O charme discreto do Millesime Chronograph da Raymond Weil

A linha Millesime foi um sucesso instantâneo para a Raymond Weil, mas a versão cronográfica é uma excelente surpresa que consegue ir ainda mais além. Aqui fica o relato de um mês e meio com o Millesime Automatic Tri-Compax Chronograph Anthracite no pulso.

A Raymond Weil está quase a celebrar meio século de idade — cumpre 50 anos em 2026. Em 2023, lançou a sua mais marcante linha dos últimos tempos… senão mesmo do presente milénio: a linha Millesime, carregada de deliciosos detalhes vintage e com um tão notável equilíbrio de proporções que não deixou ninguém indiferente. E não deixou indiferente o júri do Grand Prix d’Horlogerie de Genève, que premiou o modelo inaugural (o MIllesime Small Seconds) com o galardão da categoria Challenge do relógio de preço acessível. Entretanto, a linha cresceu (atualmente há um total de 45 referências) com a adição de novas variantes, como a versão Millesime Central Seconds de segundos centrais, o Millesime Moon Phase com um sorridente disco de fases da lua e o Millesime Chronograph de função mais desportiva.

O Raymond Weil Millesime Automatic Tri-Compax Chronograph de mostrador antracite na Catedral do Ténis | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

E é sobre o Millesime Chronograph que vou escrever, após ter frequentemente andado com ele no pulso ao longo das últimas seis semanas. Era o test drive que se impunha, na sequência do Encontro Espiral do Tempo x Raymond Weil dedicado ao Millesime que organizámos no Palácio do Grilo, em outubro do ano passado. Mais cedo nesse dia, fizemos uma longa entrevista a Elie Bernheim (o CEO da marca) e nessa altura experimentei o Millesime Chronograph Largo Winch em edição limitada, que usei emprestado durante o evento. Se já apreciava o conceito da linha Millesime, fiquei logo seduzido pelo cronógrafo… o que não é para admirar, já que sou um chrono guy impenitente. Comecei logo a pensar em adquirir um, imaginando-me em Wimbledon com o Millesime Chronograph Largo Winch de submostradores verdes a condizer com os courts relvados do All England Club! Mal sabia eu que, quase um ano depois, estaria em Wimbledon com outra variante do relógio.

Tempo de Millésime no evento do Palácio do Grilo | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo
Tempo de Millesime com um Largo Winch na companhia do Chronograph Midnight Blue de Elie Bernheim e do Moon Phase de José Maria Ramos Amatriain | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Mas a minha admiração pela estética do Millesime começou antes. Aliás, começou no momento em que tomei conhecimento do lançamento da nova linha — em meados de 2023. Pensei logo que o Millesime era o relógio de que a Raymond Weil precisava naquela fase da sua história, para seduzir um público mais sensível ao charme rétro e atento a uma faixa de preço mais acessível. Tudo parecia perfeito: a arquitetura da caixa, os ponteiros e sobretudo o mostrador seccionado, dito sector dial, com linhas crosshair ao centro.

Óscar da relojoaria

Sem grande surpresa, o Millesime Automatic Small Seconds foi selecionado como finalista da categoria Challenge do Grand Prix d’Horlogerie de Genève e lembro-me de um episódio significativo ocorrido na manhã da cerimónia: estava a visitar a MAD House da MB&F com os fundadores das micromarcas Studio Underd0g e Brew (que são meus amigos, Richard Benc e Jonathan Ferrer) e, à conversa com Max Busser (que tinha ganho o Grand Prix na edição anterior e que, por isso, era membro honorário do júri desse ano) sobre quem ganharia a categoria Challenge, ele sublinhou então a sua preferência pelo Millesime Small Seconds em detrimento de outros modelos previamente considerados mais favoritos.

O Millésime Small Seconds na cerimónia do Grand Prix d'Horlogerie de Genève em que foi galardoado | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo
O Millesime Small Seconds na cerimónia do Grand Prix d’Horlogerie de Genève em que foi galardoado | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Coincidência ou não, nessa noite fiquei sentado ao lado de Elie Bernheim na cerimónia do Grand Prix d’Horlogerie de Genève. Conheço Elie desde a sua juventude porque, sendo jornalista de relógios há praticamente três décadas, acompanhei bem a história da Raymond Weil com o seu avô Raymond Weil e a passagem de testemunho ao pai, Olivier Bernheim, que tantas vezes entrevistei quando era o CEO, tal como já tinha entrevistado Elie em ocasiões anteriores. Na brincadeira, disse-lhe: «Elie, devo dizer-te que normalmente quem se senta ao meu lado ganha um prémio!». Disse-o mesmo na brincadeira, mas também baseado no que tinha sucedido em anos anteriores. O certo é que a Raymond Weil ganhou mesmo o troféu da categoria Challenge (preço até 3.000 francos suíços) e Elie Bernheim, representante máximo da terceira geração da empresa familiar, subiu ao palco para o receber, fazendo um discurso notável.

