Há muitas associações entre marcas de relógios e de automóveis, mas a Rebellion é a única que se apresenta nas duas vertentes com o mesmo nome. E os seus instrumentos do tempo são mesmo especiais de corrida.
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Há cada vez mais marcas de alta-relojoaria associadas aos desportos motorizados de élite — e essas parcerias são absolutamente normais, tendo em conta a base mecânica (e até emocional) partilhada por ambos os setores. Mas só há uma marca de prestígio unificada tanto em relógios topo de gama como na competição automóvel ao mais alto nível: a Rebellion, fundada em 2008 e baseada em Lonay, nas margens do lago Genève.
Através dos seus instrumentos do tempo e da escuderia com o seu nome, a Rebellion exprime-se tão bem nos pulsos como nas pistas e exige as mais elevadas prestações. Essa associação é personificada por relógios e mecanismos de uma sofisticação vanguardista ao nível do motor dos melhores carros de corrida participantes na mais exigente de todas as disciplinas: a Endurance. E sim, a Rebellion já fez pódio nas 24 Horas de Le Mans (o R-One foi primeiro na sua categoria em 2015 e bateu o máximo de velocidade nas sessões de qualificação, a 339 km/h), para além de ganhar por três vezes o FIA World Endurance Trophy para equipas privadas LMP1!
Entre os seus modelos mais impressionantes encontra-se obrigatoriamente o T1000, com chassis ultra-rígido concebido a partir de um monobloco de titânio e motorizado por um potente mecanismo de grande autonomia, graças às suas 1000 horas de reserva de marcha; as horas e os minutos são apresentados em rolos com o movimento à vista e corda proporcionada por um sistema de alavanca que se levanta a partir da caixa.
Um revolucionário sistema patenteado de distribuição de energia assegura as tais 1000 horas de autonomia, com o Calibre REB T-1000 em alumínio a incluir seis tambores de corda alimentados por duas micro-correntes! Um relógio verdadeiramente poderoso e que se encontra disponível em diversas variantes. E o Prometheus T3000 é uma derivação do T1000 que mantém as 1000 horas de reserva de corda — ou seja, 41 dias de seguida sem ser necessário fornecer energia ao relógio.
O Gotham também é especial de corrida e apresenta igualmente as horas e os minutos em discos verticais. O chassis de estrutura angular e futurista é extremamente rígido, partilhando a mesma motorização do T1000 — com o seu calibre retangular sobredimensionado a oferecer uma perspetiva de 3D ao observador através do vidro de safira. O contraste entre o titânio de revestimento DLC preto e o alumínio vermelho anodizado acentua o espírito da máquina.
O Magnum 540 Grand Tourbillon apresenta um visual diferente e passa por ser a obra-prima da coleção, já que o Calibre REB-T14 de impressionante geometria assente em alumínio, magnésio ceramizado e fibras de carbono moldadas é enriquecido com um turbilhão de enormes dimensões (gaiola em magnésio para um diâmetro de 17,2 milímetros) e uma extensa reserva de corda (12 dias).
A versão do Magnum 540 Grand Tourbillon com caixa transparente em safira é ainda mais exclusiva, já que são necessárias 47.600 horas para se esculpir a estrutura a partir de safira sintética e o mais pequeno erro significa a sua inutilização. E a exclusividade é tal que o Magnum 540 Grand Tourbillon Sapphire é vendido juntamente com um carro da Rebellion Racing — sim, não é engano. O novo Rebellion R-One foi dos poucos a contestar a supremacia das grandes escuderias oficiais da Audi, Porsche, Toyota e Peugeot nas provas das últimas quatro temporadas do World Endurance Championship.
Para além dos modelos exclusivos de ‘alta cilindrada’ e preço a condizer, a Rebellion lançou mais recentemente linhas mais acessíveis e mais ortodoxas (embora mantendo a temática racing) — como a Predator e a Wraith. Aqui estão as versões cronográficas dessas duas novas linhas.
Para além da própria escuderia na ultra-competitiva LMP1, a Rebellion também está na Fórmula 1 — mas apenas no âmbito relojoeiro, enquanto oficial timekeeper da escuderia Manor Racing. E alistou como embaixador o piloto Sébastien Buemi, que já acelerou na Formula 1 e foi campeão mundial de 2014 no FIA World Endurance Championship. E aqui fica uma imagem final — de um Rebellion Predator com um Rebellion R-One como adequado cenário de fundo…
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