Stan Smith, as sapatilhas e o relógio

Toda a gente conhece as sapatilhas Stan Smith da Adidas. Agora há também um relógio Stan Smith, lançado pela Maurice de Mauriac no passado mês de dezembro. Mas o que pouca gente sabe é quem foi o Stan Smith que tem a sua assinatura nas famosas sapatilhas e agora no mostrador de um relógio. Numa altura em que Wimbledon deveria estar a decorrer, recuperamos um artigo que nos conta a história do campeão da edição de 1972 deste torneio, bem como algumas curiosidades.

Em Londres, Zurique e Palma de Maiorca |

O Stan Smith Signature Watch foi apresentado pela Maurice de Mauriac no final do ano passado e o seu lançamento acabou por ter um notável impacto mediático, precisamente por causa da popularidade das sapatilhas. De facto, as sapatilhas Stan Smith foram criadas pela Adidas na década de 60 e na altura tornaram-se no primeiro calçado de ténis com a parte superior em pele, em vez da então tradicional tela de algodão. Mas, por trás do emblemático calçado e da criação do novo relógio está um campeão de tempos idos que merece ser apresentado na primeira pessoa — até porque eu, enquanto jornalista especializado tanto em ténis como em relógios, tive o privilégio de acompanhar o projeto do Stan Smith Signature Watch desde o início.

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Stan Smith Signature Watch © Maurice de Mauriac

A história começou realmente em 2017 e o primeiro contacto foi inopinado. Vinha a descer Church Road com o fundador da Maurice Mauriac, Daniel Dreifuss, e o seu filho mais novo Leo quando alguém por trás de nós disse «nice shoes you got there!». Virei-me e, tendo em conta a figura alta de inconfundível bigode que estava atrás de nós, percebi que a tirada se referia às sapatilhas Stan Smith que Daniel estava a usar: quem tinha proferido a frase fora o próprio Stan Smith, o lendário campeão de ténis americano da década de 70 cuja fama foi potenciada graças às sapatilhas com o seu nome. E o mais engraçado relativamente a esse encontro extemporâneo nas imediações do All England Club teve a ver com o facto de estarmos todos, tanto ele como nós, a caminho da mesma reunião na casa que o campeoníssimo normalmente aluga mesmo ao lado do clube onde anualmente se realiza o torneio de Wimbledon. Ele nem sabia quem éramos!

Stan Smith, o campeão de ténis que deu nome às das famosas sapatilhas, com uma raquete Wilson Stan Smith Autograph e um relógio Maurice de Mauriac Stan Smith Signature Watch © Fred Mullane
Stan Smith, o campeão de ténis que deu nome às famosas sapatilhas, com uma raquete Wilson Stan Smith Autograph e um relógio Maurice de Mauriac Stan Smith Signature Watch © Fred Mullane

Na verdade, eu já tinha falado com ele esporadicamente em duas ocasiões distintas, ao longo dos anos. Nada de muito formal. Mas quando o nosso amigo mútuo Fred Mullane, um dos mais famosos fotógrafos de ténis do mundo, marcou uma reunião com Stan Smith para se discutir a eventual criação de um relógio com a sua assinatura, aceitei o convite para estar presente e aproveitar para fazer uma pequena entrevista ao longilíneo californiano. Os Dreifuss são grandes aficionados de ténis e vêm sempre passar uns dias a Wimbledon para ver o torneio; eu tinha algum tempo livre naquele final de manhã (não estava a jogar qualquer português ou uma das vedetas principais, nem tinha comentários para fazer). E foi desse encontro que saiu o embrião do Stan Smith Signature Watch.

