Espiral do Tempo apresenta: Jorn Werdelin

Co-fundador da Linde Werdelin, Jorn Werdelin estará esta semana de visita ao quartel-general da Espiral do Tempo e participará num encontro com amigos da revista para falar da singularidade da sua exclusiva marca de nicho e dos desafios inerentes a uma companhia independente numa fase tão complexa da indústria relojoeira. O Danish Dandy tem uma visão completamente fora da caixa sobre o mundo da relojoaria e será um fascinante convidado!

Juntamente com o seu amigo de infância Morten Linde, Jorn Werdelin fundou a Linde Werdelin em 2002 com base num inovador conceito que combinava inicialmente um relógio mecânico com um módulo electrónico. A parte relojoeira rapidamente se impôs pela sua apurada estética e a Linde Werdelin foi-se afirmando como uma exclusiva marca de nicho e completamente distinta do mainstream, tanto no plano da comunicação como da própria visão do negócio — aliando o reconhecido design nórdico à reputada qualidade suíça e estabelecendo a sua sede na cosmopolita Londres. Em 2013 fizemos a radiografia da marca no nosso website.

Um projeto de amizade: Jorn Werdelin e Morten Linde © DR
Um projeto de amizade: Jorn Werdelin e Morten Linde © DR

Jorn Werdelin estará esta semana em Portugal — primeiramente na zona norte do país para tratar do desenvolvimento de uma nova linha de acessórios de pele com o seu próprio nome (batizada WRDLN) fabricada por artesãos portugueses, depois em Lisboa para uma visita aos escritórios da Espiral do Tempo e falar-nos da peculiar marca relojoeira que também tem o seu apelido e o do seu compincha Morten Linde: a Linde Werdelin. Trará com ele os novíssimos modelos SpidoLite II (divulgados nesta terça-feira!), a par de outros relógios da coleção que serão fotografados e apresentados a um núcleo de amigos da revista num evento a ter lugar quinta-feira à noite no Infame Restaurante Lounge Bar.

As duas novas variantes do SpidoLite II: a estrutura da caixa em titânio é completamente esqueletizada e as cores azul marinho e khaki são caras ao universo da marca © Linde Werdelin
As duas novas variantes do SpidoLite II: a estrutura da caixa em titânio é completamente esqueletizada e as cores azul marinho e khaki são caras ao universo da marca © Linde Werdelin

ADN relojoeiro

Mas quem é Jorn Werdelin? A Espiral do Tempo apresenta-o. Atualmente com 55 anos e quase a ser pai pela quinta vez (!), nasceu em Copenhaga no seio de uma família ligada à relojoaria através de um estabelecimento de prestígio que vendia marcas de topo. Cresceu em contacto direto com relógios e habituou-se a ver o avô e o pai regressarem da feira agora conhecida por BaselWorld com as últimas novidades. “O meu pai e o meu avô e bisavô tinham um negócio e lojas de relojoaria. Cresci na loja e lidei desde muito cedo com marcas como a Patek, a Cartier, a Piaget ou a Chopard. Os relógios estão no meu ADN. Sempre estive rodeado de relógios. O último que comprei antes da criação da nossa marca foi um Grande Reverso da Jaeger-LeCoultre, com 8 dias de reserva de corda”. Tornou-se colecionador muito jovem e entretanto foi para Londres trabalhar em private banking logo no início da década de 90, enquanto Morten Linde se tornava num designer premiado.

O verdadeiro Danish Dandy: Jorn Werdelin © DR
O verdadeiro ‘Danish Dandy’: Jorn Werdelin © DR

Conheceram-se quando tinham seis anos e habituaram-se a partilhar o gosto pelo ski e pelo mergulho. Jorn é um emérito esquiador e gosta de deslizar na neve fora de pista, mas teve um dissabor: sofreu uma queda e fraturou as costas, ficando muito tempo à espera de socorro. Reza a lenda que esse incidente esteve na origem do conceito de relógio+instrumento subjacente ao nascimento da Linde Werdelin, mas isso é apenas parcialmente verdade. No início do milénio, já trintões, os dois amigos acharam que estava na altura de criarem um projeto em conjunto e começaram a desenvolver uma ideia: a de construir um relógio mecânico que pudesse servir de suporte a um instrumento digital com informação especializada para as atividades de mergulho e esqui.

