Raymond Weil Freelancer Chronograph: na Serra da Estrela, em quatro momentos

Manteigas, na Serra da Estrela, é desde há muitos anos o meu refúgio para uma escapadela invernal. Talvez por ter nascido em fevereiro sou claramente uma pessoa que gosta do clima serrano nesta altura do ano — frio, nevoeiro, neve e todo aquele charme muito particular de uma paisagem que se vai revelando e escondendo ao sabor da passagem das nuvens. Desta vez, levei comigo um Raymond Weil Freelancer Chronograph.

Gosto de me perder por lá, de caminhar pelos trilhos pedestres e de fotografar em película a preto e branco. Digamos que é o meu momento fotográfico anual egoísta e poético.

Este ano decidi levar um companheiro de viagem, um Raymond Weil Freelancer Chronograph  (Ref. 7740-SC3-65521) e com ele explorar a paisagem serrana. No entanto, poesias visuais à parte, pois alguma nitidez seria aconselhável e necessária. E, munido do equipamento com que habitualmente fotografo no estúdio da Espiral do Tempo, fiz-me à estrada.

Manteigas, Leandres e a sombra sobre o Zêzêre

Ao chegar a Manteigas o termómetro do carro marcava 14 graus! Não havia vestígios de neve nos picos e o Sol brilhava dourado e acolhedor… a Serra da Estrela tem destas coisas. Se a ausência de neve, e do tal clima invernoso, foi uma pequena desilusão, os ‘quadros’ naturais verdes e dourados, amarelos e laranja abriram portas a outras ideias.

Raymond Weil Freelancer_ Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

Há, no entanto, um local muito peculiar entre Manteigas e a localidade de Leandres. Um pequeno troço do Zêzêre que está sempre à sombra e onde o gelo nunca derrete no inverno. Sorri! Pois seria mesmo ali que eu iria fazer as primeiras fotos.

Raymond Weil Freelancer_ Chronograph
Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

Maravilhoso mostrador na linha daquelas boas surpresas com que a Raymond Weil nos consegue surpreender. Duas decorações diferentes, indexes tridimensionais, sub-contadores em azul/cinza e uma luneta com escala taquimétrica que, dependendo da luz, vai de azul vivo a quase preto. Belo!

Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires
Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

Acredite caro leitor que todas as fotos anteriores foram tiradas numa área de 10 metros quadrados! A profusão e a variedade de cores e texturas é simplesmente fascinante. A Serra não é apenas feita de horizontes amplos e picos majestosos mas também por aqueles pequenos pormenores que facilmente nos passam despercebidos.

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Covão da Ametade

O parque de campismo do Covão da Ametade é simplesmente deslumbrante. Aqui o rio Zêzêre começa a ganhar corpo e força e aqui começa também o Vale Glaciário do Zêzere. Para quem quer passar um dia caminhando tranquilamente na Natureza sem a ‘pressão’ turística da célebre Torre é este o sítio para o fazer. Pare por favor, saia do carro e visite. Leve uns snacks, um bom agasalho e uma máquina fotográfica e prometo-lhe que não ficará desiludido.

Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires
Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

O que mais me fascina neste local é o que a convivência entre o orgânico e o mineral conseguem fazer à paisagem. Árvores em que o tronco parece feito de rocha e rochas cuja textura há muito que deixou de ser inorgânica para passarem a ser a base e o berço de todo o tipo de musgos. Tudo aqui se confunde, tudo se mistura, tudo é Natureza em constante mutação. O tapete de folhas e ramos que cobre o chão do parque no Inverno será o fertilizante para o ciclo primaveril que chegará daqui a uns meses.

Impossível não relembrar as palavras de alguém infinitamente mais sábio que este vosso humilde ‘tirador de fotografias’: «Na Natureza nada se perde, tudo se transforma!»

Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires
Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires
Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires
Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

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O caminho das Faias

O caminho das Faias é mais um daqueles locais serranos que nos fazem esquecer a neve e os desportos de inverno que tanta gente atraem lá para os lados das estância na Torre. Se bem que em dezembro as Faias estejam já despidas, não posso deixar de lá passar sempre que vou a Manteigas.

Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires
Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

É aqui que estão os dourados mais bonitos. É aqui que a melancolia visual serrana mais me atinge. É aqui, entre as sombras e a luz, que teima encontrar caminho por entre as Faias, que me rendo e fantasio em viver numa cabana no bosque dando passeios infinitos de máquina fotográfica na mão… e porque não, de Raymond Weil no pulso.

Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires
Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

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Águas Radium

Descobri Águas Radium há vários anos atrás, mas desta vez já não me recordava do caminho. Como tal foi a altura ideal de usar o melhor sistema de GPS do mundo:
— Caro amigo bom dia, uma informação por gentileza!

Não é fácil lá chegar até porque o local não é conhecido por muitas pessoas mas vou deixar aqui as indicações do meu ‘GPS’:
— Olhe, siga em direção à estação de combóios de Belmonte, vire à esquerda para o Sabugal e quando vir muitas vacas vire de novo à esquerda para Águas Belas.

Não falhou! Trinta minutos depois estava em Águas Radium, um antigo hotel termal abandonado.

Junto à berma da estrada há um caminho pedestre quase oculto pela vegetação que é a entrada para este fascinante local.

Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

Lendas e realidade misturam-se na história deste antigo hotel termal. Segundo sei, alcançou fama pelas qualidades radioativas das suas águas que chegou a ser engarrafada e vendida como o «remédio para todos os males». Era procurado por pessoas que padeciam de maleitas sobretudo relacionadas com problemas de pele. Conta-se até que a própria Madame Curie terá visitado Águas Radium com o objetivo de analisar tão peculiares águas. A verdade é que não há certeza de que tal tenha acontecido.

Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

É um local fantástico para um passeio repleto de vestígios de outros tempos, no entanto, deixo a particular ressalva de que aventurar-se no interior do edifício principal é muito arriscado devido ao estado de degradação do mesmo. Há vestígios de obras recentes que visaram sobretudo impedir o seu colapso, mas não garantem segurança alguma. É, contudo, perfeitamente seguro caminhar no exterior e visitar os edifícios secundários.

Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires
Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

A Serra da Estrela e toda a paisagem envolvente é muito mais que a neve. Todos os dias se pode descobrir algo diferente fruto da generosidade da Natureza. A beleza está nos picos mas também nos vales, está na rocha mas também nos cursos de água, nos musgos e nas faias, nos ouriços dos castanheiros e em antigos hotéis abandonados…

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Perdoa-me belo Raymond Weil Freelancer Chronograph, quase não tive olhos para ti, mas levei-te a passear a sítios maravilhosos. ET_simb

Raymond Weil Freelancer Chronograph
© Espiral do Tempo / Paulo Pires

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