Ténis: a inspiração original © Fred Mullane
Ténis: a inspiração original © Fred Mullane

A Maurice de Mauriac já fez no passado uma edição dedicada aos Run DMC, a banda de hip-hop que começou por se tornar famosa com o tema «Walk This Way» com os Aerosmith nos anos 80 e que tem uma parceria com a Adidas; o gosto de Daniel Dreifuss pela marca das três bandas foi cimentado pelo seu filme preferido, The Royal Tenenbaums, pelo que se mostrou imediatamente interessado quando o nosso amigo Fred Mullane — que tem dois cronógrafos Maurice de Mauriac e que é o fotografo pessoal de Stan Smith — lançou a ideia de que seria interessante ter um relógio especial que os fãs e clientes corporativos do mítico campeão pudessem adquirir. O processo foi moroso e teve muitos avanços e recuos, havendo mesmo momentos em que o projeto pareceu entrar num beco sem saída. Houve cerca de 30 propostas de mostrador, a parte do negócio também foi difícil devido às exigências de Donald Dell (também ele um antigo jogador de ténis e lendário empresário) e a distância intercontinental não facilitou as coisas.

Testado no pulso, sob embargo, no passado mês de outubro © Miguel Seabra/Espiral do Tempo
Testado no pulso, sob embargo, no passado mês de outubro em Palma de Maiorca © Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Mas, sobretudo, a criação do Stan Smith Signature Watch foi complicada pela dificuldade acrescida que é lidar com uma lenda. E, sapatilhas à parte, o próprio Stan Smith é uma lenda que está para além do calçado com o seu nome. Um campeão que venceu dois títulos de singulares do Grand Slam (US Open em 1971, Wimbledon em 1972) e mais cinco em pares, para além de representar os Estados Unidos em sete campanhas vitoriosas na Taça Davis.

Ao ataque: Stan Smith a impor a qualidade do seu vólei na mítica final de Wimbledon ganha em cinco sets face ao rival Ilie Nastase © DR
Ao ataque: Stan Smith a impor a qualidade do seu vólei na final de Wimbledon ganha em cinco sets face ao rival Ilie Nastase © DR

E se muita gente ainda recorda a sua vitória em cinco sets sobre o grande rival Ilie Nastase na épica final de Wimbledon (para mais, o carismático Ilie Nastase também viria a ter umas sapatilhas Adidas com o seu nome que não sobreviveram aos anos 80!), talvez o maior feito da carreira de Stan Smith tenha sido o modo como liderou a formação norte-americana na transcendente final da Taça Davis em 1972 — em Bucareste, face a uma formação romena que era claramente favorita por jogar em casa e numa superfície de terra batida muito mais adaptada ao estilo dos seus titulares.

No antro do inimigo: a mítica final de 1972

Num court de pó-de-tijolo bem lento e com um público fanático, o ardiloso Ilie Nastase e o fanfarrão Ion Tiriac fizeram de tudo para chegar ao almejado troféu: puxaram pela animosidade dos espetadores, pressionaram os árbitros internacionais, contaram com a cumplicidade dos juízes-de-linha locais e ainda havia o fator suplementar de pressão associado à presença de soldados de metralhadora ao ombro a rodear o campo de jogo. Era a primeira final da Taça Davis jogada na Europa desde a década de 30 (!) e tinha havido um atentado terrorista meses antes nos Jogos Olímpicos de Munique, pelo que a segurança era muita — mesmo que estivesse montada para fazer os tenistas americanos sentirem-se pouco seguros…

Heróis: Stan Smith e Eric Van Dillen ganharam o crucial encontro de pares que, a juntar às duas vitórias de Stan Smith em singulares, deram aos EUA a vitória na infame final da Taça Davis face à Roménia em Bucareste © DR
Heróis: Stan Smith e Eric Van Dillen ganharam o crucial encontro de pares que, a juntar às duas vitórias de Stan Smith em singulares, deram aos EUA a vitória na infame final da Taça Davis face à Roménia em Bucareste © DR

