Uma série de três edições limitadas de 10 exemplares cada, em homenagem aos navegadores portugueses Bartolomeu Dias, Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral. O mostrador dos novos Métiers d’Art Tribute to Great Explorers foram inspirados num mapa do Atlas de Miller de 1519, cuja reprodução se conserva no Museu de Marinha, em Lisboa.
Ficamos sempre entusiasmados quando o nome de Portugal surge referenciado pelos melhores motivos. E neste caso até podemos dizer que foi uma surpresa. Na saga das edições limitadas criadas pela marca dedicadas ao mundo da exploração e aventura, a Vacheron Constantin presta este ano homenagem aos grandes exploradores com uma série de três edições limitadas de dez peças cada, que nos dizem muito enquanto portugueses: os novos Métiers d’Art Tribute to Great Explorers evocam Bartolomeu Dias, Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral.
Os três relógios apresentam assim mostradores em esmalte Grand Feu inspirados num mapa do Atlas de Miller de 1519, cuja reprodução se conserva no Museu de Marinha, em Lisboa, instituição que esteve ao lado da Vacheron Constantin neste projeto.
Os novos relógios estão equipados com o mecanismo de corda manual Calibre 1120 AT com horas por satélite que se distingue pela singular construção e pela original indicação das horas. Ou seja, um engenhoso módulo por satélite permite que as horas percorram o mostrador de cima para baixo, atravessando o círculo fixo dos minutos posicionado num arco de 120°. Desta forma, os algarismos das horas transitam pelo mostrador e a sua posição indica os minutos. Esta solução técnica é perfeita para permitir dar vida aos detalhes decorativos, tão importantes neste caso, dos três mostradores esmaltados que dão vida aos novos relógios.
E aqui ficam então os três novos modelos de homenagem aos exploradores portugueses:
Métiers d’Art Tribute to Great Explorers – Bartolomeu Dias
O navegador Bartolomeu Dias (cerca de 1450 – 29 de maio de 1500) é conhecido na nossa história por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da África, dobrando o Cabo das Tormentas em 1488, abrindo assim portas para a descoberta do caminho marítimo para a Índia, já que conseguiu chegar ao Oceano Índico a partir do Atlântico – razão pela qual o cabo acabaria por ser rebatizado como Cabo da Boa Esperança. Mais tarde, Bartolomeu Dias foi também membro da tripulação de Vasco da Gama, que conduziu a sua frota até à Índia, entre 1497 e 1498.
Pois bem, o relógio criado pela Vacheron Constantin apresenta a rota seguida pelos barcos liderados por Bartolomeu Dias, em 1488, através de uma linha no mostrador em esmalte Grand Feu, realçada por inúmeros pormenores que vale a pena descobrir: desde a silhueta dos homens da tripulação a bordo das duas embarcações que navegam para ocidente de África, passando pela paleta de tonalidades utilizada pelo esmaltador para reproduzir com precisão as paisagens, a fauna e a flora, tal como são representados no mapa do Atlas Miller.
Métiers d’Art Tribute to Great Explorers – Vasco da Gama
Vasco da Gama (1469-1524) uniu com a sua frota o continente Europeu e Asiático por via marítima, depois de contornar o extremo sul de África, seguindo pela costa até ao Quénia antes de embarcar para a Índia, onde chegou em 1498. E como portugueses esta é uma aventura que conhecemos bem e que quase conseguimos imaginar não apenas através de mapas, mas também através de outros possíveis motivos decorativos. Quem sabe no futuro?
Mas de facto, a rota marítima seguida pelo navegador e pela sua tripulação surge delicadamente traçada em esmalte vermelho no mostrador, cujos
pormenores são uma reprodução bastante fiel do mapa do Atlas de Miller que já mencionámos. A estrela é uma embarcação, no centro do mostrador, com as suas velas desdobradas no meio do mar revolto ou na circunferência da rosa-dos-ventos e nos continentes salientados com pó de esmalte dourado.
Métiers d’Art Tribute to Great Explorers – Pedro Álvares Cabral
Quem não se lembra da maravilhosa «Carta do Achamento do Brasil», redigida por por Pero Vaz de Caminha para D. Manuel I, que é um relato dos primeiros encontros dos portugueses como o novo mundo? Essa Carta é uma das memórias que nos evoca o modelo que retrata no mostrador a rota seguida pela frota do navegador Pedro Álvares Cabral (1467 – 1520) que o levou à descoberta do Brasil. A ideia, como muito se conta, era chegar à Índia, porém, em vez de seguir as pisadas de Vasco da Gama, o navegador português dirigiu-se para Oeste.
Esta rota é representada no mostrador por uma linha em esmalte vermelho, que se destaca sobre um fundo de esmalte bege pontuado por representações muito fiéis dos elementos presentes no mapa do Atlas Miller. No centro do
mostrador, um barco da frota de Pedro Álvares Cabral, com as velas fustigadas pelo vento, abre caminho no mar. A precisão do trabalho artesanal exprime-se ainda através do brilho das penas das aves ali representadas, assim como da representação das figuras humana.
Visite o site oficial da Vacheron Constantin para mais informações.