Graham: 15 anos, 15 factos sobre o Swordfish

A Graham tem-se especializado na concepção de cronógrafos inovadores e visuais disruptivos. Reintegrado na coleção da marca anglo-helvética por ocasião do seu 15º aniversário, o Swordfish ostenta um look simultaneamente poderoso e original, graças ao engenhoso sistema que destaca os totalizadores das horas e dos minutos. Um carismático cronógrafo que destacamos em 15 reveladoras curiosidades.

A complexidade da caixa e o destaque das lupas sobre o vidro I © Graham-London
A complexidade da caixa do Swordfish e o destaque das lupas sobre o vidro © Graham-London

Fazendo jus ao seu fundador (George Graham, nascido em 1695), a Graham dos tempos modernos inclui uma notável panóplia de cronógrafos para todos os gostos. Para além do notável Chronofighter e do mais ‘normal’ Silverstone, o Swordfish destacou-se visualmente pelos dois óculos localizados sobre os dois totalizadores (das horas e dos minutos) e teve uma gestação assaz curiosa: foi concebido com base num protótipo que ganhou um concurso internacional de design organizado pela firma British Masters juntamente com o National Centre of Art and Design de Dublin em 2001.

O regresso de um ícone: um dos novos modelos Swordfish I © Miguel Seabra / Espiral do Tempo
O regresso de um ícone: um dos novos modelos Swordfish © Miguel Seabra / Espiral do Tempo

O vencedor foi um jovem irlandês, Philip Hamilton, que soube dar uma nova dimensão estética à missão estabelecida pela Graham desde finais da década de 90 – inventar cronógrafos de forte identidade e soluções técnicas inconfundíveis. Após mais de dois anos de pesquisa e colaboração com algumas das melhores companhias suíças (especializadas em caixas e vidros de relógios), a Graham transformou finalmente o projeto em realidade entre 2003 e 2004. Entretanto saído da coleção, o Swordfish regressa agora em força na celebração do seu 15º aniversário. Por isso mesmo, aqui ficam 15 factos/curiosidades sobre o cronógrafo de olhos protuberantes:

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O Swordfish nasceu de um concurso lançado no âmbito do Projecto Erasmus – um concurso que contou com a participação de 40 jovens numa universidade especializada em design na Irlanda, em Dublin. Éric Loth, CEO da Graham, preparou os briefings acentuando a ligação entre George Graham e Isaac Newton, que também teorizou sobre a óptica… o seu objetivo era introduzir algo que tivesse a ver com a óptica num cronógrafo.

Éric Loth e o Swordfish, numa entrevista que concedeu à Espiral do Tempo há uma dúzia de anos I © DR
Éric Loth e o Swordfish, numa entrevista que concedeu à Espiral do Tempo há uma dúzia de anos © Nuno Correia

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Dos 40 participantes, Éric Loth considerou que apenas um se tinha aproximado de um relógio exequível. Seguidamente, 10 estudantes saíram do projeto, 10 mostraram não entender o que se pretendia e 20 perceberam – incluindo o irlandês Philip Hamilton, o tal que se havia aproximado mais. Mas foi necessário arranjar um designer relojoeiro para dar seguimento às suas ideias: trabalhou as asas, as proporções, o mostrador, os ponteiros e foi necessário trabalhar quase um ano com fabricantes de caixas e de vidros até se conseguir algo de aproximado.

Toda a força estética e arquitetónica do Swordfish, nesta sua versão Big 12-6 I © Bruno Candeias
Toda a força estética e arquitetónica do Swordfish, nesta sua versão Big 12-6 © Bruno Candeias

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O Swordfish foi batizado em homenagem ao conhecido peixe migratório com olhos protuberantes aquecidos e presta simultaneamente tributo ao avião biplanador da Royal Air Force do mesmo nome que combateu na II Guerra Mundial – e que foi preponderante no afundamento do enorme couraçado alemão Bismarck, dando um novo rumo ao conflito.

Swordfish. Peixe-espada. I © DR
Swordfish. Peixe-espada. © DR

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A primeira versão assentava numa imponente caixa de 46,5 milímetros – com dois anéis de aço sobre o mostrador que contêm lupas que permitem visualizar melhor os totalizadores das horas (que também inclui o ponteiro dos segundos contínuos) e dos minutos. As lentes magnificadoras (em 20 por cento) proporcionam ainda um notável efeito quando os ponteiros das horas, minutos e segundos passam por baixo.