Sabendo que havia o risco de qualquer bola perto das linhas ser considerada fora, Stan Smith fez questão de adaptar o seu estilo eminentemente ofensivo à terra batida e de apontar para bem dentro das linhas para que não houvesse dúvidas quanto à validade. E ganhou tanto os seus dois compromissos de singulares como o duelo de pares ao lado de Eric Van Dillen. Esses três pontos foram cruciais para a vitória dos Estados Unidos por 3-2 nessa infame final. «Tive de me concentrar tanto que fiquei com uma enorme dor de cabeça», disse então Stan Smith após a sua heróica prestação em Bucareste que, juntamente com o que fez na sua carreira, contribuiu para a sua entrada para o Panteão da Fama do ténis. Aliás, Stan Smith chegou mesmo a ser o presidente do Tennis Hall of Fame.

Chancela Stan Smith: o novo relógio e as lendárias sapatilhas © Maurice de Mauriac
Chancela Stan Smith: o novo relógio e as lendárias sapatilhas © Maurice de Mauriac

Stan Smith foi nomeado número um mundial nessa sua épica época de 1972, quando esse estatuto era atribuído por um painel de analistas antes do surgimento do ranking computorizado, e manteve-se durante muito tempo como um dos melhores tenistas da sua geração. Obviamente, com a fama vieram os patrocínios; teve o seu autógrafo numa raquete Wilson e, claro, nas sapatilhas Adidas que popularizaram o seu nome muito para além dele próprio e da carreira que teve no ténis.

Fundo do relógio com a esfíngie de Stan Smith © Maurice de Mauriac
Fundo do relógio com a esfíngie de Stan Smith © Maurice de Mauriac

Curiosamente, as emblemáticas sapatilhas brancas com calcanhar verde nasceram em 1965 com outro nome. Na altura, foram mesmo as primeiras sapatilhas feitas com parte superior em pele e tinham a assinatura do tenista francês Robert Haillet, que nunca jogaria qualquer final em torneios do Grand Slam; quando a sua relativamente mediana carreira chegou ao fim, o empresário Donald Dell convenceu a Adidas de que o seu cliente americano seria ideal para o substituir — e, durante algum tempo, as sapatilhas tiveram mesmo o nome de ambos, até que os títulos de Stan Smith lhe deram um protagonismo que Robert Haillet nunca teve. O novo branding fortaleceu a posição da Adidas no mercado americano e nascia então um mito para além do lendário campeão; desde a década de 70 que as sapatilhas Stan Smith têm o retrato estilizado do californiano na língua (sem o seu omnipresente bigode porque a fotografia que serviu de base foi tirada numa das raras alturas em que não estava com bigode) e o nome no calcanhar por baixo do trevo que era então o logótipo da marca (e que se mantém como logótipo da linha Adidas Originals após a adoção de outro logótipo no início da década de 90).

Um mito: as Adidas Stan Smith estarão no top 5 das sapatilhas mais famosas de todos os tempos © DR
Um mito: as Adidas Stan Smith estarão no top 5 das sapatilhas mais famosas de todos os tempos © DR

As Adidas Stan Smith ultrapassaram a fase debutante em que eram uma sapatilha dedicada ao ténis e tornaram-se num ícone da moda, até porque a tecnologia do calçado especializado melhorou significativamente a partir de meados da década de 80 e os abrasivos hardcourts passaram a requerer modelos muito mais resistentes com melhores apoios para a prática do ténis de alta competição. Enquanto isso, as Stan Smith tornaram-se num símbolo do estilo neo-retro/new vintage adotado pelas gerações seguintes e por um público que não fazia sequer ideia de que existia uma pessoa, para mais viva, por trás do nome das sapatilhas que estavam a usar. O próprio Stan Smith recorda que o seu filho Trevor, quando tinha oito anos, lhe perguntou se o nome do pai vinha das sapatilhas ou se o nome das sapatilhas vinha do pai!