Um modelo Oktopus acompanhado do instrumento The Reef dedicado a mergulho © DR
Um Oktopus MoonLite White acompanhado do instrumento The Reef dedicado a mergulho © DR

“Nós queríamos criar algo que fosse mesmo nosso e um projeto para a vida. Estávamos nos trintas e foi a altura certa para o fazermos”, recorda Jorn Werdelin. “Conheço o Morten desde os seis anos, ele é product designer. Quando discutimos o enquadramento do projeto, o conceito era combinar um relógio mecânico feito na Suíça, de qualidade e bons acabamentos, com instrumentos que lhes pudessem ser acoplados. Um relógio que pudéssemos ter no pulso enquanto mergulhássemos, podendo depois mantê-lo no pulso retirando o que era desnecessário. O conceito estava à frente do seu tempo, na altura ainda não tinha aparecido sequer o iPhone!”, relembra.

Jorn Werdelin na neve; o instrumento The Rock já acoplado © DR
Jorn Werdelin na neve; o instrumento The Rock já acoplado © DR

E foi assim que a Linde Werdelin nasceu em 2002, cimentando uma paixão comum pelo design, funcionalidade, manufactura e estilo desportivo. O conceito era mesmo original: um relógio mecânico ao qual podia ser acoplado um suplemento electrónico de fornecimento de dados. A combinação foi verdadeiramente inovadora numa era pré-smartwatch, mas entretanto a Linde Werdelin foi construindo a sua reputação sobretudo com base na sua vertente relojoeira — assente num prestigiado relógio de aventura com estilo mais do que suficiente para ser usado também em sofisticados ambientes urbanos.

O cronógrafo SpidoSpeed, lançado em 2011 © DR
O cronógrafo SpidoSpeed, lançado em 2011 com uma caixa de estrutura esqueletizada ultraleve © Linde Werdelin

Design inconfundível

A estrutura da caixa foi idealizada por Morten Linde e desde o início pensada para ser acompanhada do instrumento, graças a um design integrado dotado de abas laterais com discretas reentrâncias que permitissem a fixação do módulo electrónico quando o utilizador o desejasse. A fixação da bracelete, ergonómica e com uma inserção metálica interior, é feita através de parafusos na caixa que permitem uma troca rápida e confortável — todos os modelos da marca e respetivas variações de caixa existentes desde os primórdios podem receber todo o tipo de braceletes, sejam elas metálicas, em cauchu ou correias de pele (couro impermeabilizado, avestruz ou crocodilo).

O recente cronógrafo SpidoSpeed Arktis, acompanhado de uma bracelete de cauchu e uma correia em pele de avestruz © DR
O novo cronógrafo SpidoSpeed Arktis, acompanhado de uma bracelete de cauchu e uma correia em pele de avestruz © Paulo Pires / Espiral do Tempo

As caixas, facetadas e extremamente complexas, são feitas na Suíça. O uso de materiais inéditos e/ou preciosos reforça a modernidade e o prestígio dos relógios Linde Werdelin: por exemplo, nalguns modelos a caixa interior é formada por uma liga de metal extremamente resistente e leve denominada ‘Alloy Linde Werdelin’ (ALW), enquanto a caixa exterior é feita em carbono forjado; nas várias versões, a combinação com o ouro ou a cerâmica e a utilização de cores fortes tanto no mostrador como na bracelete torna o conjunto mais desportivo ou mais precioso consoante o gosto do comprador.

