A marca número um da relojoaria mundial surpreendeu com o lançamento de uma nova linha na Watches and Wonders e reforçou o seu catálogo com novas propostas nas restantes linhas. Aqui fica o guia para as novidades de 2025 da Rolex.
É bem conhecido o compromisso da Rolex com melhorias incrementais, mas a marca genebrina deu um grande salto em 2025 com o lançamento de uma gama completamente nova e dotada de um movimento revolucionário — a linha Land-Dweller.

De resto, as novidades da Rolex desveladas na edição deste ano do Watches and Wonders destacam a sua superlatividade na confeção de mostradores e a ampla gama de designs de braceletes que a marca tem atualmente disponíveis. Da inesperada bracelete Flat Jubilee do Land-Dweller à elegante nova pulseira Settimo de sete elos do Perpetual 1908, passando pelas novidades com as clássicas braceletes Oyster e President. No seu conjunto, demonstram a impressionante diversidade de design dentro da forte identidade de que a Rolex nunca abdica.

Por outro lado, as novidades da Rolex no Watches and Wonders 2025 também exploram a cor e os materiais: tons pastéis suaves no Oyster Perpetual que complementam os tons ricos de pedras ornamentais em mostradores com o efeito Olho de Tigre e vibrantes tonalidades lacadas ou mesmo com aspeto sombreado.
Land-Dweller e os novos horizontes
A Rolex iniciou um novo capítulo na sua história com o lançamento do Oyster Perpetual Land-Dweller — que é, por isso, o maior destaque do ano. Uma nova caixa, inspirada na estética dos anos 70 e no Oysterquartz, uma nova bracelete, uma nova luneta, um novo padrão de mostrador, um novo calibre dotado do novo escape Dynapulse… ao todo, o Land-Dweller engloba 32 novas patentes, das quais 18 para a estrutura do relógio e 16 especificamente para o movimento automático.

O Land-Dweller é, por todas as razões, o lançamento mais importante da Rolex e vem não só preencher a categoria sports-chic da Rolex, mas também dar um salto qualitativo com o revolucionário Calibre 7135. Baseado no Calibre 7140, visto pela primeira vez no Perpetual 1908, o Calibre 7135 é extremamente fino, opera na alta frequência de 5 HZ e inaugura o primeiro escape de duplo impulso da Rolex — baptizado Dynapulse.

O escape Dynapulse é mesmo inovação técnica mais significativa da Rolex na presente década e uma alternativa revolucionária ao tradicional escape de âncora suíço. Graças a esse novo escape de distribuição sequencial, a energia é transmitida por rolamento em vez de deslizamento. Uma roda de transmissão, conectada ao tambor, aciona duas rodas de distribuição com design exclusivo, que por sua vez acionam um balanço de impulso que mantém o balanço oscilante. Feito principalmente de componentes de silício e ostentando uma arquitetura inovadora, o escape Dynapulse é extremamente leve, praticamente insensível a campos magnéticos e significativamente mais eficiente em termos de energia do que um escape tradicional.
GMT-Master II com mostrador de cerâmica
Entre os relógios mais inusitados da história recente da Rolex está o GMT-Master II de segundo fuso horário para esquerdinos — apelidado de ‘Destro’ por isso mesmo ou ‘Sprite’ devido à combinação cromática. Este ano foi apresentado numa versão premium, com caixa em ouro branco e um inédito mostrador em cerâmica de alta tecnologia.

O mostrador Cerachrom verde e o verde da metade diurna do aro bicolor combinam perfeitamente, estabelecendo uma conexão visual que reflete a própria identidade do modelo. É o primeiro mostrador de cerâmica da Rolex, marca pioneira em cerâmica de alta tecnologia com o desenvolvimento de métodos de fabrico exclusivos e inovadores. A cerâmica não é apenas praticamente à prova de riscos, mas as suas cores também são dotadas de uma rara intensidade.
Oyster Perpetual com tons pastel
Após o sucesso estrondoso das séries Celebration e Oyster Perpetual com mostradores laqueados, a Rolex lançou este ano mais variações em tons pastéis suaves em lavanda (lilás), bege e pistáquio. O que os diferencia de outros mostradores laqueados é o perfeito acabamento mate, que transmite elegância e sofisticação.

O mostrador de laca mate lilás é revelado no Oyster Perpetual 28 Ref. 276200 e o mostrador de laca mate bege no Oyster Perpetual 36 Ref. 126000. Já o mostrador de laca mate pistáquio adorna o Oyster Perpetual 41 Ref. 134300, que tem a particularidade de também ter sido atualizado com uma caixa Oyster de 41mm redesenhada e um fecho Oysterclasp mais fino, revelando linhas e proporções ainda mais harmoniosas.

A delicadeza das novas cores de mostrador oferecidas na linha Oyster Perpetual reafirmam a promessa original do Oyster: a de um relógio simples, confiável e robusto, capaz de se adaptar a qualquer pulso. Um relógio cuja infinita variedade de rostos cria constantemente novas possibilidades para os aficionados da marca genebrina.

