Marco Silva é o novo embaixador da Cvstos. O jovem treinador português, que actualmente está em Inglaterra como responsável técnico do Hull City e que em breve dará conta do seu próximo destino, escolheu o Challenge Chrono II Power Reserve Steel ‘Blue’.
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Faz parte da geração de jovens técnicos portugueses que, na peugada de José Mourinho, partiu à conquista da Europa – e não há dúvida de que Marco Silva é hoje em dia um dos mais credenciados treinadores nacionais. Desde há três semanas para cá, também não há dúvida de que é igualmente um dos técnicos lusos com o pulso melhor apetrechado.
Marco Silva e a Cvstos estabeleceram uma parceria que faz do lisboeta embaixador da marca genebrina de relojoaria contemporânea. À primeira vista, a associação parece perfeita: muita juventude, modernismo e ambição. E a primeira escolha de Marco Silva é emblemática: o Challenge Chrono II Power Reserve tem a palavra ‘desafio’ na sua nomenclatura e o desafio seguinte na sua carreira passará pela próxima equipa que irá treinar – havendo já alguns vaticínios que o colocam à frente de um dos três grandes do futebol português e vários outros clubes europeus – depois de ter assegurado a gestão dos últimos meses do Hull City na Premier League, em Inglaterra.
Nascido em Lisboa há 39 anos, Marco Silva concluiu a sua carreira de jogador ao serviço do Estoril Praia – fazendo a transição para o cargo de treinador precisamente na coletividade da Linha de Cascais numa altura de extremas dificuldades financeiras. O modo como conseguiu aguentar desportivamente os canarinhos e promovê-los à Primeira Liga foi fundamental para a sobrevivência do clube e suscitou o interesse dos chamados Grandes, com o Sporting Clube de Portugal a optar pela sua contratação. Em Alvalade, o jovem técnico ajudou a quebrar um jejum de títulos desde 2008 com a conquista da Taça de Portugal em 2014, depois mudou-se para o Olympiakos, que liderou até à conquista de mais um título nacional na Grécia mas pulverizando vários recordes de pontos e vitórias pelo caminho. Depois surgiu o apelo da Premier League: “Don’t limit your challenges. Challenge your limits.”
A escolha de Marco Silva residiu no Challenge Chrono II Power Reserve Steel ‘Blue’, a variante azul de um dos mais populares modelos na coleção da Cvstos – mais precisamente a versão maior, denominada GT (habitualmente os modelos da marca estão declinados em dois tamanhos: 53.70mm X 41mm e 59mm X 45mm). O Challenge Chrono II Power Reserve carateriza-se pelo seu mostrador esqueletizado de modo contemporâneo, dito openworked, colocando em destaque partes do movimento cronográfico automático por entre as várias indicações.
O Challenge Chrono II Power Reserve é uma evolução do Challenge Chrono que integrava a coleção da marca nos primeiros tempos, após o seu estabelecimento em 2005. Os fundadores, Sassoun Sirmakes e Antonio Terranova, quiseram então criar uma marca que cortasse com o tradicional classicismo da relojoaria suíça e baseasse o seu estilo numa estética simultaneamente tecnológica e viril – e o Challenge Chrono II Power Reserve personifica essa filosofia relojoeira que apelido de ‘tecnolojoaria’, colocando o tecnicismo em evidência no plano estético através da fusão de novos materiais e de um visual estruturado que acentua a tridimensionalidade do conjunto.
As linhas aerodinâmicas da carrosseria de formato tonneau (tornado imagem de marca da Cvstos e batizado precisamente Challenge) fomentam a agressividade do conjunto, embora o porte seja particularmente suave no pulso devido à sua ergonomia; a função cronográfica exalta-lhe o carácter desportivo num mostrador que parece um autêntico painel de instrumentos com três submostradores (segundos contínuos às 9h, totalizador das horas às 12h, totalizador dos minutos às 6h), o indicador (da reserva de corda, às 3h) referenciado no nome do relógio e janela para a data (às 3h) com o disco parcialmente visível.
Comparativamente com a primeira geração do Challenge Chrono, a caixa do Challenge Chrono II Power Reserve Steel apresenta-se mais ‘esculpida’ no perímetro do mostrador e nos flancos. A estrutura em aço, resistente à água até 100 metros, inclui parafusos em titânio e é salientada tanto pela coroa de rosca em titânio com cauchu como pelos botões oblongos em titânio do cronógrafo com superfície rugosa para melhor aderência; para além do esqueleto do mostrador e da bracelete em cauchu, o azul surge também acentuado na inserção em cauchu da coroa e na base dos botões. No fundo transparente em vidro de safira destaca-se o rotor concebido numa liga exclusiva de tungsténio 88 e titânio que alimenta o calibre automático Cvstos 577.
O nome Cvstos foi inspirado numa inscrição vigente nos antigos sestércios romanos; significa ‘guardião’ – «Guardião de um sistema assente em quatro valores: eficácia, performance, elegância e preciosidade», esclarecem Sassoun Sirmakes e Antonio Terranova, que fazem questão de frisar: «Os nossos relógios são para pessoas de 25 a 75 anos, mas de espírito permanentemente jovem. Sobretudo pessoas que não querem usar relógios iguais aos que os nossos avôs usavam há 50 anos». Os fundadores da Cvstos não mostram grande contemplação para com alguns valores instituídos na indústria relojoeira tradicional: «Para nós, a alta relojoaria é uma maneira de fazer relógios e não uma reputação; a alta relojoaria não é meter quatro artesãos num atelier, é a performance».
Apetrechado com um ‘guardião do tempo’ de elevado rendimento, conseguirá Marco Silva ganhar o próximo desafio da sua carreira? Dentro de alguns dias ou semanas se saberá onde. Para já, o que se sabe é que já derrotou o Manchester United e o Liverpool – e que se tornou no terceiro treinador português envolvido numa parceria oficial com uma marca de relógios, após José Mourinho (Franck Muller, agora está com a Hublot) e André Villas-Boas (Franck Muller).
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