Elie Bernheim e o efeito Millesime na Raymond Weil

É neto do fundador e sucedeu ao pai na direção da marca suíça que tem o nome do avô. Elie Bernheim esteve em Portugal e concedeu-nos uma longa entrevista em que destaca o modo como a nova linha Millesime transportou a Raymond Weil para uma nova dimensão.

Elie Bernheim nasceu em dois berços — um relojoeiro, outro musical. O avô materno, o senhor Raymond Weil, fundou a companhia do mesmo nome em 1976. O pai, Olivier Bernheim, foi CEO da empresa durante duas décadas. A mãe, Diana, é uma pianista de renome e a importância da música no seio da família levou a que muitas das linhas do catálogo da marca fossem mesmo batizadas com nomes de famosas óperas. Elie Bernheim formou-se em hotelaria e chegou a dirigir um restaurante da família. Toca piano e violoncelo. É também escritor e publicou o seu romance Mesa Para Três em Nova Iorque há quatro anos. Mas foi na condição de CEO da Raymond Weil que o entrevistámos em Lisboa, por ocasião da apresentação da coleção Millesime no evento da Espiral do Tempo que teve lugar no Palácio do Grilo, no Beato.

O evento Espiral do Tempo x Raymond Weil de apresentação da coleção Millésime | Foto: José Zenha
O evento Espiral do Tempo x Raymond Weil dedicado à coleção Millesime | Foto: José Zenha

Estamos a aproximar-nos rapidamente de um aniversário muito importante para a Raymond Weil, uma vez que faltam menos de dois anos para as Bodas de Ouro, em 2026. Tendo nascido na relojoaria, como tem visto a evolução da marca ao longo do tempo?

Daqui a 16 meses estaremos a comemorar os 50 anos da nossa empresa familiar independente. Será um importante marco que iremos celebrar nessa altura, sabendo que ainda somos independentes e uma empresa familiar. Obviamente, estou muito orgulhoso disso. Sendo a terceira geração à frente da empresa há já mais de 10 anos, devo dizer que sinto a pressão da responsabilidade todas as manhãs, mas ao mesmo tempo sinto-me abençoado e orgulhoso de estar nessa posição de trabalhar com tantas pessoas apaixonadas pelo que fazem, manter o ADN da marca e fazê-la avançar com a ajuda da família. O José Maria, aqui presente, é meu cunhado e também trabalha na Raymond Weil. Agora tenho igualmente os meus primos a trabalhar comigo, pelo que é realmente um negócio de família. A pressão de gerir a empresa é também uma motivação diária para mim, faz-me pensar melhor no que fazer para desenvolver relógios cada vez mais requintados e elegantes. Costumávamos estar numa determinada faixa de preço; lenta mas seguramente vamos subindo, embora sem saltar para uma faixa de preços totalmente diferente, conseguindo manter o posicionamento da nossa marca em todos os mercados.

Novidades Millésime apresentadas este ano na Watches and Wonders | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo
Novidades Millesime apresentadas este ano na Watches & Wonders | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

A história por trás do Millesime

O Millesime preenche muitos dos requisitos que os conhecedores apreciam a um preço muito acessível e que faz a diferença, numa era em que há tantos relógios inspirados nos códigos estéticos vintage. Como é que surgiu a ideia de criar a nova linha?

