Philippe Dufour: mestre dos mestres

Philippe Dufour é, para muitos, o maior relojoeiro vivo — e é aquele a quem os mestres chamam mestre. Aos 74 anos, ainda concebe obras-primas de A a Z na pequena localidade de Le Solliat, na Vallée de Joux. Durante a Dubai Watch Week, confidenciou-nos alguns dos segredos da sua longeva e gloriosa carreira. Uma reportagem publicada no número 81 da Espiral do Tempo (inverno 2022).

Philippe Dufour
Philippe Dufour | © Philippe Dufour

Exclusivo na edição impressa | Quando se fala em relojoaria mecânica, continua a haver a ideia romântica de que os relógios deveriam ser inteiramente feitos à mão e ainda há quem pense que todos os componentes são manufaturados por relojoeiros. Mas há muito que a industrialização e a modernização tomaram conta da indústria, ajudando a eliminar o erro humano e aproveitando a tecnologia para atingir uma tolerância de fabrico na ordem dos mícrons impossível de atingir pela mão e pelo olho. A não ser que se trate do mestre que chegou a ser apresentado no Grand Prix d’Horlogerie de Genève como «sinónimo de orgasmo» para os seus fervorosos adeptos japoneses. Philippe Dufour é uma lenda viva e não apenas no Japão; é considerado o mestre dos mestres e foi fundamental para o renascimento ao mais alto nível da alta-relojoaria no período que se sucedeu à crise do quartzo, recuperando antigas complicações e mesmo técnicas de acabamento decorativo, sendo mesmo o primeiro a aplicá-las em relógios de pulso.

O Philippe Dufour Grande Sonnerie é um marco na história da relojoaria e um dos oito exemplares, feito para o Sultão do Brunei, foi leiloado por 7,5 milhões de euros
O Grande Sonnerie é um marco na história da relojoaria e um dos oito exemplares, feito para o Sultão do Brunei, foi leiloado por 7,5 milhões de euros | © Philippe Dufour

Atualmente com 74 anos, iniciou a sua atividade em 1978 — começando por restaurar relógios antigos; depois, idealizou um relógio de bolso com grande sonnerie e fez cinco para a Audemars Piguet, da vizinha localidade de Le Brassus. 

Leia o artigo completo no número 81 da Espiral do Tempo (inverno 2022).


Espiral do Tempo 81

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