O Encontro Espiral do Tempo x Raymond Weil dedicado ao Millesime no Palácio do Grilo | Foto: José Zenha

Quase um ano depois, a Espiral do Tempo organizou o tal evento especificamente dedicado ao Millesime. Achámos que a nova linha era tão apelativa que devia ser devidamente apresentada aos aficionados portugueses e a Raymond Weil concordou. E acabou por ser, talvez!, o melhor dos nossos eventos até ao momento — pelo enquadramento (o belo Palácio do Grilo), pela adesão da marca (não só esteve presente o CEO, mas também o diretor José Maria Ramos Amatriain), pelo apoio da distribuidora da marca em Portugal (a Watchers) e pela forte presença de amigos/aficionados. Tirei na altura várias fotografias do Millesime Automatic Chronograph Largo Winch que usei emprestado nesse dia e manifestei a Elie e José Maria o meu interesse em adquirir um, indagando também — off the record! — sobre as próximas variantes a serem lançadas para poder fazer a melhor escolha possível. A outra versão disponível na altura, que foi a primeira versão Millesime Automatic Tri-Compax Chronograph a ser lançada, era uma de mostrador azul.

A nova combinação do Millésime Chronograph com caixa plaqué ouro rosa e mostrador 'reverse panda' | Foto: Raymond Weil
A combinação do Millésime Chronograph com caixa plaqué ouro rosa e mostrador preto ‘reverse panda’ | Foto: Raymond Weil

Infelizmente, porque se tratava de uma edição limitada a 300 exemplares e já estavam as encomendas feitas, já não foi possível conseguir um Largo Winch. Entretanto, no Watches and Wonders de abril deste ano, a Raymond Weil apresentou novas versões de cronógrafos que se juntaram ao de mostrador Midnight Blue inicial e ao Largo Winch: uma de mostrador preto ‘reverse panda’ com caixa em aço plaqué ouro rosa, outra de mostrador cinzento com submostradores brancos e ponteiros/aplicações dourados. E acabou por ser essa a que escolhi, antecipando-me a outras que entretanto surgirão e de que seguramente vou gostar, e em detrimento dos modelos Millesime mais populares, como os Millesime Small Seconds e os Millesime Central Seconds. Já agora: há um novo Millesime Small Seconds de mostrador em tom prata envelhecida, que vi em preview no Watches and Wonders e que sairá oficialmente em setembro, que é simplesmente fabuloso. Mas, lá está, sou um chrono guy

Classe a um preço acessível: o mais aclamado dos novos Millésime Small Seconds da Raymond Weil | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo
Classe a um preço acessível: o mais aclamado dos novos Millesime Small Seconds da Raymond Weil sai em setembro | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Os cronógrafos sempre me fascinaram e habituei-me tanto a eles que, quando olho para um relógio ‘simples’ no meu pulso que não tenha o habitual mostrador com totalizadores, fico com a sensação de que falta lá alguma coisa, sinto uma espécie de vazio! A minha configuração cronográfica preferida é aquela clássica dos tempos dourados da Heuer (pré-TAG Heuer), com submostradores às 3 e 9h complementados por janela da data às 3h. Uma configuração que hoje em dia se designa por bicompax devido aos tais dois submostradores, embora a nomenclatura se tenha generalizado de modo errado no início deste milénio (e admito culpas na adoção e propagação da nomenclatura) porque se trata de uma designação histórica da Universal Genève que tem a ver com o número de funções nos relógios da marca e não propriamente com o número de submostradores. Dito isto, a moda pegou e o Millesime Chronograph é apresentado como sendo tricompax devido aos seus três submostradores explanados horizontalmente.

Relógio Millesime Chronograph da Raymond Weil com bracelete em aço
Pormenor do mostrador e a configuração com a bracelete de aço | Fotos: Raymond Weil

A disposição dos submostradores num cronógrafo é muito importante e fundamental para o primeiro impacto visual. A clássica configuração ‘horizontal’ segue na linha de cronógrafos famosos como o Daytona da Rolex ou o Chronomaster El Primeiro da Zenith, ao passo que o lay-out ‘vertical’ foi disseminado a partir do momento em que o calibre automático Valjoux 7750 foi lançado no mercado em 1973 — para se tornar no movimento cronográfico mais utilizado na história da relojoaria. A sua configuração ‘vertical’ tem algumas condicionantes, como a ‘convivência’ do nome da marca com a janela da data (ou janela dupla data/dia da semana) às 3h. E se o nome da marca é extenso, torna-se muito complicado arrumar o grafismo. A disposição horizontal facilita isso e foi essa a opção da Raymond Weil, assente na opção pelo Calibre RW5030 de 62 horas de reserva de carga que é baseado num movimento automático Sellita (o SW510b). Sem janela para a data; os puristas agradecem.

