A F.P.Journe inaugurou, em Londres, a sua décima primeira boutique. Situado no bairro de Mayfair, o novo espaço segue os códigos identitários e mantém a lógica base de que aquele é um ponto de encontro para trocas de ideias em torno da relojoaria. A primeira boutique da marca foi inaugurada há duas décadas, em Tóquio.
Vinte anos depois de ter inaugurado em Tóquio a sua primeira boutique exclusiva, François-Paul Journe continua fiel ao sonho de criar espaços da sua marca que são também lugares de tertúlia. A nova boutique, inaugurada no passado dia 15 de dezembro, em Londres, reflete precisamente esta forma de encarar os ‘locais’ da F.P.Journe.
É em Mayfair, um bairro histórico conhecido pelas suas casas, mas também por ser um destino privilegiado para galerias de arte, antiquários e outros prestigiados estabelecimentos, que podemos encontrar o novo espaço exclusivo da F.P.Journe. Mais precisamente no número 33 da Bruton Street, num elegante edifício do século XVIII. E, lá dentro, a decoração não engana.
Ali descobrem-se os códigos identitários de todas as boutiques da marca, nomeadamente como os elementos decorativos, mobiliário e diferentes zonas criadas unem modernidade e estilo mais clássico; por outro lado, mantém-se a ideia base que move o mestre marselhês desde que inaugurou a sua primeira boutique em 2003, como dissemos: quem visita uma boutique F.P.Journe encontra sempre um acolhedor ponto de encontro criado para motivar conversas e discussões em torno da paixão pela relojoaria.
Em Londres, diversos elementos contribuem para esta forma de encarar cada boutique como espaço de tertúlia. Além de uma zona de bar, bem como de um grande fresco que presta homenagem ao trabalho dos relojoeiros e artesãos que trabalham com François-Paul Journe, existe também uma biblioteca que contempla uma criteriosa seleção de livros dedicados ao mundo dos instrumentos do tempo.
Na verdade, não é por acaso que ali os livros são considerados como um dos focos de interesse. Importa recordar que o mestre marselhês é conhecido por ter em sua posse uma rica coleção de publicações históricas sobre relojoaria, nomeadamente a coleção completa de Jean-Claude Sabrier. Por outro lado, François-Paul Journe detém ainda um interessante conjunto de relógios antigos de grande relevância, entre os quais um relógio astronómico concebido por Constantin Louis Detouche que foi galardoado com uma medalha de ouro na Exposição Universal de Paris em 1855. Este relógios e a biblioteca de Jean-Claude Sabrier encontram-se no seu atelier, em Genebra.