Se a prenda ideal para quem gosta de relógios pode mesmo ser um relógio, nem sempre é assim tão simples conseguir essa prenda ideal, pelos mais diversos motivos. Nessas alturas, pode dar jeito um plano B ou até um plano C. E há muito por onde escolher. Aqui ficam algumas sugestões.
Os relógios são mais do que simples ferramentas para medir o tempo, todos sabemos. Para os verdadeiros entusiastas, representam estilo, precisão, motivo de conversa, microengenharia, design e até podem ser encarados como um reflexo da personalidade. E, de facto, nesta altura do ano (ou até noutras alturas), é natural que nos ocorra que a prenda ideal para quem gosta muito de relógios talvez seja mesmo um relógio.
Porém, nem sempre é simples conseguir essa prenda ideal, por diversos motivos, pelo que talvez seja melhor ter na manga um plano B. Ou até um plano C. Por isso, se procura presentes ou quer investir em acessórios relacionados com o mundo dos relógios, aqui fica uma lista com sugestões variadas. Para que não lhe falte nada.
Ikepod: Sneakerpod
A Ikepod tem no seu portefólio o Sneakerpod, uma coleção de sneakers que combinam bem com o estilo de quem valoriza a relojoaria e a Ikepod, claro. Estes ténis destacam-se pelo design distintivo contemporâneo com um toque diferenciado, tal como os relógios da marca que está a celebrar o seu 30.º aniversário. Aliás, no âmbito das suas três décadas de vida, a Ikepod lançou o modelo Life 1 X GC, como os Birdland lançados há uns anos, são feitos em Portugal e repletos de pormenores.
O período de pré-reservas esteve aberto durante o mês de setembro, mas pode sempre contactar a marca para perceber se ainda estão disponíveis. Por outro lado, existem séries especiais criadas em parceria com diversos artistas, mas têm um preço mais elevado. Seja como for, tome nota porque os Sneakerpod são sempre uma boa opção para quem gosta realmente de usar complementos fora da caixa. No site da Ikepod tem todas as informações.
Documentário: Keeper of Time
Já falámos bastante sobre o documentário Keeper of Time, realizado por Michael Culyba, mas não nos cansamos de falar porque tem mesmo algo de especial. Tendo como base a cultura relojoeira, trata-se de um filme que explora o mundo dos relógios mecânicos, abordando também noções teóricas e filosóficas de tempo, através de entrevistas a investigadores de referência nas áreas da física teórica, da fisiologia e da filosofia, bem como a nomes incontornáveis da relojoaria como François-Paul Journe, Maximilian Büsser, Nicole Cox, Philippe Dufour ou Roger W. Smith.
São cerca de 90 minutos que nos oferecem uma abordagem diferenciada deste mundo, pelo olhar apaixonado de quem nele entrou há pouco tempo. Dizemos mil vezes «vale a pena». Basta aceder ao site oficial e comprar o acesso através do Vimeo ou alugar. Uma prenda inesperada, certamente.
Jaeger-LeCoultre: as experiências
A Jaeger-LeCoultre tem vindo a consolidar a sua oferta de experiências na manufatura. Isto significa que a marca tem disponíveis diversas opções para quem gostaria de fazer uma visita ao coração da Grande Maison, em Le Sentier, na Suíça, onde existem ainda opções de oficinas de descoberta ligadas à relojoaria e sempre ancoradas num tema específico.
Acreditamos que oferecer a um apaixonado por relógios uma experiência deste calibre a ser realizada em pleno inverno num dos mais icónicos vales da relojoaria pode ser equiparado a oferecer a uma criança uma visita à aldeia do Pai Natal, na Lapónia. Falamos de mundos encantados, sempre. Consulte as ofertas no site da marca.
Museu do Relógio: produtos próprios
O Museu do Relógio disponibiliza vários artigos próprios que têm como base o mundo dos relógios e que resultam de parcerias com fornecedores especiais ou artistas regionais e nacionais. O catálogo inclui também relógios mecânicos a preço acessível, que são idealizados e produzidos anualmente pela própria instituição.
Para a aquisição, não é necessário fazer a deslocação até ao Museu (em Serpa ou na divisão de Évora): basta aceder à loja online e assim garante a receção das suas compras na morada que indicar. Por outro lado, pode sempre optar por dar um salto ao próprio Museu. A tal visita obrigatória. Junta-se assim o útil ao agradável. Além disso, oferecer um passeio até lá também pode ser uma prenda bem interessante. Pense nisso.
Watches and Wonders: Premium Package
O Watches and Wonders 2024 vai decorrer entre os dias 1 e 7 de abril. No entanto, apenas durante o fim de semana de 5 a 7 é que o espaço abre portas ao público em geral, por meio da compra de bilhetes. Mas se, todos os anos, aquele que é o principal evento de lançamento das novidades relojoeiras se reinventa, em 2025 não será diferente. A organização anunciou um Premium Package que permite usufruir de uma experiência verdadeiramente VIP.
Este bilhete garante acesso ao salão durante um dia, parqueamento grátis, prioridade no vestiário e na passagem pela segurança, balcão de credenciação dedicado para recolha de pulseiras de acesso, lounge VIP para café de boas-vindas, almoço, zona de descanso e ponto de encontro para visitas guiadas em grupo, reserva prioritária para apresentações exclusivas de produtos e ainda um presente especial. Se lhe parece que o Premium Package pode ser uma boa prenda, então vale a pena saber mais no site oficial do evento. As pré-vendas encerram a 20 de dezembro.