O Millesime Chronograph Anthracite com a correia original de couro em tons mel | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Mas há muito mais para dizer sobre o mostrador, em especial na versão que escolhi. A começar pela cor.

Entre cinza e antracite

O cinzento não é uma cor habitual e há já algum tempo que andava à procura de um relógio com essa tonalidade, para complementar os que já tenho. É um tom neutro e que funciona bem com quase qualquer cor de correia, como tenho tido a oportunidade de constatar nestes últimos tempos. Para mais, o mostrador revela duas tonalidades que se distinguem suavemente entre o disco central cinza, que até tem um belo ligeiro acabamento vertical (Deus está nos detalhes!), e o anel antracite que o circunda. Os totalizadores contrastantes em branco opalino são acompanhados por um anel na periferia também branco e que acaba por ser mais importante do que se pensa para a estética do conjunto, dando-lhe maior dinamismo do que sucede, por exemplo, na versão de mostrador Midnight Blue.

O Millesime Chronograph Anthracite em Madrid e à beira da piscina, com correias de cor diferente | Fotos: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Por outro lado, e não sendo eu um grande adepto de caixas em ouro ou douradas, devo confessar que a utilização do dourado acobreado nos ponteiros principais e nos índices das horas lhe dá um charme incrível, acentuando a aura vintage que a linha Millesime já tem nos mostradores (discreta cruz crosshair ao centro, sector dial reforçado pelas duas tonalidades) e que na versão cronográfica é sublinhada pelo grafismo suplementar nos submostradores e na escala taquimétrica na orla. E se as indicações nesse anel branco exterior são exclusivamente a negro, os algarismos dos submostradores são executados num tom vermelho-velho ou bordeaux — outra nota inesperada e que contribuiu para a minha escolha de correia.

A correia bordeaux escolhida juntamente com as outras variantes disponíveis e com bracelete de aço em Wimbledon | Fotos: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Passo a explicar: esta referência específica do Millesime Chronograph é comercializada com uma correia de pele castanha clara (diria mais que se trata de um tom ‘mel’) ou com a bracelete metálica de cinco elos concebida especificamente para a linha Millesime… mas optei por uma solução alternativa.

Correias e braceletes

Escolhi a versão com correia de pele, por ser um pouco mais barata, mas pedi que me trocassem a correia de origem em tom mel por outra bordeaux presente na coleção e que equipa os modelos Millesime Central Seconds de mostrador bordeaux com caixa de diâmetro de 39,5mm idêntico ao do Millesime Chronograph — ou seja, com a mesma largura entre asas de 20mm. Para combinar precisamente com a cor dos algarismos do submostrador e também por ser um tom diferente, até porque já tenho outras correias de tom mel que poderia usar. Já agora: as correias de couro da linha Millésime são confecionadas pela excelente firma austríaca Hirsch, fornecedora de tantas marcas relojoeiras de prestígio, e têm dois discretos pespontos laterais tipo ´mosca’ para sublinhar o espírito rétro do conjunto.

O Millesime Chronograph Anthracite na Foz do Douro com uma bracelete milanaise e no carro com uma correia cinzenta | Fotos. Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Tomei também a decisão de comprar posteriormente a bracelete metálica, que é naturalmente mais cara do que a correia de pele — sendo de fabrico mais complexo, com múltiplos componentes, acabamento alternadamente polido e escovado, construção à base de cinco elos e fecho de lâmina dupla com botões de segurança. Uma excelente bracelete e que durará para sempre, embora eu tendencialmente use mais correias de pele. E é o que tenho feito, alternando ocasionalmente com uma bracelete em malha metálica milanaise. É o meu lado strapaholic, uma condição de que padeço; não consigo deixar de trocar frequentemente de correia ou bracelete e houve uma combinação que me agradou especialmente: fica muitíssimo bem com uma correia azul clara! Mas as possibilidades são quase infinitas, tendo em conta que o mostrador cinzento é ‘neutro’ e faz desta versão do Millesime Chronograph um strap monster!

O Millesime Chronograph de mostrador cinza-antracite é um strap monster: pode ser usado com qualquer cor de correia | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Obviamente, há que falar também da caixa — que é fundamental para a estética do Millesime, sendo também de inspiração declaradamente rétro; diria mesmo que é mid century, inspirada nas décadas de 50/60. Tem uma construção que faz com que pareça mais fina e elegante do que a espessura real, que no caso do Millesime Chronograph é de 12,9mm, volume natural para um cronógrafo automático. Essa sensação de delgadez é proporcionada pelo vidro glassbox e por um fundo de caixa de diâmetro inferior aos 39,5mm do topo. Trata-se de um relógio que assenta muito bem no meu pulso, que não é grande; mas arrisco-me a dizer que assentará igualmente bem em pulsos maiores e mais pequenos. A caixa é complementada por uma coroa de razoáveis dimensões que facilitam o seu manuseamento e botões de cronógrafo tipo ‘cogumelo’. As asas encurvadas ajudam ao conforto de adaptação ao pulso.