Stan Smith Signature Watch: os detalhes

Agora, a nomenclatura Stan Smith está também associada a um relógio Maurice de Mauriac que lhe é dedicado — e que foi desenvolvido em colaboração com o fundador Daniel Dreifuss e os seus filhos Leo e Massimo, uma família de aficionados do ténis que transformou a sua admiração pelo campeão e pelas suas sapatilhas num relógio tão ‘simples’ e cool como o próprio Stan Smith e as Adidas Stan Smith. «Tal como as sapatilhas, o Stan Smith Signature Watch tem um look limpo e espero que as pessoas o vejam com bons olhos. Gosto do produto final e tenho prazer em usá-lo no pulso. Seguramente que é um relógio único e tenho a esperança de que faça recordar aos seus utilizadores aquilo que eu fiz nos courts de ténis e também as sapatilhas que ostentam o meu nome», referiu Stan Smith.

Na terra batida do Clube de Ténis de Palma de Maiorca © Miguel Seabra/Espiral do Tempo
Na terra batida do Palma Sport & Tennis Club © Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Após aquele encontro inaugural em 2017, houve um reencontro crucial em 2018 com Stan Smith e Donald Dell, também durante o torneio de Wimbledon. Depois entrou em ação o estúdio de design que trabalha com a Maurice de Mauriac, fazendo estudos sobre tudo o que tivesse a ver com Stan Smith e avançando com várias propostas tendo por base a caixa de 42 mm do modelo de aviação Deepsky da coleção regular da marca. A principal preocupação foi a de não transformar o relógio num subproduto ou usar de maneira leviana a ligação ao ténis e ao campeão. As propostas incluíram muitas versões de mostrador em várias cores, mas a escolha óbvia foi o branco. A eventual colocação da assinatura e do retrato do campeoníssimo no mostrador e/ou no fundo da caixa também foi muito debatida. Até que foi apresentado um protótipo final a Stan Smith durante a edição deste ano de Roland Garros. Que foi aceite. Mas ainda foram necessários vários meses até ficar estabelecido o acordo financeiro decisivo entre ambas as partes.

Com o fundo não totalmente enroscado; a imagem de Stan Smith fica horizontal © Miguel Seabra7Espiral do Tempo
Com o fundo não totalmente enroscado; a imagem de Stan Smith fica horizontal © Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Resolvido esse aspeto da parceria, o Stan Smith Signature Watch foi oficialmente apresentado na primeira semana de dezembro. Essencial como a sapatilha: horas, minutos, segundos e data. A assinatura do campeão surge às 6 horas e é da mesma cor do ponteiro dos segundos, que tem uma bola de ténis luminescente. Os marcadores das horas também são em forma de bola, com a minuteria disposta num anel circular interior. O retrato de Stan Smith, muito parecido com o que está nas sapatilhas, surge em destaque no fundo transparente em vidro de safira com vista parcial para o movimento ETA 2824 com acabamento de topo (há três diferentes níveis de execução do fiável ‘trator’ de corda automática utilizado desde 1982 com melhorias sucessivas).

O estojo, o relógio e os acessórios © Maurice de Mauriac
O estojo, o relógio e os acessórios © Maurice de Mauriac

Para já, o Stan Smith Signature Watch está disponível em três versões com mostrador branco, cada qual limitada a 100 exemplares porque Stan Smith ganhou precisamente 100 torneios profissionais (em singulares e pares) ao longo da sua carreira: uma no emblemático verde, outra em azul e outra em vermelho. O estojo de cor condizente inclui uma bracelete NATO e um porta-chaves da mesma cor da assinatura no mostrador, uma bracelete preta em cauchu com pespontos também condizentes e ainda uma bola de ténis assinada pelo próprio Stan Smith. O pacote foi colocado à venda por 2.390 francos suíços.

