Nos relógios, os ponteiros indicam o tempo no mostrador. Mas além desta sua função principal, os ponteiros evoluíram, ao longo da história, em formas e estilos, tornando-se mesmo símbolo de determinados modelos ou até marcas. Hoje, recordamos um artigo que nos fala de como os ponteiros têm muito mais para contar do que apenas o tempo.
Imagem de abertura: Magda Pedrosa
Ultimamente, tem-nos surgido com frequência a alusão àquela ideia de que os relógios de pulso, quando são fotografados ou expostos em montras, têm geralmente os ponteiros das horas e dos minutos às 10h10 (ou lá perto). De vez em quando, abordamos este tema por aqui, mas, para quem não sabe, diz-se que os ponteiros são posicionados desta forma, porque fazem lembrar um sorriso e assim transmitem emoções positivas a quem os observa, incluindo a possíveis clientes, claro.

Para visualizarmos esta ideia de forma mais concreta, basta imaginar uns olhos em cima do mostrador para, de imediato, vermos um relógio sorridente à nossa frente. Outra referência interessante é o icónico Horloge, do filme A Bela e o Monstro, da Disney. Sempre preocupada e ansiosa, esta personagem de animação costuma ter os seus ponteiros (ou bigodes) inclinados para baixo, como reflexo da sua expressão apreensiva.
De facto, tudo isto tem a sua graça, assim como tem as suas nuances. Afinal, há outras formas de posicionar os ponteiros dos relógios quando são expostos nas montras ou são fotografados, tendo em conta outros elementos que possam existir no mostrador, como a referência à marca, por exemplo, ou indicações que façam sentido destacar.

Depois, há outra coisa: mais importante do que nos levarem a sorrir, os ponteiros dos relógios servem para indicar o tempo. Estes indicadores têm a sua própria história que vive lado lado com a história da relojoaria, com a evolução do estilo e com a reinvenção dos tempos. Hoje em dia, falar de ponteiros é mais do que falar de ponteiros sorridentes. É também falar de uma arte muito própria, de formatos diversos e de relembrar os momentos de escola em que os alunos no primeiro ciclo ainda são incentivados a desenhar ponteiros, numa altura em que não faltam dispositivos digitais para ver as horas de forma mais simples imediata.
Falar de ponteiros é também recordar que há determinados ponteiros que têm nomes próprios e que há outros que estão incontornavelmente associados a determinadas marcas e a determinados modelos. Recordamos, assim, hoje um artigo, sempre atual, que nos fala de como os ponteiros têm muito mais para contar do que apenas o tempo que passa:

Para recordar:
«Ponteiros: apontar não é feio»
por Carlos Torres