Um SpidoLite 3D em ouro com luneta em cerâmica © Kristian Haagen
Um SpidoLite Gold 3D Movement em ouro com luneta em cerâmica © Kristian Haagen

Os instrumentos, em alumínio com tratamento galvanizado altamente resistente à corrosão, dividem-se entre o The Rock para ski ou montanha (com funcionalidades que vão desde o alerta de avalanchas até à explanação das condições meteorológicas) e o The Reef para mergulho (com todas as indicações necessárias para o apoio ideal ao mergulhador moderno). O desenvolvimento do software necessário custou uma fortuna aos fundadores, que arrancaram com a marca numa altura de grande abertura de mercado que favoreceu o surgimento da chamada ‘nova relojoaria’ — sendo a Linde Werdelin praticamente contemporânea de marcas como a Richard Mille, a Urwerk, a Hautlence, a Cvstos e outras que quiseram dar um novo rosto a uma indústria excessivamente caraterizada pelo conservadorismo suíço.

Modas e conjunturas

A crise do subprime em 2008 foi um rude golpe para a Linde Werdelin, mesmo que a marca já tivesse entretanto granjeado grande simpatia entre a crítica especializada. Depois surgiu outra conjuntura desfavorável: a da moda excessivamente assente em modelos neo-retro de estética vintage, que fez a grande maioria das marcas revisitar o passado e com isso condicionar os gostos do consumidor ao longo dos últimos oito ou nove anos.

Toda a tecnicidade de um SpidoSpeed com mostrador openworked © DR
Toda a tecnicidade de um SpidoSpeed Titanium 3D Movement com mostrador openworked © DR

Jorn Werdelin não está pelos ajustes: “As pessoas mais novas têm mais interesse em coisas modernas, mas quando vemos alguém num Lamborghini seria lógico ter um relógio que se pudesse equivaler a esse carro e não a um carro de há 70 ou 80 anos”, diz. “Há quem gaste muito dinheiro em supercarros com o último grito da tecnologia e depois andam neles com um relógio vintage ou com um estilo que mais se adequaria a um carro antigo… não faz muito sentido!”. Pode dizer-se que o design de Morten Linde é atual embora também com raízes na década de 70, que assistiu ao nascimento do relógio moderno graças à implementação do design integrado em ícones tais como o Royal Oak da Audemars Piguet, o Nautilus da Patek Philippe e vários outros que recentemente inspiraram a criação/reinterpretação de modelos integrados de aço que levaram as redes sociais a falar mesmo de plágio na sequência de vários lançamentos efetuados em 2019. O design da Linde Werdelin é integrado, mas muito personalizado e decididamente original.

Um 3-Timer com cores quentes. Com o ponteiro GMT suplementar e a leitura a partir da luneta é possível calcular tr~es fusos horários diferentes © DR
Um 3-Timer de cores quentes. Com o ponteiro GMT suplementar e a leitura a partir da luneta é possível calcular três fusos horários diferentes © DR

Quanto aos movimentos suíços utilizados, começaram por ser os sólidos e fiáveis ETA: o caráter mais desportivo exigia movimentos robustos, precisos e de fácil manutenção; o aumento da sofisticação global dos relógios Linde Werdelin manteve essa premissa, mas passando a recorrer a calibres menos genéricos e mais dotados de especialidades mecânicas — como uma variante desenvolvida pelo mestre Svend Andersen, um módulo com fases da lua fotorrealisticas ou movimentos especialmente pensados pelo atelier Concepto para o SpidoLite e o SpidoSpeed. As históricas manufaturas de especialidades e módulos mecânicos Dubois-Dépraz e Frédéric Piguet também integram o lote de parceiros.

O movimento LW04 (da Concepto) usado no novo SpidoLite II apresentado oficialmente amanhã pode ser visto através do fundo em vidro de safira © DR
O movimento LW04 (da Concepto) usado no novo SpidoLite II apresentado oficialmente amanhã pode ser visto através do fundo em vidro de safira © DR

Os preços situam-se entre os 6.550 do 3-Timer em aço e os 52.000 euros do Moon Tattoo Gold, entretanto esgotado. A produção anual é exclusiva e anda à volta de 150 relógios, dividida em três linhas mestras: a elementar 3-Timer, uma atualização dos primeiros modelos da marca e com caixas maioritariamente em aço; a robusta Oktopus, com caraterísticas de mergulho e assente tanto em materiais inovadores como em especialidades mecânicas; e a superleve Spido, que por sua vez se divide entre a variante cronográfica SpidoSpeed, que assenta numa estrutura estilizada e esqueletizada inspirada no automobilismo de competição, e a SpidoLite, que tem um conceito de caixa esqueletizada semelhante mas em modelos de três ponteiros. Cada modelo tem uma tiragem restrita abaixo das 100 unidades. E há sempre pequenas edições ainda mais limitadas, colaborações com mestres como o já referido Svend Andersen, o mestre tatuador dinamarquês Henning Jensen para a edição do Oktopus Moon Tattoo e o mestre gravador Johnny Dowell para os recentes Oktopus Crazy Universe, Oktopus Reef e Oktopus Volcano.

O Oktupos Crazy Universe, uma edição limitada com a caixa em titãnio trabalhada por Johnny Dowell © DR
O Oktopus Crazy Universe, uma edição limitada com a caixa em titãnio trabalhada por Johnny Dowell © DR

Jorn Werdelin sublinha a influência do reputado design nórdico: “O aspeto cultural do design é definitivamente uma herança dinamarquesa, que talvez seja minimalista. Eu diria que nós somos maximinimalistas, prestando atenção à funcionalidade e ao pragmatismo. Por exemplo, gostamos que seja fácil mudar as braceletes para rápida mudança do visual do relógio — e todas as braceletes e correias funcionam com todos os relógios”, refere.

Inovação na relação com o cliente

“Também fomos os primeiros a assumir a gestão dos relógios pre-owned da marca, facilitando a troca e preparando esses relógios já usados para serem comercializados de novo com a nossa própria garantia. As marcas de topo reparam os seus próprios carros; seguimos o mesmo modelo, oferecemos dois anos de garantia e também podemos trocar. O preço de um relógio é afetado pelo preço do mercado pre-owned; esse mercado já é significativo e vai-se tornar numa industria ainda maior”, antecipa. “Para além disso, tal como na indústria automóvel, decidimos muito cedo porporcionar test drives; as pessoas podem testar os relógios durante alguns dias e depois decidir se querem ou não comprá-los”.

Jorn Werdelin e um Oktopus fotografado numa viagem pelas Highlands escocesas © Kristian Haagen
Jorn Werdelin e um Oktopus Volcano (com gravação de Johnny Dowell) fotografado numa viagem pelas Highlands escocesas © Kristian Haagen

Sempre muito direto e franco, Jorn Werdelin deu uma entrevista ao Financial Times há quatro anos que não foi vista com bons olhos por muitos tradicionalistas. “A nossa indústria ainda está muito nos anos 80. Inicialmente resistiu muito à internet, às vendas online e a uma comunicação mais moderna. Só agora o estão a fazer. A internet e as redes sociais vieram para mudar definitivamente a face da indústria”, diz o dinamarquês. “Somos uma marca independente com raízes em Londres, na Dinamarca e na Suíça. O facto de não estarmos sediados na Suíça dá-nos um ângulo de abordagem diferente; temos um grande respeito pela indústria suíça e pelo negócio tradicional da relojoaria, mas para nós é o consumidor final que é o mais importante. Não fazer parte do sistema tradicional também nos permite fazer negócio de maneira diferente num mercado difícil por estarmos próximo dos clientes”.

Fora do baralho

Tendo crescido com o pai e o avô a visitarem BaselWorld, Jorn Werdelin tomou a decisão de deixar de exibir as novidades na feira. “Estivemos pela ultima vez em Basileia no ano de 2016. Vimos uma mudança no conceito e como os lojistas estavam a reagir. Fomos dos primeiros a abdicar e na altura fomos muito criticados. A direção de Baselworld devia ser facilitadora; vai ter dificuldades em sobreviver da maneira que tem sido organizada e também não pode fazê-lo à custa das pessoas”, sublinha.