As três versões do Stan Smith Signature Watch, cada qual limitada a 100 exemplares © Maurice de Mauriac
As três versões do Stan Smith Signature Watch, cada qual limitada a 100 exemplares © Maurice de Mauriac

«Estamos muito contentes com esta associação a uma lenda do ténis cujo nome é conhecido por esse mundo fora», disse-me Daniel Dreifuss. «Para a nossa marca, a ligação a Stan Smith é um grande feito. E esperamos futuramente lançar mais versões dedicadas a ele, incluindo um cronógrafo». A Maurice de Mauriac é assumidamente uma pequena empresa familiar de Zurique, mas já tem um interessante currículo no ténis. Foi cronometrista oficial do torneio ATP de Gstaad nos anos 2000 e atualmente é o relógio oficial do evento do ATP Champions Tour em Palma de Maiorca. Apoiou Stan Wawrinka no início da sua carreira profissional e ultimamente tem como ‘amigo da marca’ o australiano Matt Ebden, talvez o tenista atualmente mais estudioso da relojoaria no circuito profissional masculino. A associação a Stan Smith, obviamente, é um marco muito especial na história da marca.

A entrevista a Stan Smith e a capa do livro lançado em 2018 © DR
A entrevista a Stan Smith em Wimbledon e a capa da fotobiografia lançada em 2018 © DR

E para Stan Smith ter um relógio com o seu nome também é especial, depois de ter usado durante muitos anos um Rolex Day-Date em ouro. Até porque é bom ter o seu nome em mais alguma coisa do que as sapatilhas que quase lhe ‘roubaram’ a identidade — como se constata pelo livro de luxo lançado em 2018 com textos do meu colega Richard Evans e centenas de fotografias da carreira/vida de Stan Smith e da história das Adidas Stan Smith. O nome do livro? Algumas Pessoas Pensam Que Sou Uma Sapatilha, um titulo esclarecedor.

Stan Smith e as réplicas dos seus principais troféus © Fred Mullane
Stan Smith e as réplicas dos seus principais troféus: Wimbledon, Taça Davis e US Open © Fred Mullane

«Quando a sapatilha saiu pela primeira vez com a minha imagem na pala, estava sempre a olhar para elas durante os meus encontros e era ao mesmo tempo uma distração, uma honra e um divertimento», relembrou o californiano, que recebe 50 cêntimos por cada par de sapatilhas vendido… imaginem quantos milhões já se venderam ao longo de quase meio século! Agora que Stan Smith está retirado, poderá olhar tranquilamente para o seu relógio sem perder a concentração.

As nossas impressões

Posso dizer que, tendo em conta a amizade que tenho com a família Dreifuss e o facto de ser jornalista especializado tanto em ténis como em relógios, pude acompanhar o desenrolar do projeto que desembocou no Stan Smith Signature Watch. Foi-me mesmo pedido que desse a minha opinião sobre as múltiplas propostas para o mostrador e o fundo da caixa ao longo de vários meses. O resultado final é simples, desportivo e despretensioso, precisamente como as sapatilhas Stan Smith de que eu gostava tanto quando comecei a jogar ténis. Claro que o facto de estar ligado ao ténis e aos relógios faz com que o Stan Smith Signature Watch tenha um significado muito especial para mim, mas acho que será também especial para muita gente — sobretudo para os grandes aficionados das sapatilhas, como já pude constatar. Experimentei o protótipo final durante o torneio de velhas glórias em Palma de Maiorca (Palma Legends Cup) no início de outubro e gostei. Pessoalmente, preferia que a bracelete NATO fosse uma bracelete… do ‘tipo NATO’, mas mais curta (corto a tira suplementar de todas as minhas braceletes NATO e encurto-as). Acho que uma caixa de 40 milímetros poderia ser uma excelente alternativa, mas estou convencido de que haverá novas variantes no futuro e o mesmo mostrador num outro tamanho poderá ser uma delas. Para concluir, chamo a atenção para um delicioso pormenor no mostrador: em vez de «Swiss Made», está a inscrição «Smith Made». Um piscar de olho ao campeão.

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Artigo originalmente publicado em dezembro de 2019 e agora publicado com ligeiras alterações.

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