marguerite e, apesar de evocar alguns elementos do relógio apresentado no ano passado, surge com novas funcionalidades.

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No mostrador, duas borboletas servem como ponteiros das horas e dos minutos. © Christophe Claret

Tal como no modelo anterior, no Marguerite o mostrador é decorado com uma flor mas a dinâmica de funcionamento é totalmente diferente. A surpresa passa pela presença de uma casal de borboletas como indicadores das horas e dos minutos. Representando a fêmea, a borboleta mais escura está fixa a uma das pétalas da flor e indica as horas, já a borboleta mais clara, que representa o macho, indica os minutos e está fixa a um ponteiro ondeado que vai percorrendo o mostrador. Ao longo de cada período de 12 horas, as pétalas vão assim rodando, traduzindo desta forma o tempo que passa. As borboletas brilham no escuro graças a um revestimento Super-LumiNova em azul, laranja ou vermelho, consoante o modelo em causa.

Mas há mais supresas.

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A pressão no botão, localizado às 2 horas, faz com que desapareçam as horas no mostrador para dar lugar à expressão ‘Il m’aime passionnément’. Ao soltar o botão, as horas voltam a surgir. © Christophe Claret

Ao pressionar o botão localizado às 2 horas, os números relativos às 3, 6 e 9 horas desaparecem completamente para dar lugar à frase “Il m’aime passionnément” – Ele ama-me apaixonadamente), numa divertida opção que dá ainda mais vida ao mostrador rendilhado. No Margot, a mesma frase integrava o conjunto de frases do jogo ‘bem me quer mal me quer’ que acompanhava o desaparecimento das pétalas e era possível graças a um disco por baixo do mostrador. No Marguerite, a alteração entre números e letras resulta de dois discos sobrepostos. Por um lado, um disco superior de safira com um efeito rendilhado roda sobre um disco fixo de madrepérola com os números e as letras impressos. Ao pressionar o botão, o momento lúdico então acontece, mas sem qualquer complicação acústica. Ao soltar o botão, as horas voltam a ser apresentadas.

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No Marguerite, o jogo ‘bem me quer mal me quer’ descobre-se no fundo. © Christophe Claret.

O jogo ‘bem me quer mal me quer’  descobre-se no fundo e para isso é preciso pousar o relógio. Com efeito, a massa oscilante em forma de flor está decorada com rubis e gira ao sabor do movimento do pulso. Quando o relógio é posto em repouso, com o fundo virado para cima, a massa oscilante para e revela a resposta pretendida – ‘yes’ ou ‘no’ – face às expressões “he loves me” ou “he loves me not” (“ele ama-me” e “ele não me ama”) impressas no fundo da caixa. É um dos rubis da massa oscilante que indica a resposta certa ao apontar para o coração que separa as duas românticas expressões.

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Christophe Claret Marguerite (MTR.MT115.120-150) com efeito ‘flake’ na luneta. © Christophe Claret

Com caixa de 42,5 mm, o Marguerite da Christophe Claret está equipado com o movimento automático MT115 com dois tambores para uma reserva de corda de 72 horas e com um balanço que oscila à frequência de 4Hz (28’800 alt/h). Estão disponíveis quatro diferentes modelos, dois com caixa em ouro rosa e dois com caixa em ouro branco, que se distinguem pelo tipo de decoração na luneta. Por um lado, os diamantes cravados sob o método flake no qual as gemas de diferentes tamanhos são dispersas uniformemente pela luneta; por outro lado, o método champagne que, seguindo o processo anterior, se distingue por concentrar os diamantes na zona inferior da luneta.

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Referências MTR.1115.040-070 (caixa ouro branco, versão azul, efeito champagne na disposição dos diamantes na luneta) e MTR.1115.000-070 (caixa ouro branco, versão vermelha, efeito flake na disposição dos diamantes na luneta). © Christophe Claret
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Referências MTR.MT115.080.110 (caixa ouro rosa, versão vermelha, efeito champagne na disposição dos diamantes na luneta) e MTR.MT115.120-150 (caixa ouro rosa, versão azul, efeito flake na disposição dos diamantes na luneta). © Christophe Claret

Variando entre o azul e o vermelho, com diferentes opções de mostrador, cada versão do Marguerite surge como edição limitada a 30 exemplares. ET_simb

Características técnicas
Christophe Claret
Marguerite

Referências/MTR.1115.040-070 (caixa ouro branco, versão azul, efeito champagne na disposição dos diamantes na luneta); MTR.1115.000-070 (caixa ouro branco, versão vermelha, efeito flake na disposição dos diamantes na luneta); MTR.MT115.080.110 (caixa ouro rosa, versão vermelha, efeito champagne na disposição dos diamantes na luneta); MTR.MT115.120-150 (caixa ouro rosa, versão azul, efeito flake na disposição dos diamantes na luneta).
Movimento/ Mecânico de corda automática; Calibre MT115; 28’800 alt/h; 72h de reserva de corda.
Funções/ Horas e minutos; mostrador ‘dual’ que alterna entre a apresentação das horas ou a frase “Il m’aime passionnément”; jogo ‘bem me quer mal me quer’ no fundo.
Caixa Ø 42,5 mm/ Ouro rosa ou ouro branco, consoante a versão, diamantes na luneta, estanque até 30 metros; coroa em ouro rosa ou branco, cravejada com um rubi ou uma safira, consoante a versão.
Bracelete/ Pele de aligátor com fivela

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