Tudo começou por alturas do confinamento e a necessidade de abrir novos mercados. Então elaborei com a minha equipa de pesquisa e desenvolvimento, com os meus designers, um resumo muito básico de novo produto com algumas palavras-chave: vintage, visual rétro, glassbox e sector dial, porque gosto muito de mostradores desse tipo. E acabou por ser primeira coleção que eu verdadeiramente lancei, porque a linha Freelancer foi lançada em 2007, quando o meu pai ainda estava à frente da empresa, o mesmo sucedendo com as linhas Toccata, Tango e Noemia, lançadas sob a sua vigência. O Millesime foi o meu primeiro desenvolvimento de novo produto a partir do zero e tudo começou a partir de algumas palavras-chave num papel que eu enviei para a minha equipa; a partir disso, houve outros ingredientes que foram adicionados e a linha tornou-se uma realidade. Foi assim que começou a história do Millesime. Lançámos a coleção no ano passado, alguns meses antes do Grand Prix dHorlogerie de Genève. Foi a primeira vez que fomos nomeados e a vitória foi completamente inesperada. Obviamente, ficámos muito orgulhosos. Também pelo facto de o prémio ter vindo dos nossos pares, de pessoas da indústria.

Elie Bernheim, CEO da Raymond Weil desde 2014 | Foto. José Zenha
Neto do fundador, Elie Bernheim é CEO da Raymond Weil desde 2014 | Foto: José Zenha

Na manhã do dia do Grand Prix d’ Horlogerie de 2023 estivemos com o Max Busser e, à conversa sobre a categoria Challenge, ele afirmou que tinha ficado muito bem impressionado com o Millesime nas sessões do júri. À noite surgiu a recompensa, com a vitória…

Foi inesperado ganharmos, mas o que não esperávamos tanto foi todo o buzz que se seguiu, o impacto que teve. Fiquei realmente surpreso, positivamente. Ganhámos o prémio Challenge, para relógios abaixo de 2.000 francos suíços — uma categoria de relógios de ‘primeiro preço’, o que significa que, para uma grande comunidade de entusiastas ou aficionados, é um preço acessível que eles podem pagar. Naquela mesma noite não fazem ideia de quantas peças foram compradas no nosso website ou pré-encomendadas pelos nossos distribuidores. Foi incrível. E foi a base ideal para um bom lançamento da linha Millesime, uma nova era para a marca. Vivemos um alinhamento de estrelas muito bom: pouco antes tínhamos lançado a edição especial dedicada a Basquiat, tivemos o anúncio de que participaríamos pela primeira vez na Watches & Wonders, ganhámos o GPHG na nossa categoria com o Millesime Small Seconds. Foi uma sequência muito positiva que foi muito bem recebida pelos diferentes mercados. E este ano estreámo-nos na Watches & Wonders com uma gama completa do Millesime para apresentar à imprensa e aos clientes.

O Millesime Small Seconds na cerimónia do Grand Prix d'Horlogerie de Genève em que foi galardoado | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo
O Millesime Small Seconds na cerimónia do Grand Prix d’Horlogerie de Genève em que foi galardoado | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

A presença na Watches & Wonders representa um grande investimento financeiro. Tendo isso em conta, algumas marcas de Genebra, e a Raymond Weil é de Genebra, optam por apresentar as novidades aos clientes e jornalistas na sua própria sede.

É muito, muito, muito caro marcar presença na Watches & Wonders. É muito caro, mas é muito diferente de Baselworld, na medida em que é um evento mais bem equilibrado em termos de custo entre as marcas maiores e as marcas menores. Ficamos muito satisfeitos por participar pela primeira vez, tivemos uma feira muito boa e a confirmação de que a coleção Millesime foi bem recebida pelos media e por toda a gente. A título de exemplo, abrimos uns 45 novos pontos de venda só no Japão. Em França, abrimos nas Galleries Lafayette, no Printemps e noutras grandes lojas independentes. Isso deixa-me muito feliz e muito confiante neste período mais complicado para a indústria. Os mercados onde estávamos menos representados estão-se a abrir. Por dois motivos: primeiro, pelo produto, a nova linha Millesime; depois, pelo fato de termos mantido a mesma estratégia de preço. Mantemos uma certa consistência e coerência na nossa estratégia de preços; isso faz com que a nossa oferta seja acessível e bem-sucedida.

Tempo de Millésime no evento do Palácio do Grilo | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo
Tempo de Millesime no evento do Palácio do Grilo | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

Millésime é uma palavra específica que em francês significa vintage, retro. Como surgiu a escolha do nome e quais foram os passos tomados no desenvolvimento da coleção?

Os nomes são importantes e podem evocar um sentimento de luxo e exclusividade. Em francês, millésime significa vintage mas também um momento-chave ou algo muito especial na vida que vale a pena celebrar, tal como um bom vinho ou champanhe. O mesmo significado pode dar-se a um relógio, que pode simbolizar uma ocasião especial ou uma celebração especial. E um dos nossos principais desenvolvimentos foi essa inspiração vintage, new vintage ou neo-rétro que procurávamos também em termos de tamanhos; usamos diâmetros mais pequenos que costumava ser norma há 30, 40 anos. A coleção foi lançada com os primeiros relógios em 39 mm de diâmetro para os modelos com três ponteiros ao centro e com pequenos segundos. Na Watches & Wonders apresentamos um novo millesime com fases da lua, mas não necessariamente uma disposição básica da lua — optámos por um disco de fases da lua feliz e sorridente. Na conjuntura atual é bom ter algo positivo, e quando se olha para as fases da lua e vemos um rosto da lua sorridente e positivo, é como um piscar de olhos que nos anima. E apresentámos a versão cronógrafo, também com 39 mm de diâmetro, que acho que foi muito bem conseguida. Depois surgiu a versão de 35 mm. Todas elas com o sector dial em destaque. Fomos muito rigorosos em termos de ADN, de consistência e de coerência.

A linha Millésime em destaque no evento Espiral do Tempo x Raymond Weil
A linha Millesime em grande destaque no evento Espiral do Tempo x Raymond Weil | Foto: José Zenha

A arquitetura específica da caixa faz com que o millesime pareça especialmente elegante…

Se olharmos atentamente para o mostrador, ele é ligeiramente encurvado na periferia, tal como os ponteiros o são. O modo como idealizámos a caixa, com um fundo de diâmetro inferior ao mostrador e um vidro do tipo glassbox, faz com que o relógio não pareça tão grande no pulso, que aparente ser mais fino do que é. Para além disso, temos um tipo de acabamento duplo, escovado e polido, na superfície da caixa. Temos uma massa oscilante personalizada com o W. As correias também têm esse W. Tudo pequenos detalhes que fazem uma grande diferença.

No pulso de Elie Bernheim: o Millésime Chronograph de mostrador azul reverse panda | Foto: José Zenha
No pulso de Elie Bernheim: o Millesime Chronograph de mostrador ‘reverse panda’ | Foto: José Zenha

Tem um favorito pessoal, entre os vários modelos da linha Millesime já lançados?

Sim. Vou mudando de opinião, mas como estamos a lançar a versão com cronógrafo, acho que o meu modelo preferido passou a ser este que tenho no pulso — de mostrador panda invertido com fundo azul e submostradores brancos. Lançamos recentemente a versão de 35 mm, um tamanho médio unissexo que tem tido uma resposta muito boa de todos os mercados. Como o mercado japonês, por exemplo; para eles, a versão de 35 mm tem um tamanho muito bom até para os homens.

O Millésime Chronograph de mostrador azul com submostradores brancos e bracelete de aço | Foto: José Zenha
O Millesime Chronograph tri-compax azul com submostradores brancos e bracelete em aço | Foto: José Zenha

Ao idealizar uma nova família de relógios como a linha millesime, também é necessário pensar nos movimentos que a equipam. Sabe-se que a Raymond Weil tem uma estreita parceria com a Sellita que inclui o desenvolvimento de calibres especiais. Qual foi a estratégia de motorização da coleção Millesime?

