Roger W. Smith, Helmut Crott e Jean-Jacques Paolini foram galardoados na edição de 2025 do Prix Gaïa 2025. Esta iniciativa anual distingue as personalidades que contribuem para a notoriedade da indústria relojoeira, da sua história e da sua técnica. Por sua vez, os jovens Wandrille Bonnin e Hector Burel foram galardoados com o prémio Horizon Gaïa.
Já foram anunciados os vencedores da edição de 2025 do Prix Gaïa, numa cerimónia que decorreu no passado dia 18 de setembro. Esta iniciativa anual, promovida pelo Museu Internacional de Relojoaria (MIH) de La Chaux-de-Fonds, na Suíça, tem como objetivo homenagear e reconhecer personalidades que têm contribuído para a notoriedade da indústria relojoeira, da sua história e da sua vertente tecnológica.

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Um júri composto por profissionais de diferentes áreas do setor, e este ano liderado por Régis Huguenin, conservador do MIH, seleciona assim os vencedores nas categorias de Artesanato-Criação, de História-Investigação e de Empreendedorismo. Por outro lado, a iniciativa também dá um voto de confiança às novas gerações ao distinguir jovens talentos.
Os distinguidos
Na edição de 2025 do Prix Gaïa, Roger W. Smith foi distinguido na categoria de Artesanato-Criação. O júri selecionou o mestre relojoeiro inglês pelo seu compromisso inabalável para com o elevado nível de qualidade na relojoaria e pelo seu papel de embaixador da tradição relojoeira britânica independente.

Já, Helmut Crott, é uma das mais influentes personalidades nas áreas da investigação, do colecionismo e da especialização em relojoaria. Médico de formação, Helmut Crott recebeu o prémio na categoria de História-Investigação pelas suas rigorosas investigações que combinam fontes arquivísticas e testemunhos orais com o seu vasto conhecimento da relojoaria em benefício do mercado de relógios de coleção.
Por outro lado, o galardão na categoria de Empreendedorismo foi atribuído a Jean-Jacques Paolini, arquiteto de industrialização da Cartier e do grupo Richemont, pelo seu percurso exemplar na elevação de uma pequena empresa familiar a um grande grupo relojoeiro. Jean-Jacques Paolini é ainda destacada pelo seu espírito visionário na adaptação do conceito de produção otimizada à relojoaria, permitindo salvaguardar a sua excelência e competividade.

Por fim, o Horizon Gaïa, destinado às novas gerações, foi atribuído à dupla Wandrille Bonnin e Hector Burel, bolseiros no Lycée Edgar Faure em Morteau. Em causa está o projeto “Réhabilitation et augmentation d’une machine de contrôle” que tem como objetivo promover um modelo de trabalho mutualista e sustentável, através da adaptação de uma máquina antiga SIP Mu-214b, numa combinação de ganhos de produtividade com herança relojoeira.
Visite o site oficial do MIH para mais informações.