No que diz respeito aos movimentos automáticos que os equipam, o Oyster Perpetual 28 é alimentado pelo Calibre 2232 — ao passo que os Oyster Perpetual 36 e 41 funcionam com o Calibre 3230.
1908 com bracelete em ouro
O Perpetual 1908 é a interpretação da Rolex de um dress watch masculino com classe. O mostrador guilhoché com padrão de grãos de arroz no modelo Ref. 52506 do ano passado fez com que todos olhassem para o catálogo da marca da coroa com uma perspetiva totalmente nova. Este ano, a linha 1908 direcionou a atenção do público para a sua nova bracelete de sete elos, inteiramente feita em ouro amarelo e concebida especialmente para ela — uma protagonista absoluta entre as excelentes braceletes metálicas apresentadas este ano por algumas marcas de topo no Watches and Wonders.

Batizada Settimo, a nova bracelete é totalmente diferente do design de elos de cinco peças da pulseira Jubilee e de qualquer outra bracelete Rolex. Com um sistema especial de fixação à caixa, patenteado, a bracelete Settimo é composta por fileiras de sete minúsculos elos. Todos esses elos são inteiramente polidos, refletindo a luz em todas as superfícies curvas. Assim como as braceletes de inspiração joalheira finamente trabalhadas dos melhores fabricantes da década de 1950. Está equipada do fecho Crownclasp oculto — sem dúvida, o mais elegante de todos os fechos da Rolex.

O novo Perpetual 1908 com mostrador opalino e bracelete Settimo é motorizado pelo Calibre 7140 de corda automática, que pode ser admirado através do fundo da caixa em safira.
Datejust de luz e sombra
No lote das novidades da Rolex pode também encontrar-se um modelo feminino particularmente elegante — uma versão do Oyster Perpetual Datejust 31 em ouro amarelo dotada de um novo e deslumbrante mostrador vermelho ombré, circundado por um anel de diamantes redondos lapidados em brilhante. Consoante as incidências de luz, o efeito claro-escuro é ainda mais realçado pelos marcadores de horas em diamante.

O protagonista do relógio é o mostrador vermelho sombreado e a sua subtil transição entre o fogo central e escuridão na orla — um claro-escuro realçado pelos diamantes cravejados na luneta e no mostrador. É a primeira vez que a Rolex apresenta um mostrador ombré com reflexos raiados criado com a tecnologia PVD (Deposição Física de Vapor), uma cor vermelha particularmente delicada que só é conseguida graças à utilização desse processo.

A caixa e a bracelete President de três elos são confecionadas em ouro amarelo de 18 quilates e o movimento automático utilizado é o Calibre 2236, o primeiro mecanismo da Rolex a ser equipado com a espiral Syloxi.
Três ícones com mostradores exclusivos
A fabricação de mostradores na Rolex não é apenas mais um processo de fabricação padrão, mas uma demanda constante pela perfeição e até pela superlatividade artística. A manufatura dedica muitos dos seus recursos e tem uma equipa de pesquisa e desenvolvimento que trabalha na confeção de mostradores — e, este ano, três emblemáticos modelos da marca beneficiaram de uma nova personalidade precisamente com o recurso a novos mostradores: o Daytona, o GMT Master II e o Sky Dweller.

Primeiro, temos um Rolex Daytona em ouro amarelo combinado com uma pulseira negra Oysterflex para um visual desportivo ultraluxuoso que tem sido o modelo adotado por Carlos Alcaraz este ano em Roland Garros. É complementado por uma luneta Cerachrom preta e sobretudo destaca-se pelo seu resplandescente mostrador laqueado azul-turquesa com contadores pretos contrastantes. A intensidade das cores, a requintada caixa em ouro amarelo de 18 quilates e a sofisticação técnica da bracelete Oysterflex e da luneta Cerachrom preto com escala taquimétrica combinam-se para criar interessantes contrastes num relógio apto para ir do iate para o casino. De modo mais discreto, a Rolex lançou sete outras novas referências do Daytona e um off-catalogue Daytona Le Mans.

Depois vem o GMT-Master II em ouro Everose 18 quilates com aro Cerachrom em cerâmica castanha e preta com um mostrador em Ferro-Tigre. Trata-se de uma pedra natural que é utilizada pela Rolex pela primeira vez, destacando-se pela sua riqueza textural. É composta por três minerais (olho-de-tigre, jaspe vermelho e hematita) e emite reflexos únicos em tons dourados e alaranjados. A seleção meticulosa da matéria permite que a aparência distinta da pedra combine harmoniosamente com a tonalidade da caixa e da bracelete Oyster.

O mostrador não é apenas em Olho de Tigre, como muitos pensam portanto e possui uma aparência híbrida fascinante, com uma paleta que evoca as cores quentes e castanho-avermelhadas do outono.

Finalmente, foi também apresentado um novo Sky-Dweller em ouro amarelo com mostrador verde brilhante, dotado de uma bracelete Jubilee com Oysterclasp. Um relógio opulento que combina duas tonalidades tão caras à Rolex. Aliás, é mesmo a primeira vez que um modelo Sky-Dweller associa as duas mais emblemáticas cores da marca — associando um mostrador verde brilhante com acabamento raiado com a uma caixa e bracelete em ouro amarelo de 18 quilates. O brilho do mostrador, complementado com os múltiplos reflexos produzidos pela luneta canelada e pela bracelete Jubilee, conferem ao novo Sky-Dweller uma aura muito… áurea.
Visite o site oficial da Rolex para mais informações.