Para mim era natural que trabalharíamos com a Sellita. Temos uma relação muito forte com o Miguel Garcia, dono da companhia. Então foi para mim óbvio que a nova coleção teria movimentos Sellita. E para o futuro estamos cada vez mais próximos no desenvolvimento específico de novos produtos. Ele tem o Sébastien Chaulmontet a trabalhar com ele na criação de movimentos, é muito talentoso. E temos trabalhado com ambos para desenvolver calibres exclusivos ou específicos para nós. Para o 50.º aniversário da marca teremos algo de especial para mostrar. Para a linha Millesime, e para manter a acessibilidade em termos de preço, obviamente que os calibres teriam de vir da Sellita.

Elie Bernheim representa a terceira geração da família fundadora da Raymond Weil | Fotos: José Zenha
Elie Bernheim representa a terceira geração da família fundadora da Raymond Weil | Fotos: José Zenha

Fornecedores de qualidade são sempre muito importantes. Como a Sellita nos movimentos. E depois há os mostradores setoriais, que abrem a possibilidade de fazer tantas variações.

Sim, com cores diferentes. As pessoas verão. Se chegámos aqui, e isso foi algo que também mencionei no meu discurso quando recebi o prémio no GPHG — e estamos em muito boa forma, financeiramente saudáveis — é também porque podemos contar com os nossos fornecedores, que nos são muito fiéis e estão sempre ao nosso lado para desenvolver o que precisamos. Somos muito flexíveis e muito reativos na nossa maneira de gerir os diferentes desafios que se nos apresentam, também graças aos fornecedores que trabalham duramente connosco.

A edição limitada Millesime Chronograph Largo Winch | Fotos: José Zenha
O original cronógrafo Millesime Largo Winch em edição limitada a 300 exemplares | Fotos: José Zenha

Entretanto, foi lançada uma edição especial no âmbito da coleção millesime — o cronógrafo Largo Winch. Como nasceu a ideia de o fazer?

É um relógio especial, dedicado a um personagem de banda desenhada muito conhecido na Europa. O Largo Winch. Para mim, a banda desenhada mais icónica do mundo. Muito popular. O autor, Philippe Francq, desenhou uma imagem exclusiva do herói no fundo do relógio que reforça o facto de sermos uma marca suíça com sede em Genebra: estão lá também as bandeiras da Suíça e da Cidade de Genebra que se vêm quando cruzamos a ponte do Mont-Blanc e um dos barcos Belle Époque que tradicionalmente povoam o Lago de Genebra. A escolha do verde para os totalizadores contrastantes no mostrador tem a ver com um elemento muito presente na banda desenhada: o dólar. O dólar é verde, e verde é a cor do dinheiro. Então utilizamos vários tons verdes. A escala taquimétrica é de um verde mais claro, os submostradores são verdes e um deles tem o logótipo do Largo Winch.

No pulso: o Millésime Chronograph Largo Winch | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo
No pulso: o novo cronógrafo Millesime Largo Winch | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

As correias também são de inspiração vintage. Entretanto, foi introduzida na coleção uma bracelete metálica complementar.

Existem mercados que gostam mais de correias de pele e outros que realmente preferem as braceletes metálicas. Por isso, tomamos a decisão de apresentar ambos os tipos em alternativa para cada modelo — exceto no modelo de 39 mm com revestimento em ouro rosa PVD. Mas para todos os restantes modelos temos as duas opções disponíveis, em bracelete metálica ou em correia de pele.

Millésime: o movimento automático e as fases da lua | Foto: Raymond Weil
Millesime Moon Phase: o movimento automático e as fases da lua em destaque | Foto: Raymond Weil

A linha Millesime já conta com 18 referências, se excluirmos as variações de correias e braceletes. A partir daqui, qual será a sua evolução?

