A Cartier anunciou a sua ligação ao Pavilhão Feminino na Expo 2025 Osaka, um espaço de partilha e diálogo que celebra o papel das mulheres no progresso global, na promoção da igualdade e na orientação das novas gerações.
Foi no Dia Internacional da Mulher que a Cartier anunciou a sua presença na Expo 2025, mais especificamente, a sua ligação ao Pavilhão Feminino (Women’s Pavilion), um espaço que pretende destacar o papel das mulheres no progresso global, na promoção da igualdade e na orientação das novas gerações. O projeto resulta da parceria entre a casa francesa, a Associação Japonesa para a Exposição Mundial de 2025 e o Governo Japonês, incluindo o Ministério da Economia, Comércio e Indústria e o Gabinete de Igualdade de Género.
Enquadrado no âmbito da Expo 2025 de Osaka, o pavilhão estará aberto entre os dias 13 de abril e 13 de outubro de 2025 e pretende ser um espaço de diálogo e inovação, num manifesto que promove um futuro mais igualitário.
«O Women’s Pavilion irá celebrar todas as mulheres e o papel que podem desempenhar, juntamente com homens empenhados, na construção do nosso futuro comum», afirma Cyrille Vigneron, presidente da Cartier Cultura e Filantropia. «Através desta extraordinária plataforma, a Cartier e a Expo 2025 Osaka convidam os visitantes a fazerem parte de uma viagem transformadora, igualmente pessoal e através da ação coletiva».
A fachada do projeto de arquitetura tem assinatura de Yuko Nagayama e baseia-se na técnica tradicional Kumiko, numa ligação entre modernidade e tradição. Esta estrutura, apresentada pela primeira vez na Expo 2020 Dubai, foi reaproveitada para a sua segunda edição em Osaka, num compromisso da Cartier para com a sustentabilidade e o artesanato. O Pavilhão destaca os ciclos interligados da natureza, das pessoas e dos recursos, ao fazer referência às composições arquitetónicas das casas tradicionais machiya, através da integração de padrões geométricos com elementos naturais. Já as árvores circundantes, de origem local, regressarão às montanhas de Osaka após a Expo, num símbolo do ciclo regenerativo da natureza. A ideia é traduzir a relação entre as pessoas e a natureza num alinhamento com o mote da Expo 2025: “Viver Juntos, Projetar Juntos, Para o Futuro”.
A curadoria do Women’s Pavilion está a cargo de Es Devlin. A artista desenvolveu uma experiência imersiva que convida os visitantes a refletirem sobre igualdade de género através de histórias pessoais e interação coletiva. A exposição conta também com colaborações de artistas como Naomi Kawase, Mélanie Laurent, Hiro Chiba e Mariko Mori, que exploram, através de diferentes abordagens, exploram temas como emancipação feminina, meio ambiente e identidade cultural.
No segundo andar, o espaço WA servirá como um fórum para debates sobre temas como natureza, tecnologia, educação, arte, filantropia e identidade, com a presença de especialistas e ativistas para discussão de soluções para desafios globais.