Livros e livros
Há sempre muitos livros dedicados ao mundo da relojoaria e nós, de vez em quando, falamos deles. Para esta época, voltamos a recomendar o livro Hands of Time: A Watchmaker’s History, da autoria de Rebecca Struthers, disponível em diversas línguas, mas recomendamos também o Millenium Watch Book 2024, dedicado as relógios de viagem. Também têm sido lançados diversos livros ligados a marcas de relógios, como o The Watch Book, Oris and the Watchmaking History of Switzerland, uma edição que faz sentido oferecer a apaixonados da Oris, por exemplo, tendo em conta que a marca está a celebrar 120 anos.
Em 2024, a Rolex lançou também a sua primeira história autorizada com um volume dedicado ao Submariner, e a Greubel Forsey apresenta um livro dedicado ao percurso da marca e da autoria de Michael Clerizo. O título: The Art of Invention. Se pesquisar um pouco mais no nosso site, vai descobrir ainda mais sugestões, nomeadamente o obrigatório A Man & His Watch. Por fim, não queríamos deixar de parte os mais novos. Existem muitas obras que abordam o tempo para crianças. Nós gostamos em especial de algumas: Antes e Depois, de Anne-Margot Ramstein & Matthias Aregui; O Relógio da Minha Avó, de Geraldine McCaughrean (já difícil de encontrar); Com o tempo, de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso; ou One Minute, de Somin Ahn. Boas leituras!
Correias e braceletes
A possibilidade de trocar as braceletes permite variar o estilo dos relógios e, mais do que nunca, opções não faltam, entre pele, borracha, tecido e até metalizadas, gravadas ou pintadas. O giro é que, mesmo em Portugal, já existem diversas marcas que se dedicam a este negócio com uma oferta de elevada qualidade e adequadas aos mais diversos estilos. Por aqui, já falámos na Benfilstraps, na Watch Garage e na Nortespring.
Se optar por este caminho, tenha sempre o cuidado de se certificar de que o tamanho é compatível com o modelo de relógio e que tem as ferramentas adequadas para permitir a troca – se bem que muitas marcas já garantem um sistema de troca fácil. Se vai oferecer, outra hipótese é a personalização à medida ou até um gift card.
Meias a rigor
E lá nos estamos a repetir, mas tem de ser. É impossível não relembrar as meias, ainda para mais quando já falámos de ténis. Meias relojoeiras são sempre uma solução engraçada e económica. Já lá vai o tempo em que receber meias no Natal soava a poucos sorrisos, porque meias dão mesmo jeito e, para alguns, até são aquela oportunidade para soltar aquele seu lado mais irreverente. Bruno Candeias falou do assunto há uns tempos, a loja Watch Rats tem diversas opções e o Museu do Relógio (que mencionámos mais acima) tem na sua coleção meias desenhadas e fabricadas em Portugal, numa parceria com a marca Rodilha.
Estojos para relógios
Para quem usa relógios com frequência ou tem mais do que um relógio, um estojo de transporte é uma daquelas prendas que faz todo o sentido. Há estojos individuais, estojos para mais do que um relógio, estojos em forma de rolo, caixas com fechos zipper etc. etc. Soluções não faltam. O difícil é descobrir a mais prática, tendo em conta a variedade de oferta.
Porém, se está a considerar um presente como este, diríamos que poderá fazer a diferença com opções originais e de qualidade. Neste caso, vamos mesmo destacar a portuguesa Watch Garage (outra vez), pela qualidade, pelas cores, pela originalidade. Depois, entre outras marcas, existe a Kross Studio que tem divertidas coleções, incluindo edições especiais com o selo DC Comics, decoradas com o seu super-herói favorito. Entre eles, Batman, Flash, Wonder Women e Superman. Divirta-se a escolher.
Montblanc: Gift Set Happy Holidays 2024
Não é só para quem gosta de relógios, mas também para quem gosta de detalhes. Limitado a 100 exemplares, o Gift Set Happy Holidays 2024 da Montblanc é uma original caixa em forma de montanha, inspirada no pico Mont Blanc e na paisagem nevada dos Alpes. Nesta montanha, saltam à vista bonitas ilustrações evocativas do ambiente de inverno, criando um efeito que faz lembrar tinta sobre papel.
Depois, as surpresas: no interior encontram-se diversas peças de estacionário, todas elas animadas pelo logo da marca, por tons quentes e decorações inspiradas na floresta. Não há relógios nem canetas neste gift set, mas há conjuntos de folhas ideais para organizar ideias e fazer listas ou até um esboço da carta ao Pai Natal. E, aí sim, porque não pedir um relógio?
Nota especial: Isotope x Espiral do Tempo
Se depois de tantas sugestões, a ideia de oferecer um relógio não lhe sai da cabeça, então talvez esteja naquele momento de ponderar oferecer um Isotope x Espiral Old Radium ‘Black Ink Bronze’, uma edição limitada cheia de estilo e repleta de significado. Com caixa em bronze, mostrador preto e correia em pele, é um relógio que serve para todos os tempos e que é tão atual hoje, como o será amanhã.
Diz quem sabe (quem o usou durante uma semana, portanto) que, depois de o experimentar, foi difícil tirá-lo do pulso: «Quando o relógio me chegou às mãos, estranhei de imediato. Não estou habituado a caixas de bronze, e muito menos a mostradores pretos. Precisei de algum tempo para processar estas diferenças do habitual, mas ao fim de alguns dias compreendi que este é um relógio que ‘primeiro se estranha e depois se entranha’. (…) Ao fim de uma semana, habituei-me de tal modo a este relógio que me custou devolvê-lo!». Mais palavras para quê? Ainda há exemplares disponíveis. Basta visitar o site da Isotope.