Embora pertencente a uma segunda geração do Swordfish, o Big 6-12 tinha o formato de caixa original e a mesma irreverência I © Miguel Seabra / Espiral do Tempo
Embora pertencente a uma segunda geração do Swordfish, o Big 12-6 tinha o formato de caixa original e a mesma irreverência © Miguel Seabra / Espiral do Tempo

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Na primeira apresentação do protótipo em Basileia, o sucesso comercial foi escasso: os clientes da Graham encomendaram apenas 100 exemplares! Só que houve fotografias que saíram na imprensa e que fizeram com que clientes finais fossem até às lojas à procura do relógio, despertando o interesse dos distribuidores e transformando o Swordfish num êxito.

Esboços do Swordfish-Booster Iris, com a sua caixa iridescente I © Graham-London
Esboços do Swordfish Booster Iris, com a sua caixa iridescente © Graham-London

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Sendo um relógio eminentemente masculino, o Swordfish chegou a ser finalista da categoria feminina no Grand Prix d’Hologerie de Genève de 2008 através de uma extraordinária versão joalheira cravejada de pedras preciosas de todas as cores: o Swordfish Ali Baba.

Swordfish Ali Baba. Um relógio das mil e uma noites... I © Graham-London
O extraordinário Swordfish Ali Baba. Um relógio-jóia das mil e uma noites… © Graham-London

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O treinador português André Villas-Boas usou frequentemente um cronógrafo Swordfish (versão Big 12-6 de mostrador preto) quando treinou a Académica de Coimbra e se sagrou depois campeão nacional pelo Futebol Clube do Porto.

André Villas-Boas com o seu Graham Swordfish Big 6-12 ao serviço da Académica de Coimbra e do Futebol Clube do Porto I DR
André Villas-Boas com o seu Graham Swordfish Big 6-12 ao serviço da Académica de Coimbra e do Futebol Clube do Porto © DR

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A razão do interesse de André Villas-Boas tem uma origem curiosa relacionada com o antigo capitão da seleção alemã, Michael Ballack, que tinha um Swordfish quando coincidiram no Chelsea. O visual diferenciado do Swordfish suscitou interesse ao então adjunto de José Mourinho.

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Quando André Villas-Boas se tornou treinador principal, a Graham fez várias chamadas de atenção no seu website para o então promissor técnico português que usava no pulso um Swordfish.

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As palavras de André Villas-Boas sobre o Swordfish numa entrevista à Espiral do Tempo: “é um relógio com uma silhueta especial, diferente, imponente, é daqueles relógios que chamam a atenção. O Swordfish tem um design difícil de encontrar e que marca uma posição”.

As lupas sobre os totalizadores permitem um aumento de 20 por cento I © Bruno Candeias
As lupas sobre os totalizadores permitem um aumento de 20 por cento © Bruno Candeias

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A carrosseria verdadeiramente singular do Swordfish contemplou versões para destros (indicação R ou Right no mostrador, botões à direita) e para esquerdinos (indicação L ou Left, botões à esquerda). E tanto os botões de superfície granulada como a coroa canelada estilizada contribuem decisivamente para o sucesso visual do cronógrafo.

Versões do Swordfish Booster para esquerdinos e dextros I © Graham-London
Versões do Swordfish Booster para esquerdinos e destros © Graham-London

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Houve uma única declinação do Swordfish a distanciar-se do conceito cronográfico que serviu de base ao projeto: o Swordfish Grillo, dotado de alarme mecânico e segundo fuso horário suplementar. Ao invés dos dois ‘óculos’, tinha apenas um: a lupa servia para aumentar a data.

Duas versões da variante Swordfish Grillo, dotada de alarme mecânico I © Graham-London
Duas versões da variante Swordfish Grillo, dotada de alarme mecânico e segundo fuso horário © Graham-London

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O Swordfish passou por várias etapas de crescimento: a caixa original tinha 46,5mm, as versões sobredimensionadas Swordfish Booster ostentavam 48mm e as mais recentes versões do relançamento do 15º aniversário – com o design da caixa e das asas remodelado – apresentam um diâmetro de 46mm.

Os novos Swordfish, assentes numa caixa em que o design caraterístico foi depurado sem perder a sua personalidade I © Graham-London
Os novos Swordfish, assentes numa caixa em que o design caraterístico foi depurado sem perder a sua personalidade © Graham-London

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No que diz respeito ao mecanismo, o calibre cronográfico de corda automática atualmente utilizado no Swordfish é o G1710, baseado no Valjoux 7753; bate a 28.800 alternâncias/hora com 48 horas de reserva de marcha e está decorado com Vagas de Genève, perlage e parafusos azulados.

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O bronze tornou-se no mais recente material a ser integrado na coleção da Graham através de uma nova versão Swordfish com caixa em bronze dotada de um fundo em titânio.

O modelo que estreia o bronze na linha Swordfish I © Graham-London
O modelo de 2019 que estreia o bronze na linha Swordfish. © Graham-London

Visite o site oficial da Graham para mais informações.

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