O primeiro grande evento desportivo de 2023 já arrancou nos Antípodas, sob a égide da Rolex. O Open da Austrália decorre em Melbourne até ao próximo dia 29 de janeiro e os pulsos das vedetas estão em permanente destaque.
Já começou o Open da Austrália. Ao longo da segunda quinzena de Janeiro, o complexo tenístico de Melbourne Park acolhe aquele que é o maior evento desportivo anualmente realizado no hemisfério sul — e, como em todos os principais torneios de ténis, a vertente relojoeira assume igualmente grande destaque. Porque praticamente todos os protagonistas da modalidade estão vinculados a uma marca de relógios. E o próprio Open da Austrália apresenta a Rolex como cronometrista oficial.
Não há marca relojoeira com maior representatividade no mundo desportivo do que a Rolex — mas a manufatura genebrina é muito exigente e foca-se exclusivamente em cinco modalidades simbolizadas pelas extremidades da sua coroa: ténis, golfe, hipismo, vela e desporto motorizado. A ligação institucional ao ténis começou em 1978, com a associação em Wimbledon; mantém-se como uma das mais antigas parcerias no mundo do patrocínio desportivo e, entretanto, a vocação da Rolex para a modalidade expandiu-se exponencialmente… a ponto de ser atualmente a principal patrocinadora do circuito profissional, abrangendo torneios, jogadores e instituições.
E, na véspera do arranque da 111ª edição do Open da Austrália, foi desvelado um novo embaixador da marca da coroa: o jovem dinamarquês Holger Rune, antigo número um mundial júnior que em 2022 conheceu uma meteórica ascensão no ranking mundial — fechando a época no top 10, depois de triunfar no Masters 1000 de Paris, torneio oficialmente designado… Rolex Paris Masters. Holger Rune junta-se ao seu colega teenager e atual número um mundial Carlos Alcaraz, um rival desde a mais tenra idade e que assinou com a Rolex um ano antes. O jovem espanhol não poderá defender o estatuto de líder da hierarquia no Open da Austrália em virtude de uma lesão na coxa que o impediu de viajar até aos Antípodas.
Apesar disso, não faltam outros candidatos da Rolex ao título ganho seis vezes pelo principal embaixador da marca: Roger Federer, que anunciou no ano passado a sua reforma aos 39 anos em virtude de problemas físicos que o impedem de prosseguir a sua gloriosa carreira.
Para além de Holger Rune (e apesar da ausência de Carlos Alcaraz e do já retirado Roger Federer), a Rolex apresentava à partida do Open da Austrália um contingente de respeito — Alexander Zverev, Stefanos Tsitsipas, Taylor Fritz, Jannik Sinner, Dominic Thiem e Grigor Dimitrov na vertente masculina, Iga Swiatek, Coco Gauff, Jelena Ostapenko e Garbiñe Muguruza no sector feminino. A constelação de embaixadores estende-se às velhas glórias de múltiplas gerações anteriores, como Rod Laver, Bjorn Borg, Stefan Edberg, Jim Courier, Chris Evert e Justine Hénin. O mítico campeão australiano Rod Laver, atualmente com 84 anos, dá mesmo nome ao court central de Melbourne Park.
O ramalhete fica completo com a presença em todas as principais competições: a Rolex está presente nos maiores eventos da Federação Internacional de Ténis (Taça Davis, Billie Jean King Cup e os quatro torneios do Grand Slam), do ATP Tour (ATP Finals e vários torneios de destaque, incluindo todos os Masters 1000 e até o ‘nosso’ Millennium Estoril Open), do circuito WTA (WTA Championships e vários grandes torneios de nomeada) e ainda na Laver Cup. O anterior torneio do Grand Slam foi perfeito para a Rolex: para além de ser cronometrista oficial do US Open, os jovens Carlos Alcaraz e Iga Swiatek ergueram o troféu com Rolex no pulso e saíram de Nova Iorque na liderança do ranking mundial.
Um dos incontornáveis tiques do ténis atual é o de os jogadores colocarem o relógio no pulso (aqueles que não o usam durante o encontro) antes da entrevista em court que sucede aos seus encontros — e é também um passatempo para os aficionados tentarem descortinar que relógio usam. A número um mundial Iga Swiatek antecipa-se a todos: logo que acaba o encontro vai ao saco tirar o seu Rolex Datejust para o colocar no pulso antes mesmo de ir para o centro do court celebrar a vitória e receber a aclamação do público!
O Open da Austrália ainda está no seu início e só se conclui no próximo dia 29 de janeiro. É possível acompanhar o desenrolar dos acontecimentos diariamente através do Eurosport 1 e 2, com transmissões diretas que arrancam à meia-noite (hora de Portugal). O grande evento australiano começou a jogar-se em 1905 sob a designação de Campeonatos da Australásia e passou por diversas cidades australianas e mesmo neozelandesas (Christchurch em 1906 e Hastings em 1912) até assumir o nome de Campeonatos Australianos em 1927 e se fixar definitivamente em Melbourne a partir de 1972. A mudança dos courts relvados do velhinho estádio de Kooyong para os hardcourts moderno complexo de Melbourne deu-se em 1988.
O Open da Austrália estreou a moda dos courts centrais com tecto amovível, que atualmente se estende aos restantes palcos principais dos torneios do Grand Slam (Court Philippe Chatrier em Roland Garros, Centre Court em Wimbledon, Arthur Ashe Stadium no Open dos Estados Unidos). Hoje em dia, Melbourne Park contempla três courts de caraterísticas cabriolet e atrai mais de meio milhão de espetadores ao longo da quinzena competitiva; é um destino de sonho para qualquer amante do desporto, tal como a Austrália é um destino de sonho para qualquer viajante. Preferencialmente com um bom relógio no pulso…