Ultimamente, sempre que falamos da Graham tendemos a abordar os modelos designados ‘Vintage’ da linhagem Chronofighter que vieram há uns anos celebrar 0 15º aniversário do modelo conhecido pela alavanca lateral. Mas o Chronofighter é um relógio com história que antes de ser Vintage – e mais fiel aos parâmetros estéticos que o inspiraram – era muitas outras coisas, tinha muitos outros perfis, ostentando uma personalidade robusta e bem distintiva. Foi, por isso, com algum agrado, que vimos nascer o Graham Chronofighter Superlight Carbon.
1| O que está por trás:
O Chronofighter um relógio inconfundível graças ao ‘gatilho’ destinado a despoletar as funções cronográficas. O sistema é inspirado nos instrumentos de precisão presos à perna ou por cima do blusão de navegadores dos aviões da Segunda Guerra Mundial, que, através de uma alavanca do mesmo género, acionavam o cronógrafo para medir o tempo entre a largada da bomba e a deflagração no solo. Era mais fácil de usar com luvas, e o facto de estar posicionado à esquerda permitia aproveitar ao máximo a ação do dedo polegar — considerado o mais rápido dos dedos da mão. Ao longo dos seus mais de 15 anos de vida, o Chronofighter conheceu múltiplas variantes (diversos tamanhos, vários materiais, versões de mergulho ou com função GMT) e tem-se destacado mais recentemente com as variantes Vintage mais fieis à génese do relógio. Mas, este ano, além dessas modalidades, a marca apresenta um novo modelo mais assumidamente irreverente e que brinca com combinação de materiais: o Chronofighter Superlight Carbon.
2| Porque destacamos:
*Porque os novos Chronofighter Superlight Carbon apresentam um perfil bem robusto do qual até já estávamos a sentir falta, depois de tantos modelos Chronofighter de inspiração vintage. Gostamos do facto de a aparência robusta contrastar com o seu peso. Porquê? Porque, tal como o nome sugere, são relógios com caixas em carbono superleve e com braceletes de cauchu. Pesam visualmente e à séria, mas não pesam muito no pulso: cada relógio peso 100 gramas.
*Porque o contraste entre o tom escurecido da caixa e as múltiplas cores de braceletes disponíveis é sempre uma receita vencedora. Nisto, a Graham segue a tendência do momento: a versatilidade. Por outro lado, esta opção contribui para fazer deste um relógio de espírito mais jovem, mas cheio de garra. As cores têm algo a dizer, segundo a marca: o laranja transmite antecipação, o verde é sinónimo de ação e o roxo e o vermelho são cores ligadas à confiança.
*Porque além da inspiração militar natural, os novos Chronofighter Superlight Carbon foram beber da ligação da marca ao mundo da competição motorizada. Assim, de repente, podemos enumerar as parcerias: Brawn GP Formula One team de 2009 a 2011, depois de parcerias com a Swiss Porsche Cup, o Isle of Man Tourist Trophy (saudades deste tempo…), a Baja 1000, a GT Asia Series, a Spengler Cup, o circuito de Silverstone, a Swiss Gurnigel Hill Race e o Club Porsche Romand. A tudo isto acresce o gosto que Eric Loth, CEO da marca, tem pelo mundo automóvel. Só para dizer que a inspiração automobilística associada a estes novos modelos não nasceu do nada, para quem não conhece o mundo da marca. Além disso, a Graham tem já no seu portefólio diversos modelos que seguem este caminho, sem esquecer a linha Silverstone, na qual o nome diz tudo.
*Porque tendo em conta a inspiração motorizada, os detalhes fazem logo a diferença – mesmo que, às vezes, estes detalhes soem a rebuscado, vale a pena perceber a mensagem que as marcas pretendem transmitir. Vejamos então: o carbono está indiscutivelmente associado ao mundo das corridas contemporâneas e no relógio faz-se ver na caixa, na luneta, na alavanca e no mostrador como já aconteceu com outros modelos. As braceletes de borracha são um hino aos pneus dos automóveis, embora a composição seja diferente (claro), mas robusta, e o perfil não replique os padrões que neles encontramos, como já aconteceu no passado. A marca, destaca no entanto, a decoração picotada Clous de Paris e as cores bem pujantes, como as descobrimos no mundo da competição motorizada.
*Porque são complementados com funções também ligadas à competição motorizada, nomeadamente, o cronógrafo e a escala taquimétrica, com esta última a distinguir-se pela cor a condizer com a bracelete. Os ponteiros apresentam tons fortes: amarelo ou vermelho, consoante o modelo. Entre as 8 e as 9 horas descobre-se a janela da data – bem discreta…
*Porque já começa a estar disponível em Portugal e não é assim tão frequente vermos chegar novidades ao nosso mercado que vão tão ao encontro das estações do ano. Com estas possibilidades de cores, o verão vai parecer bem mais animado.
3| Algumas notas técnicas:
Graham
Chronofighter Superlight Carbon:
Referência/ 2CCBK.V01A (roxo); 2CCBK.G06A (verde); 2CCBK.O01A (laranja)
Movimento/ Corda automática Calibre BR-CAL.302; 2CCBK.B11A.K92K (vermelho); 2CCBK.B15A.K103K (amarelo);
Funções/ Cronógrafo automático Calibre G1747, 28’800 A/h (4Hz), sistema de absorção de choques Incabloc, 25 rubis; 48 horas de reserva de corda.
Caixa ∅ 47 mm/ Composite de carbono preto superleve; alavanca do cronógrafo com moldura em carbono; botão de borracha com com motivo Clous de Paris; vidro de safira curvo com tratamento antirreflexos nas duas faces; fundo em vidro de safira esfumado com inscrição colorida”superlight carbon”; luneta em carbono. Estanque até 100 metros.
Mostrador/ Mostrador preto em carbono com numerais com revestimento Super-LumiNova branco ou verde e contadores em caracol; contador dos minutos com indicador pintado que apresenta o ponto de início da contagem; ponteiros revestidos com Super-LumiNova branca. Ponteiros coloridos do cronógrafo, dos minutos e dos pequenos segundos; escala taquimétrica colorida.
Bracelete/ Bracelete integrada de borracha com motivo Clous de Paris. É entregue com uma bracekete adicional. Fivela em carbono.
Preço / € 9.430
Visite o site oficial da Graham ou o da Torres Distribuição para mais informações.
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