Espírito de aventura. SpidoSpeed Arktis © Paulo Pires / Espiral do Tempo
Espírito de aventura. SpidoSpeed Arktis © Paulo Pires / Espiral do Tempo

Relativamente ao espírito da sua marca, Jorn Werdelin reforça o caráter de aventura mantendo um notável nível de sofisticação. “Somos uma marca desportiva. O nosso ADN traduz-se em relógios que se ajustam a um modo de vida ativo. Não sentimos a necessidade de tentar muitas coisas diferentes e alterar a nossa necessidade. Há complicações que são exageradamente usadas; hoje em dia quase todas as marcas podem fazer um turbilhão, algo que costumava ser muito exclusivo”. E quando se pergunta quais as ‘outras’ marcas pelas quais tem simpatia, o dandy dinamarquês — que se apresenta sempre com um estilo sartorial muito próprio — destaca nomes contemporâneos: “Gosto da Urwerk; o Felix Baumgartner é um talentoso fazedor de movimentos, o Martin Frei um excelente designer. Também gosto da Ressence e do seu original modo de mostrar o tempo”.

Estilo e substância © Kristian Haagen
Estilo e substância, clássico e moderno, aventura e design © Kristian Haagen

Pessoalmente, devo confessar uma ligação de maior amizade a Jorn Werdelin do que a muitas outras figuras da indústria relojoeira. Sou o orgulhoso dono de um Oktopus da primeira geração, o Oktopus Titanium 1000m com válvula de hélio lançado em 2009. Conhecemo-nos há mais de uma dúzia de anos, porque a combinação híbrida relógio+instrumento sempre me fascinou e por isso fiquei imediatamente alerta quando a marca foi anunciada: nunca me esqueci que, na viragem do milénio, o mestre Franck Muller me disse que o futuro era a associação de um relógio mecânico com um mini-computador electrónico.

Três Linde Werdelins em dois pulsos dinamarqueses e um português: o Oktopus Titanium do autor com o SpidoLite Gold 3D Movement de Jorn Werdelin e o Oktopus Moon Black de um amigo © Miguel Seabra / Espiral do Tempo
Três LWs em dois pulsos dinamarqueses e um português: o Oktopus Titanium do autor com o SpidoLite Gold 3D de Jorn Werdelin e o Oktopus Moon Black de Jakob Tolstrup-Moller em Cascais © Miguel Seabra / Espiral do Tempo

A Linde Werdelin lançou o conceito mais parecido que já vi com essa visão preconizada por Franck Muller, embora tivesse havido entretanto várias tentativas de juntar universos tão distintos — e a própria Sjoo Sandström, outra marca nórdica mas sueca, teve no final dos anos 90 um relógio de pulso em dois níveis cuja parte superior mecânica e analógica se levantava para deixar ver um mostrador digital alimentado a pilha. A TAG Heuer também lançou o Monaco Sixty Nine na primeira década do milénio. Para além dos primeiros encontros durante BaselWorld, o facto de Jorn vir muitas vezes a Portugal com a sua mulher (a família tem casa no Algarve) e também de viver em Londres, e de eu visitar frequentemente a capital britânica, permite que nos encontremos fora do âmbito relojoeiro e em ambiente mais familiar para reforçar essa amizade.

O sistema de troca de braceletes e fácil e seguro; os parafusos funcionais integram o DNA da marca © Paulo Pires / Espiral do Tempo
O sistema de troca de braceletes e fácil e seguro; os parafusos funcionais integram o DNA da marca © Paulo Pires / Espiral do Tempo

Em suma: a Linde Werdelin é uma das marcas relojoeiras mais originais da atualidade, associando o apurado design escandinavo à irrepreensível qualidade suíça numa combinação de competências complementares. Pensada para quem quer ter algo de verdadeiramente diferente. E está esta semana em destaque na Espiral do Tempo pela visita iminente do seu co-fundador Jorn Werdelin. Fiquem atentos!

Jorn Werdelin na Escócia, em outubro do ano passado © Kristian Haagen
Jorn Werdelin na Escócia com um 3-Timer Rock Gold no pulso © Kristian Haagen

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