A Vacheron Constantin associou-se ao Institute for Digital Archaeology para apresentar The Heartbeat of the City: 500 Years of Personal Time, uma exposição sobre o tempo e a sua medição que irá contar também com uma seleção de 12 instrumentos do tempo históricos da marca suíça. Apresentada inicialmente no Museu de História da Ciência de Oxford, entre 26 de outubro e 14 de dezembro de 2020, a mostra viajará depois pelo mundo inteiro.
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O Museu de História da Ciência de Oxford (Reino Unido) irá acolher, entre os dias 26 de outubro e 14 de dezembro de 2020, uma exposição dedicada ao tempo e à sua medição. Promovida pelo Institute for Digital Archaeology (IDA) a exposição intitula-se The Heartbeat of the City: 500 Years of Personal Time e vem celebrar os 1000 anos de relojoaria mecânica e os 500 anos de relojoaria suíça. Para o evento, a Vacheron Constantin disponibilizou uma seleção de 12 peças históricas da sua coleção privada, entre as quais se encontra um dos primeiros relógios sonnerie da marca — um repetidor de quartos datado de 1816 — e um relógio de forma, destinado a pessoas com deficiência visual, concebido em 1964.
«A história da medição do tempo tem sido marcada por invenções e descobertas que a transformam numa das mais incríveis aventuras humanas», refere em comunicado Louis Ferla, CEO da Vacheron Constantin. «A nossa Casa e os seus 265 anos de história têm participado em pleno nesta aventura graças ao engenho dos nossos antepassados relojoeiros, cuja excelência é a nossa melhor motivação para continuarmos a superar-nos.» Já Roger Michel, fundador do IDA, explica: «Sem métodos para medir e acompanhar o tempo, perdemos a capacidade de apreciar a sua passagem. Por outras palavras, se não o medirmos, o tempo perde todo o seu sentido. Portanto, um relógio ou calendário não é apenas um instrumento para medir o tempo, é uma expressão da conceção humana do tempo.»
Com a exposição, o IDA propõe-se assim explorar a ligação intrínseca entre a noção de tempo e o engenho para o medir utilizado ao longo das sucessivas épocas. Para isso, apresenta uma série de artefactos, muitos dos quais são testemunhas de eventos que marcaram determinada época. Entre os objetos apresentados na retrospetiva dos relógios históricos, destaque também para uma escultura cinética monumental que representa o escape de âncora, referido como um dos dispositivos mecânicos mais engenhosos alguma vez produzidos.
O programa associado inclui ainda um ciclo de conferências, bem como experiências de realidade virtual, de acordo com a vocação do IDA de potenciar as tecnologias digitais ao serviço da história.
Inicialmente patente no Museu de História da Ciência de Oxford, a exposição irá mais tarde viajar pelo mundo, com primeira paragem em Nova Iorque, prevista para a primavera de 2021.
A Vacheron Constantin disponibilizou já uma série de imagens de alguns dos relógios cedidos para a exposição. Aqui estão eles, com legendas adaptadas a partir de informações cedidas pela marca: