“Então, e a prova?”*

Quase impossível não nos lembramos do saudoso Caetano Costa (António Silva) e das peripécias de Vasco Leitão (Vasco Santana) n’ A Canção de Lisboa perante o inspirador atelier de alfaiataria da Ayres Bespoke Taylor – mesmo que aquele espaço, repleto de maravilhas, se encontre não no coração da capital portuguesa, mas antes no movimentado centro da Invicta, e mesmo que ali o mote passe por fazer fatos à medida de elevada exclusividade. Rumámos a norte, portanto, para passarmos umas boas horas no sexto andar do número 22 da Praça Dona Filipe de Lencastre. À conversa com o alfaiate Ayres Gonçalo (a entrevista pode ser lida na edição 72 da Espiral do Tempo), e também à descoberta dos cenários perfeitos para os nossos relógios. Porque entre o mundo da relojoaria mecânica e o mundo da alfaiataria há mais semelhanças do que à partida se poderia pensar.

* Palavras do freguês Gabriel no filme A Canção de Lisboa (1933).

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Fotografia: Paulo Pires / Espiral do Tempo

Os nossos agradecimentos à Leica Store Porto pela cedência do material fotográfico usado nesta produção.

Produção originalmente publicada no número 72 da Espiral do Tempo (edição outono 2020)

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