A Czapek afirmou-se rapidamente como uma das companhias relojoeiras independentes mais aclamadas, graças a relógios bem pensados e melhor executados. Com o Antarctique Passage de Drake, conseguiu um dos melhores exemplos de design integrado e espírito sport chic da relojoaria contemporânea.
Artigo originalmente publicado no número 78 da Espiral do Tempo (primavera 2022) e agora com a ficha técnica atualizada.
Mesmo que a Czapek ostente um dos históricos apelidos da alta-relojoaria (afinal de contas, a Patek Philippe começou como Patek, Czapek & Cie), é uma marca relativamente jovem — restabeleceu o nome do mestre polaco do século XIX em 2015, mas rapidamente se afirmou como uma das companhias relojoeiras independentes mais aclamadas, graças a relógios bem pensados e melhor executados. O Antarctique é um deles e, numa era em que os modelos de design integrado estão em alta, destaca-se pela interpretação simultaneamente típica e original de uma tipologia tão em voga nos anos 70: desde a bracelete ao mostrador e passando pelo acabamento, tudo faz recordar os códigos estéticos da década de setenta, mas numa sofisticada reinterpretação cheia de personalidade. E é por essa razão que se trata de um dos mais cobiçados relógios da sua categoria; é necessário tempo de espera para obter um dos modelos da coleção regular e as edições especiais esgotam num ápice. O que prova que o caminho que o entusiástico Xavier de Roquemaurel traçou para a sua marca tem sido o mais correto.
A linha Antarctique foi lançada em 2020 e contempla uma versão Passage de Drake, com mostrador padronizado (preto, azul-escuro, azul-claro, salmão, branco), e a variante Terre Adélie, com mostrador lamé. O Passage de Drake merece particular destaque pela sempre feliz combinação cromática do aço com a tonalidade azulada e pelo patenteado padrão trapezoidal ‘Stairway to Eternity’, no mostrador elaborado pelos especialistas da Metalem. Mas, qualquer que seja a cor, o Antarctique vale, sobretudo, pelo equilíbrio estético, bem como pelas valências técnicas e excelentes proporções.
Pequeno grande rotor
O Antarctique é alimentado pelo calibre automático SXH5.01 com 60 horas de autonomia, idealizado in-house pelo mestre construtor Dan Martinez e de construção elaborada para ser exibido através de um fundo transparente em vidro de safira. O microrrotor é concebido em platina 950 reciclada e o balanço inclui quatro parafusos em ouro para ajuste preciso; entre os acabamentos decorativos, ressalta a anglage em seis ângulos interiores.
Metal integral
A arquitetura do Artarctique garante uma estanqueidade a 120 metros e é um perfeito exemplo de design integrado, com a bracelete metálica a prolongar
as elegantes linhas da caixa (40,5 por 10,6mm) e a assumir claro protagonismo no conjunto. Os elos colocam em evidência a inicial C do nome Czapek, e são destacados pela alternância entre o tratamento polido e escovado. O fecho tem um sistema de microajustamento. Existe em opção uma correia de pele.
→ Com o notável Antarctique Passage de Drake, a Czapek conseguiu um dos melhores exemplos de design integrado e espírito sport chic da relojoaria contemporânea.
Características técnicas
Czapek
Antarctique Passage de Drake Deep Blue
Ano de lançamento | 2020
Movimento | Mecânico de corda automática. Calibre SXH5. 60h de reserva
de corda, 28.800 alt/h.
Funções | Horas, minutos, segundos e data.
Caixa ø 40,5 mm | Aço. Vidro de safira com tratamento antirreflexo ARDur©. Estanque até 120 metros.
Bracelete | Aço com sistema Easy Release. Correia adicional em pele ou em borracha.
Preço | 19.500 CHF
Relógio cedido por Czapek.
Visite o site oficial da Czapek para mais informações.