Por Wimbledon, alternando a bracelete metálica com uma branca para seguir a regra do all-white exigida no equipamento dos jogadores! | Fotos: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Como referido, ao longo das últimas semanas tenho usado com muita frequência o Millesime Automatic Tri-Compax Chronograph Anthracite — será mesmo o relógio meu que mais tem tido tempo de pulso desde junho e usei-o em viagens ao Porto, a Madrid, e a Londres quando fiz a cobertura do torneio de Wimbledon, pelo que tirei muitos wristshots por lá nas duas semanas do torneio. E durante a quinzena houve mesmo um momento algo caricato: num encontro de pares de Matt Ebden, o especialista que já ganhou o título de Wimbledon na variante (em 2022) e é atual campeão olímpico, ele viu-me à boca do court numa troca de campo durante a sua primeira ronda de pares mistos e, sendo um grande aficionado de relógios, olhou para o meu pulso… fazendo sinal para eu lhe mostrar melhor que relógio estava a usar. Isto no meio de um tie-break, num momento crucial do encontro! Lá lhe mostrei o Millesime Chronograph, que ele depois teve a oportunidade de ver mais de perto e com tempo.

Alternativas creme e azul para um look diferente do Millesime Chronograph Anthracite | Fotos: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Trata-se mesmo de um relógio… adorável. Talvez seja esse o termo mais adequado. E o meu entusiasmo por ele explica o facto de o ter escolhido, senão nunca integraria o meu acervo pessoal.

Duas notas finais

Os elogios são naturais e nem se trata de uma questão de favorecimento: as qualidades da linha Millesime estão à vista de todos e são unânimes entre a comunidade relojoeira, partilhada entre jornalistas e aficionados. Mas também quero apontar dois aspetos que poderiam ser melhorados: no que diz respeito ao acabamento do movimento, acho que o rotor devia ter uma cor contrastante (um tom metálico mais escuro, ou mesmo dourado) e os parafusos podiam ser azulados; relativamente às correias/braceletes, a Raymond Weil podia usar um sistema de troca rápida — se bem que haja marcas que evitam essa solução por alegadamente ser menos segura e desgastar mais as correias de pele (o manuseamento alarga o buraco do pino da mola) em comparação com a solução tradicional.

A notável arquitetura do Millesime Chronograph faz com que pareça mais fino do que é | Fotos: Raymond Weil

Em suma, e batendo na mesma tecla, o Millesime Chronograph — neste caso, o oficialmente e longamente designado Millesime Automatic Tri-Compax Chronograph Sector Dial Anthracite — é mesmo um relógio adorável. Tem um charme discreto que me encanta… esperando eu que me continue a encantar durante muito mais tempo!


Algumas caraterísticas técnicas:

Raymond Weil
Millesime Automatic Tri-Compax Chronograph Sector Dial Anthracite

Ano de lançamento | 2025
Referência | 7765-ST-60651 (bracelete aço); 7765-STC-60651 (correia pele)

O novo Millesime Chronograph em aço com mostrador antracite e submostradores brancos com algarismos bordeaux | Fotos: Miguel Seabra/Espiral do Tempo
| Foto: Miguel Seabra/ Espiral do Tempo

Movimento | Mecânico de corda automática RW5030 (base Sellita SW510b); frequência de 28.800 alt/h (4 Hz); 62 horas de reserva de carga; 27 rubis; massa oscilante personalizada com o W de Raymond Weil
Funções | Horas, minutos, pequenos segundos às 9h; cronógrafo com ponteiro central dos segundos; totalizador de 30 minutos às 3h; totalizador de 12 horas às 6h
Caixa Ø 39,5 mm | Aço inoxidável; espessura de 12,9mm; vidro de safira de tipologia glassbox com tratamento antirreflexos; fundo transparente em vidro de safira; estanque até 50 metros; coroa canelada com monograma RW gravado; ponteiros do cronógrafo do tipo cogumelo
Mostrador | tipo ‘reverse panda’ de fundo cinza e antracite com submostradores branco opalino; índices plaqué ouro rosa com tratamento luminescente Super-LumiNova; ponteiros principais plaqué ouro rosa com tratamento luminescente Super-LumiNova
Bracelete | em aço de cinco elos com fecho de lâmina dupla e botões de segurança ou correia de pele em tom mel com fivela tradicional em aço
Preço | 3.850 € (bracelete em aço); 3.725 € (correia de pele)

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