A Jaeger-LeCoultre anuncia uma nova colaboração com o artista tipógrafo Alex Trochut. O resultado desta nova colaboração é uma nova fonte tipográfica, criada em exclusivo para a marca suíça.
Há uns tempos, abordámos a importância da tipografia na relojoaria; também chamámos a atenção para o trabalho de Jonathan Hoefler e da sua equipa no âmbito da criação de uma fonte tipográfica inspirada no lettering de relógios vintage – um tema abordado no episódio 6 da Temporada 2 da série Abstract: The Art of Design, da Netflix.
Agora, temos mais novidades a este respeito: a Jaeger-LeCoultre anunciou recentemente uma colaboração com Alex Trochut, um artista natural de Barcelona reconhecido pela sua abordagem experimental da tipografia.
Esta colaboração teve como base a criação de uma nova fonte que será usada pela marca nas personalizações do relógio Reverso – com margem para ser usada também noutras futuras situações.
Sendo assim, para a Jaeger-LeCoultre, Alex criou assim uma representação dos valores da Grande Maison através de um novo estilo de alfabeto contemporâneo denominado 1931 Alphabet. Como ponto de partida estilístico, o artista ancorou-se na Art Déco – um estilo que ainda hoje continua a evidenciar-se na paisagem visual da sua casa adotiva, Nova Iorque, e de grande importância para a Jaeger-LeCoultre enquanto origem do Reverso.
“Numa visão nítida e contemporânea da Art Déco, cada letra tem uma qualidade escultural arrojada e um intenso sentido de profundidade visual, além de transmitir uma sensação de dinamismo e de movimento. É igualmente expressiva, tanto na sua forma bidimensional, como na forma de objetos tridimensionais” refere a Jaeger-LeCoultre em comunicado.
A colaboração com Alex Trochut surge no âmbito do programa Made of Makers, promovido pela marca, que consiste no estabelecimento de colaborações com artistas, designers e artesãos de disciplinas fora da relojoaria. Desta forma, a Jaeger-LeCoultre procura explorar e ampliar o diálogo que existe entre a relojoaria e a arte, selecionando parcerias com criadores de referência que partilham os seus valores fundamentais de criatividade, perícia e precisão.
“Tal como os artesãos que constroem movimentos para relógios ou decoram mostradores e caixas, Alex desenvolve um trabalho emocionalmente ressonante que combina profunda complexidade e aparente simplicidade”, explica a Jaeger-LeCoutre. “O artista aproveita o potencial visual da linguagem, desafiando os limites das letras e das palavras de maneira que ver e ler se tornem uma mesma ação; texto e imagem tornam-se um só, uma expressão unificada.