O sucesso do Millesime é entusiasmante, mas também dá que pensar. A linha Freelancer ainda representa mais de 40% da faturação da Raymond Weil, o mais recente Freelancer com caixa de forma está a vender muito bem. E estratégia é assegurar um equilíbrio no catálogo com pelo menos três coleções com força. Acho que três é provavelmente a receita certa para ter um produto variado para públicos-alvo diferentes. No que diz respeito ao Millesime, expandimos a linha com vários tamanhos, complicações e cores. Começámos com cinco referências, agora temos 18 — distribuídas por diâmetros de 39 e 35 mm; dois acabamentos de caixa, em aço ou PVD dourado; e variantes de três ponteiros, dois ponteiros ao centro mais pequenos segundos, três ponteiros ao centro mais fases da lua, e o cronógrafo. A paleta de cores de mostrador também tem vindo a ser alargada: temos o argenté, o preto, o azul meia-noite, o azul denim, o bordeaux e o verde.

O Millesime foi a estrela do encontro Espiral do Tempo x Raymond Weil | Foto: José Zenha
O Millesime foi a estrela do encontro Espiral do Tempo x Raymond Weil | Foto: José Zenha

O Millesime representa uma nova era para a Raymond Weil. Como apresentaria a marca para quem ainda não está tão familiarizado com ela?

É uma empresa com legado familiar. Às vezes, o meu pai visita-me no escritório e fico contente por ter a possibilidade de conversar com ele sobre a marca. Também tenho o meu irmão e é importante podermos confiar abertamente a alguém certas coisas sem medos ou preocupações, porque somos uma empresa independente que não faz parte de um grande grupo com obrigações para os acionistas. Ultrapassar o meio século de vida em 2026 é ter maturidade, um legado. E falando em legado, fico feliz por abrir catálogos da Raymond Weil dos anos 80 ou 90 e pensar que fizemos ótimas coisas na altura, que podemos fazer reedições ou reinterpretações de modelos históricos porque temos um legado com quase 50 anos.

Especialista em relógios de forma: um modelo geométrico da Raymond Weil | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo
Especialista em relógios geométricos: um antigo modelo Tradition da Raymond Weil | Foto: Miguel Seabra/Espiral do Tempo

O mercado português e o futuro

Que pode dizer sobre o mercado português e o longo relacionamento da marca com Portugal?

É um mercado que está no nosso coração por muitas razões. Também porque trabalhamos com o nosso distribuidor, a Watchers, há muitos anos e para nós é como se fizesse parte da família. É um dos nossos primeiros distribuidores importantes — Portugal foi um dos primeiros mercados que o meu avô abriu há 40, 45 anos. Temos tido uma parceria com a família Torres há muito tempo, há mais de três décadas, e agora estamos a trabalhar com a Marta Torres. Estou muito feliz com a colaboração e Portugal é um mercado muito importante para nós; não é grande, mas tem muitos conhecedores e queremos fazer ainda melhores números do que fazemos agora. E acho que com o Millesime isso vai acontecer de certeza. Acho que o Millesime vai ter muito sucesso em Portugal.

A música faz parte do ADN da Raymond Weil e, no caso de Portugal, houve mesmo vários relógios dedicados ao Fado, ao cantor Carlos do Carmo, ao guitarrista Carlos Paredes. Para não falar das edições limitadas dedicadas aos Beatles, AC/DC, David Bowie, Bob Marley, Buddy Holly, Frank Sinatra e tantas outras…

Elie Bernheim promete celebrar com pompa e circunstância as Bodas de Ouro da Raymond Weil em 2026 | Foto: José Zenha
Elie Bernheim promete celebrar com pompa e circunstância as Bodas de Ouro da Raymond Weil em 2026 | Foto: José Zenha

A música continua a fazer parte do ADN da nossa marca. É o nosso território de comunicação. Já se passaram alguns anos desde a última edição limitada associada ao mundo da música, a última que fizemos foi dedicada a Jimi Hendrix. No ano passado achei que era interessante para nós não estarmos somente ligados à música, por isso desenvolvemos a edição dedicada a Jean-Michel Basquiat, que tem mais a ver com arte e cultura, tal como a edição Largo Winch. No próximo ano provavelmente teremos uma nova colaboração no mundo da música. E estamos a planear algo de especial para o 50.º aniversário, em 2026!

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