Depois de colaborações com nomes como Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura e Rafael Moneo, a Cauny volta a cruzar os caminhos do tempo e da arquitetura. O novo protagonista da série The Architects of Time é Tadao Ando e o resultado é um relógio que, através da simplicidade e de uma maçã verde, celebra a juventude como «um movimento do coração».
Há algumas semanas, a Cauny começou a semear curiosidade nas redes sociais com a imagem de uma enigmática maçã verde. «Isto não é uma maçã», dizia a legenda, evocando inevitavelmente o imaginário surrealista de René Magritte. Mas o mistério não se revelou como uma provocação artística nem uma edição especial dedicada ao criador belga, e sim como a antecipação (descontraída) de mais uma colaboração no universo The Architects of Time, a coleção da Cauny que une o tempo à arquitetura. O novo protagonista? Tadao Ando.
Depois de nomes como Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura e Rafael Moneo, a marca renascida com alma portuguesa sai da Península Ibérica e vira-se para Oriente com o quarto modelo da série, desenhado de acordo com o olhar sensível e minimalista do aclamado arquiteto japonês. E é precisamente a maçã – mais especificamente a maçã verde – que serve de fio condutor simbólico desta edição especial.
A juventude no pulso
Para Tadao Ando, a maçã verde é mais do que um objeto ou um alimento. É um símbolo pessoal de juventude, de vitalidade e de curiosidade constantes que, nas suas palavras, deve acompanhar-nos ao longo da vida. É também uma imagem recorrente na sua obra, sempre presente junto aos seus edifícios, e nas suas exposições, carregada de intenção. «A juventude não é um tempo da vida, mas um movimento do coração», afirma Ando, e é essa filosofia que ganha vida neste novo relógio de pulso.
O resultado vai muito ao encontro da singular abordagem do mundo tão associada a Tadao Ando. É um modelo leve, elegante, com um toque de irreverência e inesperadamente divertido. Uma celebração da simplicidade que carrega uma interessante mensagem.
Cauny x Tadao Ando
O novo Cauny x Tadao Ando apresenta-se em duas versões e dois tamanhos (31,5 mm e 37,5 mm), com uma caixa redonda bem marcada e correia em pele italiana nela integrada. A primeira versão é quase um statement: caixa, correia e mostrador verdes, como se em conjunto formassem uma maçã no pulso (e até a fivela é verde…). A segunda, mais discreta, mas talvez mais sofisticada, combina uma caixa em aço escovado com mostrador cinzento/prateado, de onde sobressaem apenas os dois ponteiros, um retangular e um em forma de folha, ambos prateados também. Aliás, ambos os modelos apresentam estes ponteiros que, quando sobrepostos, parecem tornar-se num só, num efeito que faz com que uma ‘folha’ pareça flutuar no meio do nada.
O mostrador revela-se, assim, um exercício minimalista, sem numerais ou distrações. Apenas a referência à marca e ao arquiteto, bem como a passagem contínua e flutuante do tempo. Depois, mais alguns detalhes técnicos: movimento suíço de quartzo Ronda (calibres 751 e 762), caixa em aço 316 L, estanqueidade até 3 ATM, vidro de safira com tratamento antirreflexos no interior e correia em pele, como já referimos.
Primeiras impressões
Este não é o primeiro contacto de Tadao Ando com a relojoaria (podemos aqui recordar a parceria com a Bulgari e o seu Octo Finissimo numa edição limitada), mas é o primeiro relógio totalmente desenhado pelo arquiteto japonês vencedor do Pritzker em 1995. E talvez um ponto a favor esteja precisamente na democratização desta peça: com um preço de 198 euros, o Cauny x Ando está longe de ser um relógio destinado ao mundo da exclusividade. É uma proposta pensada para todos – para quem aprecia design, arquitetura e relógios, claro, ou simplesmente para quem pretenda uma peça singular que, todos os dias, faça lembrar com frescura a importância de manter um espírito jovem.
Tivemos a oportunidade de experimentar ambas as versões e se, à partida (com base em imagens), estávamos mais inclinados para a versão totalmente verde, a versão em aço com mostrador cinzento/prateado revelou-se uma surpresa particularmente elegante e que apetece usar. Há uma certa sobriedade que equilibra o lado conceptual e torna este um relógio especialmente versátil. A versão verde é mais vibrante, óbvio, e ideal para quem prefere peças de maior destaque. Uma questão de gosto.
No tamanho, parece-nos tudo certo também. Sentimo-nos mais confortáveis com a versão de 37,5mm no caso do modelo verde e com a versão de 31,5mm na versão em aço. Mas todas resultam bem no pulso.
Por fim, temos a mensagem. Sabemos que o tempo passa todos os dias (e há quem diga que, quanto mais diversas forem as experiências ao longo do tempo, mais longa nos parece a vida), mas é possível, por vezes, seguir em frente na sua passagem com leveza, alguma frescura e significado. E é aqui que entram estes novos relógios: um lembrete de que a curiosidade constante e o entusiasmo são fundamentais para um vida sempre jovem.
«Este relógio homenageia aqueles que seguem em frente, não porque já chegaram, mas porque ainda acreditam na luz que os espera», nas palavras de Ando.
As pré-vendas para esta edição especial estarão abertas até ao dia 20 de junho. Visite o site oficial da Cauny para mais informações.
Algumas caraterísticas técnicas:
Cauny
Cauny x Tadao Ando
Ano de lançamento | 2025
Referências | CTA002 (versão verde 37,5 mm); CTA001 (versão verde 31,5 mm); CTA004 (versão em aço 37,5 mm); CTA003 (versão em aço 31,5 mm).
Movimento | Quartzo Ronda 751 e 762.
Funções | Horas e minutos.
Caixas Ø 31,5 mm e 37,5 mm | Aço escovado ou aço com revestimento verde. Vidro de safira com tratamento antirreflexos no interior. Estanque até 3ATM.
Mostrador | Verde com ponteiros brancos ou prateado com ponteiros prateados
Correia | Pele italiana em verde ou preto.
PVP anunciado no site | 198 €
