Em Dübendorf — A recente Noite de Caridade da Fundação Laureus em Zurique bateu todos os recordes para um leilão de beneficência em solo suíço: 1,1 milhões de francos suíços. E a contribuir para essa soma estiveram vários grandes campeões e um ‘português’ muito especial — o Portugieser Tourbillon Mystère Retrograde da IWC, com 150,000 francos suíços. Estivemos lá e entrevistamos o lendário Edwin Moses.
O pequeno aeroporto de Dübendorf, nos arredores de Zurique, foi palco de uma notável iniciativa da Laureus — a fundação de beneficência criada à volta de grandes campeões e destinada a promover tanto a prática desportiva como a ligação dos povos através da prática do desporto.
A Espiral do Tempo esteve presente e teve a oportunidade de entrevistar o americano Edwin Moses, mítica figura do atletismo mundial da década de 70 e 80 que chegou mesmo a ganhar 107 corridas consecutivas de 400 metros barreiras, com dois títulos olímpicos pelo meio. O campeoníssimo Edwin Moses foi uma das 600 personalidades proeminentes do mundo do desporto, da política, dos negócios e do showbiz que marcaram presença no certame e que ajudaram a que o leilão de vários artigos e ações atingisse um total de 1,1 milhões de francos suíços — quantia nunca antes atingida numa iniciativa do género em solo helvético.
Entre os items leiloados estava um Portugieser Tourbillon Mystére Rétrograde Unique Piece Laureus Charity Night da IWC, uma peça única idealizada pela manufatura de Schaffhausen para a ocasião tendo por base o Portugieser Tourbillon Mystére Retrograde mas com o mostrador azul caraterístico dos modelos associados à fundação Laureus — da qual a IWC é parceira — e as habituais gravações comemorativas. Tirámos mesmo o único wristshot do relógio, numa exclusividade absoluta!
Outro foco de destaque no leilão foi um belo Mercedes-Benz 190 SL W21 impecavelmente restaurado e que foi arrematado por 300,000 francos suíços.
Os fundos gerados vão para relevantes projetos sociais como o Laureus Girls in Sport, o Laureus Street Soccer e o programa da fundação para jovens fisicamente diminuídos. «O desporto dá aos jovens confiança e segurança, para além de melhorar as suas qualidades pessoais», referiu Georges Kern, CEO da IWC, marca que tem sido parceira da Laureus Sport for Good Foundation há mais de uma década.
Para além de Edwin Moses, estiveram também em Dübendorf o campeão do mundo de triatlo Jan Frodeno, o campeão ciclista Fabian Cancellara e o ex-futebolista e atual treinador Roberto di Matteo, entre muitos outros.
Um dos nomes em destaque foi o do antigo capitão da seleção neozelandesa de rugby, Sean Fitzpatrick, que foi para o palco com vários convidados ensinar a todos os presentes como é que se ‘dança’ o tradicional Haka que os All Blacks realizam sempre antes de cada encontro.
A vedeta musical foi o cantor Aloe Blacc, que imediatamente antes do leilão do Portugieser Tourbillon Mystére Rétrograde Unique Piece Laureus Charity Night cantou o seu êxito «I Need A Dollar» («A Dollar is All I Need») com o presidente da IWC, Georges Kern, na bateria.
A Laureus Sport for Good Foundation já iniciou 150 projetos em 34 países distintos e envolveu mais de 1,5 milhões de crianças em práticas desportivas associadas. Na presente década, gerou mais de 10 milhões de francos suíços em donativos e tem promovido a integração de jovens social e economicamente desfavorecidos — colocando campeões de nomeada em contato direto com crianças e adolescentes.
Na conversa exclusiva que tivemos com o lendário Edwin Moses, ele confessou-nos estar «envolvido em seis projetos em quatro países diferentes, conseguimos donações de meio milhão de dólares para prosseguir com essas iniciativas». E, numa resenha da sua carreira de excecional corredor dos 400 metros barreiras, confessou: «Não houve qualquer segredo para o meu sucesso; eu sabia o que tinha a fazer e trabalhei muito para ser o melhor. Correr não é uma ciência espacial, é algo que tem de ser simples e requer muito trabalho como em qualquer outro emprego. Dedicação total. É preciso apreciar e ter paixão pelo que se faz. Ninguém salta para a pista e é rápido instantaneamente, há muito trabalho por trás. É preciso ter motivação, disciplina. No atletismo, só lá estamos nós na pista, estamos sozinhos. Mas atenção: pode-se treinar para se ser o melhor possível, mas não é possível treinar-se para se ser Edwin Moses ou Usain Bolt». E recordou: «quando estava na escola era o mais jovem e o mais pequeno. Aos 15, 16 anos não era suficientemente bom. Só quando cresci mais e atingi alguma maturidade física, por volta dos 20 anos, é que ganhei potência para passar para o nível seguinte».
Edwin Moses revelou-nos ainda a sua opinião sobre a teoria da relatividade: «Quando estamos a correr numa corrida, estamos a ir o mais depressa possível mas na nossa mente vamos em câmara lenta e é preciso isso para gerir uma corrida». A sua melhor corrida? «A que ganhei nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles, é a que destaco mais. E aquelas em que estabeleci recordes mundiais, são todas muito especiais. Nesta altura, o atletismo está numa encruzilhada e não está a ser fácil acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. Vamos ver qual a direção que as entidades que regem o desporto irão tomar…». E acabou dizendo-nos qual o seu relógio preferido: «O que uso mais é o Portugieser Chronograph da Fundação Laureus com mostrador azul». Precisamente o que tinha no pulso…
Clemens von Walzel, PR manager da IWC, foi o perfeito anfitrião para um pequeno grupo internacional de media que incluiu a Espiral do Tempo. Afinal de contas, uma presença portuguesa era exigida para ‘legitimar’ o leilão do Portugieser Tourbillon Mystére Rétrograde Unique Piece Laureus Charity Night!
Para mais informações, consulte o site oficial da IWC.
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